CAP.: 10 - DOR E EMOÇÃO

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"São nos nossos momentos de dor que costumamos sentir de forma mais profunda e completa todas as nossas emoções, são nos nossos momentos de dor que conseguimos enxergar a verdade e a realidade como ela realmente é. As emoções são importantes pois é através delas, que podemos amar, ser amados, nos apaixonar e nos entregar de corpo e alma para aqueles que nos ama e nos deseja de verdade. Só que sentir é uma via de mão dupla, pois assim como amar é possível, devemos sempre nos lembrar, que o contrario também é verdade..."

(Kaius Cruz)

(Kaius Cruz)

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*Por Helena


Ah a emoção...

Nunca imaginei que poder sentir pudesse ser assim tão bom. Nunca imaginei que me apaixonar e me entregar a um homem, pudesse ser tão sublime, tão surreal. Cada toque, cada pegada, cada estocada de Luciano me levava ao paraíso. Definitivamente ele era um homem, talvez com uma mente ainda infantil e um pouco ingênua, mas no final das contas, aqui nesta cama de solteiro, ele era um homem. Um homem meu, e que me fazia sua...

Luciano era tudo que eu sonhava em um homem, doce, gentil, honesto, romântico, as vezes bobo, as vezes nem tanto assim.

De uma forma estranha, nós nos ligamos, nós nos completamos. E o brilho nos olhos dele, denunciam a verdade, a mais pura e simples verdade. A de que ele me ama, como nunca amou ou vai amar na vida.

E bom... aqui estou eu... em sua cama. Ele é como um menino inexperiente, mas ele não sabe, do jeito que ele está fazendo, mesmo sem intensão, está dando certo. Estou sentindo muito prazer, muito tesão.

Luciano é um pouco grosseiro, pois no fundo ele está em busca de saciar o próprio prazer... ele não está muito preocupado em me dar prazer. Acho que ele pensa que é só ele gozar, que está bom, então resolvo me manifestar, mesmo morrendo de vontade que ele continue firme com suas investidas.

Passo a mão pelo seu rosto suado e gemendo falo:

- M-meu amor... ahhh... calma... vai com mais calma... tá bom?! Ahhh...

Luciano continua metendo forte, parece um touro no cio, mas ao me escutar, para um pouco seus movimentos de vai e vem, olha nos meus olhos e ofegante, pergunta:

- Que foi meu amor? Tô te machucando? Da doendo muito?! – Meu menino estava afoito, suado e ofegante. O quarto todo, que era muito pequeno para três camas, cheirava ao nosso sexo. Passo as mãos em suas costas e percebo que eu também não estava lhe fazendo muito bem, pois suas costas estavam todas arranhadas.

- Não tá doendo... não mais! Agora está muito bom..., mas é que... desse jeito, nesse ritmo, você vai chegar lá rápido demais! – Eu estava vermelha. Ele que ainda estava em cima de mim, sorri de maneira jocosa, como se fosse um menino sapeca e finalmente fala:

- Fica tranquila meu amor... pois aqui tem fogo para passar a tarde toda!!!! Agora se você não estiver aguentando... eu... eu posso parar!? Você quer que eu pare?! – Ele começa a tentar sair de dentro de mim e quando percebo, sinto um vazio, onde antes estava o membro duro de Luciano e me apresso, puxo ele de volta e sinto seu membro me invadindo de novo.

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