Mais uma...

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Meu coração havia acabado de ser partido, eu não tirava da cabeça a culpa pela morte da Carla e agora estava doente. Tudo parecia estar dando errado, mas Ariel alegrou meu dia...

Não quero ter esperança, não nasci pra isso. Nunca deu certo até hoje é não é agora que vai dar! Mas será que ele é o alguém que vai me compreender? Minha metade... Mesmo se for não "tô" afim de descobrir.
Não acredito que tenho um encontro...

Levantei da cama guardei meu diário e fui escolher uma roupa pra me arrumar. Odiava vestir saia e vestido mas não sei que milagre quis vestir, peguei uma saia e uma regata, estava um dia frio, peguei também um casaco e minhas botas. Tomei um banho, me vesti, passei uma maquiagem apenas pra tirar a cara de preguiça, soltei meu cabelo é já estava pronta.
Desci e fiquei alguns minutos esperando Ariel e nada. Já que ele nao havia chegado, mandei uma mensagem dizendo que o encontraria na praça e saí de casa.
Chegando lá sentei em um dos bancos e fiquei contemplando as flores, os pássaros, as árvores, as crianças e toda a alegria da praça. Depois de quase meia hora olhando as movimentações percebi que ainda estava sozinha. Odiava esperar, levantei e fui dar algumas voltas por ali, era tudo muito lindo mal lembrava a última vez que eu tinha passado por ali. Dei algumas voltas em torno do Lago e das árvores e retornei para o mesmo banco, olhei para um lado, olhei para o outro e nada de Ariel. Fiquei bufando, sentei no banco de novo e comecei a falar sozinha...

- Eu sabia que não seria ele, nem acredito que eu ainda fui capaz de pensar isso, que idiota! Não, idiota é ele que diz que quer me ver e depois me deixa sozinha... arrrrgh que trouxa que eu sou! Por que fui acreditar naquele otário. Tudo papo furado...

Respirei fundo e quero queri em silêncio, meditando um pouco sobre o que havia acontecido. Até que...

- Oi.
- Oi Pedro.
- Estranho você me chamar de Pedro.
- hunrrum...- virei meu rosto.
- Sei que não que conversar comigo, mas é que eu te vi sozinha e pensei que precisasse de companhia.
- Eu não guardo rancores, não tenho coração de pedra como " certas pessoas". - Falei sarcástica.
- Desculpas sei que te magoei bastante.
- Quer saber?! Essa conversa ja deu o que tinha que dar.

Levantei-me, saí e deixei Pedrinho falando sozinho. Minha vontade era de esquecer tudo e ficar com ele, mas não era tão fácil assim...
Saí andando sem rumo e pensando no meu maldito encontro, até que cheguei em casa mega frustrada...

Incertezas da VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora