Será?

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Carol

Deitei na cama e fiquei olhando para o teto até ouvir a porta ser aberta.

Fui para o lado oposto da cama, deixando espaço para ele deitar.

O quarto estava em silêncio, mas não era aquele silêncio que incomoda, e sim aquele silêncio bom.

Justin deitou ao meu lado, e eu por algum motivo, coloquei minha cabeça em seu peito, e ele me abraçou, um abraço que me fez sentir protegida.

Não sei se era para eu me sentir assim... Até o começo dessa semana a gente se odiava, e aí, de repente, tudo muda. Era para isso acontecer? Eu me sinto tão bem ao seu lado, me sinto protegida, e de algum jeito... Amada.

Flashback on

- Então o que acha de namorarmos de mentira? - ele perguntou e eu ri

- Eu não ouvi isso! - disse rindo

- Isso! Chama a atenção! - ele disse

- Não é mais fácil falar que gosta de mim ao invés de inventar uma mentira esfarrapada dessas? - disse

- Eu não gosto de você! - ele disse - Eu só vou fazer isso por causa da minha popularidade!

- E isso vai dar certo? - perguntei

- Com certeza!

- Desde que você não se apaixone por mim... - disse

- Digo o mesmo para você. - ele respondeu

Flashback off

Acho que eu não consegui cumprir a promessa de não me apaixonar.

Justin

Quando ela colocou a cabeça em meu peito, algo em mim me fez a abraçar.

Não sei o que deu em mim... Será que a minha mãe estava certa? Eu gosto de beijar ela, de a abraçar, e me sinto na obrigação de a protejer. Isso significa que estou apaixonado?

Eu lembro do dia em que fizemos aquele simples trato, prometemos não nos apaixonar, mas, parece que eu não cumpri com a minha parte no acordo.

Comecei a fazer carinho em seu cabelo.

- Obrigada, Justin. - ela disse - Por tudo.

Dei um sorriso, fiz um carinho em sua bochecha e respondi:

- Eu tenho que te agradecer também. - disse.

No SenseOnde histórias criam vida. Descubra agora