The monster is in us Part 3

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Abri os olhos e reparei que não estava em casa. Levantei o meu olhar para o que devia estar á minha frente, e vi Morte, encarando-me. Levantei-me do chão gelado.

-Por que me chamas-te? Aconteceu alguma coisa?- Perguntei limpando a minha roupa

Ela olhou-me de cima a baixo- Tu estás horrível

Revirei os olhos com o comentário demasiado direto, é verdade que eu não estou nos meus melhores dias mas não preciso de ninguém a lembrar-me.

-Mas não te chamei só por isso...- Ela fez uma expressão triste- Como tens estado em relação ao Mikiu?

O meu coração apertou, por que toda agente quer me relembrar dele?- Estou bem

-Não queres falar?- Ela perguntou, na sua vós pude pressentir alguma esperança

-Conheces-me bem- Disse fria

-... Como queiras Yuri.- Ela remexeu um dos bolsos de seu manto preto tirando de lá um papel- Quando, tu e a Elaine foram conversar sozinhas... Mikiu falou-me do seu plano para te salvar

-O quê?- A minha vós saiu fraca

-Ele pediu para te dar esta carta que ele escreveu antes dele... se sacrificar- A carta apareceu á minha frente em segundos, hesitei em agarra-la, mas acabei por o fazer

Eu não sabia o que dizer, a morte sabia do seu plano desde o início, senti pequenas pontadas no meu coração.

-...Era só isso?- Perguntei tentando esconder a minha tristeza

-Yuri, tu estás feliz com o Derek?

Um sorriso bobo apareceu no meu rosto- S-Sim... Muito- As minhas bochechas queimaram, olhei para Morte e sorri- Queria perguntar-te... O por quê de não teres tirado a marca de Derek?

Ela mordeu o lábio inferior e suspirou.

-Eu não quero precipitar as coisas, Yuri, eu não sei se posso confiar nele

De alguma maneira aquilo atingiu-me e senti necessidade de o proteger

-Mas do que é que estas a falar? O que eu digo, as minhas certezas não são suficientes?!- Acabei por me exaltar

-Yuri, por favor- Ela tentava não aumentar o tom de vós- Tu não sabes nada sobre ele-

-Eu não preciso saber nada para perceber que estou apaixonada!

-... Estas a cometer um erro!- Ela levantou-se do cadeirão- Tu- Ela apontou para mim- Podes ir- Um buraco apareceu debaixo dos meus pês sugando-me

Acordei impulsando o tronco para sima tinha a minha respiração descompensada e suava frio, olhei em volta e vi-me em casa.

-Aconteceu alguma coisa?- Ouvi perguntar, olhei para o meu lado direito, Derek com a cara toda amaçada por ter acabado de acordar

-Si- Parei de falar, não queria preocupa-lo com os meus problemas, que nem eu sei por que existem.- Não...- Voltei a deitar-me na cama- Foi só um pesadelo- Beijei seus lábios. Ele sorriu sem mostrar os dentes

Levantei-me e passei pelo espelho e não pude deixar de reparar no meu especto, as escamas brancas já atravessavam a minha cara, os meus caninos tinham crescido imenso numa só noite, algo que me incomodava.

Ouvi um barulho vindo do quintal e dirigi-me á janela de Derek que dava para o quintal e vi Crow e Cloe, Crow estava a treinar enquanto Cloe parecia observa-lo atentamente até que Abel chega e a derruba com as patas da frente lambendo-lhe a cara, Crow para o que está a fazer e caminha até ela estendendo-lhe a mão, ela sorri timidamente. Pronto, ok, já chega ainda começo a vomitar um arco-íris com esta fofura toda.

A arma que escolhemos Where stories live. Discover now