Assassino

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ALEISTER

Desembainhando suas duas espadas atacou rapidamente dois cavaleiros, esquerda e direita. Cortou-lhes centímetros abaixo de seus elmos acertando-lhes os pescoços, o sangue jorrou sujando suas vestes. Ele não deu tempo de reação para que os homens desembainhassem suas espadas.

O cavaleiro da sua frente ataca-o em movimento reto almejando sua cabeça, Aleister apara o ataque cruzando as suas duas espadas. Com a espada esquerda gira a lâmina adversária arremessando a espada do cavaleiro para longe e cortando-lhe a garganta.

Rapidamente virasse para encarar os outros quatro homens que assistiram atônitos seus movimentos rápidos e precisos. Os homens mortos caíram aos seus pés com os olhos revirados.

Aleister guarda uma de suas espadas na bainha e agora com a mão livre segura a moeda que antes subira.

Moscas não perderam tempo e começaram a rondar os corpos ensanguentados.

Três dos quatro cavaleiros recuaram um passo, apenas o comandante se manteve firme.

A moeda na mão do Aleister estava sendo energizada por sua capacidade de energia cinética, que consiste em transferir energia através do fogo a um objeto que ao chocar-se a algo entrará em combustão, dependendo do tempo de energização proporciona uma explosão em grande escala.

Aleister sente uma sensação estranha após matar aqueles homens, ele nunca tinha matado qualquer outra coisa que não fosse monstros. Suas pupilas estavam dilatadas. O sentimento de matar era ruim e bom ao mesmo tempo. Ele não entendia o que estava acontecendo. Tão pouco sabia sobre sua verdadeira origem, sobre a marca que irá carregar até o túmulo.

– Retornem ao Conselho, reportem o ocorrido e depois, só depois, voltem com reforços. - Ordenou o comandante.

– Ma-ma-mas, comandante, ele é muito perigoso, não podemos deixá-lo a sós com esse assassino. - Falou assustado um dos cavaleiros.

– Façam o que mando minha missão agora não é vencê-lo, mas atrasá-lo.

Os dois cavaleiros partiram a toda velocidade a fim de reportar o ocorrido ao conselho.

– Essa luta não se faz necessária, deixe-me ir. - Pediu Aleister.

– Tenho ordens claras para fazer o contrário. - Você agora tem nas costas a morte de três dos meus cavaleiros. - Falou o comandante.

– Vocês que me perseguem, eu só me defendo. - Gritou Aleister.

– Se me disser que não gostou de derramar o sangue destes homens, eu te prometo um julgamento justo. - Falou Jawnssen com cara de nojo.

O comandante fitava Aleister como se ele fosse um monstro.

– Eu... Eu... Argh! - Aleister tentou falar. Ele não compreendia, será mesmo que gostou de derramar sangue inocente?

– Chega de falácias, ou se entrega ou começamos a lutar.

Por alguns instantes, os dois apenas se avaliaram um pouco a distância. O comandante investe no primeiro ataque com as duas mãos na espada fazendo um movimento lateral, defendido rapidamente.
Escutasse o zunir da lâmina no ar, o tilintar das espadas ecoou. Prata contra ferro.

O cavaleiro recua e investe novamente dessa vez mais rápido, quatro movimentos seguidos.
Todos bloqueados com dificuldades.
Logo nos primeiros movimentos Aleister tem compressão que enfrenta um bom adversário.
O comandante desferiu mais outro ataque.
as espadas chocam-se faiscando.

Zennon: A Profecia Dos 5Onde histórias criam vida. Descubra agora