A Morte

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Acordei com um cheiro maravilhoso vindo da cozinha "Segunda-feira! Dia dos bolos!" saltei da cama, calcei as pantufas e desci as escadas a correr, quase cai. Entrei na cozinha olhei em volta, a minha mãe ao forno, o meu pai a ler o jornal na mesa e ao lado Cloe dormia no berço como um anjo.

-Já acordaste?- Pergunto-me o meu pai- Quem quer bolos?!

-EU!EU!-Gritei

-Yuri vais acordar a tua irmã!- Ralho a mãe

-Desculpa- Disse baixando a cabeça

-Não a culpa fio minha-Disse o pai

Ela fez um lindo sorriso

-Vá vai já sentar-te na mesa- Disse a mãe fazendo-me uma festa na cabeça e dando um beijo na bochecha ao pai

Demos-lhe um grande sorriso e sentei-me, "Quero que isto nunca acabe, nunca, nunca mais..."

A minha visão fico turva...

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Acordei num salto, contorci-me toda, doía-me o peito, ainda estava na gaiola presa, uma lagrima correu por toda a minha cara, limpei a rápido não queria mostrar que estava fraca, cada vez que tentava invocar a minha foice recebia um choque por toda a minha espinha, fiz isso tantas vezes que acabei por desistir... Acho que passaram dois dias e eles ainda não chegaram, não consegui voltar a falar com o Mikiu.

Encolhi-me no chão da cela ainda amarrada estava a sentir-me pesada, aquele lindo sonho por que teve de acabar...

De repente ouvi um estrondo vindo de lá de sima levantei a cabeça e em seguida a porta estoiro

-YURI!

-Daniel?

Ele aproximou-se da gaiola e olho-me bem fundo nos meus olhos, permaneci calma sem mudar a minha expressão estava demasiado fraca.

Ele empenho a sua foice e corto a gaiola em duas partes, puxo-me pelo braço para me levantar.

-Sentes-te melhor?

Estava quase a dizer que não, mas assim que sai da gaiola a minha força toda volto

-Deixa-me adivinhar, ferro?-Disse eu

O ferro elimina praticamente todos os nossos poderes pelo menos os mais importantes.

-Obrigada Dan- Fui interrompida

O Daniel abraço-me e encaixou a sua cabeça no meu pescoço.

-Pensei que te ia perder...

Essas palavras cortaram-me a respiração estava tão emocionada que pensei que ia chorar, hesitei um pouco mas fiz uma festa no seu cabelo

-Está tudo bem-Disse-lhe

Ouvi um estrondo vindo de lá de sima

-Daniel o Mikiu?- Perguntei afastando-o um pouco

-Ele esta lá em cima

-Temos de ir ajuda-lo

-Sim vamos...

-Vi do la mia anima essere grati a servire il mio amante Morte (Dou-te a minha alma estando grata por servir a minha dona Morte)- Um circulo com uma estrela preta dentro dele apareceu por baixo dos meus pés fazendo os meus cabelos pretos se levantarem a seguir o meu corpo foi envolvido por aquela luz preta. Quando a luz preta deixou de brilhar estava já vestida com uns calções pretos de cabedal, umas botas pretas, um casaco comprido preto um pouco rasgado nas mangas e também no final do casaco e uma t-shirt preta que era recortada antes do umbigo.- La falce della morte a comparire davanti a me. (Que a foice da morte apareça ante mim.)

A arma que escolhemos Where stories live. Discover now