Incertezas da Vida

E o pior acontece!

Eu: Ariel o que você quer comigo?
Ariel: Precisamos conversar Ella.
Eu: Não precisamos não!
Ariel: Me desculpe não queria ter feito aquilo.
Eu: Mas fez!
Ariel: Me perdoa Ella?
Eu: Não guardo rancor de ninguém.
Ariel: Que ótimo, quando vamos sair agora?
Eu: Não vamos...

Desliguei na cara de Ariel, era o mínimo que eu poderia fazer depois do " bolo " que ele me deu. Depois fui tomar um banho já estava cansada de cheiro de hospital.
Fiquei uns 30 minutos em baixo do chuveiro depois saí e vesti um short curto cintura alta, uma regata folgada e fui dar uma volta pelo bairro.

Passei em uma lanchonete, depois comprei um sorvete e fiquei um tempo na praça. Logo anoiteceu e decidi voltar para casa, nunca tive medo conhecia aquele bairro como a palma da minha mão, mas naquele dia senti algo estranho como se eu estivesse sendo seguida. Olhei para trás mas não vi nada suspeito, voltei a olhar para frente e apressei meus passos, até que na entrada de um beco senti alguém me puxar, tampou minha boca para que eu não podesse gritar e começou a me puxar para o fim do beco. Eu me debatia, tentava me soltar, mas a pessoa que me segurava era muito forte por mais força que eu fizesse para me soltar ele tinha uma forma de me segurar, até que esse alguém me jogou no chão, subiu em sim a de mim, invadiu meu corpo e não pude fazer nada. Ele parecia ter gostado e foi até o fim, me agrediu da forma mais covarde que alguem possa imaginar e não precisou me apontar uma arma pois eu ja está na muito apavorada, ja não tinha mais forças para chamar por socorro e a violência me atingiu por dentro. Depois que ele terminou o serviço, fiquei quieta com o rosto no chão, com medo que ele fizesse algo pior contra mim. Fiquei alguns minutos, vi que ele havia ido embora e levantei procurei minhas roupas vesti, estava em choque, não consegui ir pra casa, voltei para a praça me sentei em um dos bancos e chorei, chorei muito, eu estava desesperada não sabia o que fazer, pensei em ligar para a polícia, mas estava sem celular. Não queria ir pra casa, mas também não tinhas mais minhas amigas, estava com muito medo e sozinha até que...

- Moça... Você está bem?

Levantei minha cabeça devagar e olhei para o rapaz que havia falado comigo.

- Ella? É você?

Era Thales. Quando o reconheci levantei e o abracei chorando...

- Thales por favor me ajuda!
- Ella o que aconteceu com você? Você está toda suja, sua blusa está rasgada...
- Eu fui estuprada! - Disse e chorei mais ainda.
- Meu Deus! Temos que ir em uma delegacia agora. - Me puxou.
- Não! Eu estou com muito medo. Me ajuda Thales.
- Tudo bem vou te levar pra casa.
- Não, pra minha casa não.
- Ok, vamos pra minha. - Me abraçou tentando me confortar, me levou até seu carro e fomos para sua casa.

Chegando lá Gabrielly está no sofá e logo corre pra ajudar quando vê meu estado.

- Ai Meu Deus!!! O que aconteceu gente?
- Gaby a Ella foi estuprada, ela está muito assustada, por favor arruma algumas de suas roupas para ela é leve ela para um banho. Enquanto isso vou avisar a polícia.
- Ta bom, vem Ella.

Tomei um banho e voltei para sala, eu estava mais calma e respondia com medo as perguntas do delegado...

- Isabella você sabe ou desconfia de alguém que possa ter feito isso com você?
- ...
- Isso é importante para nossa investigação. - Ele insistiu.
- Não. Eu não sei.
- Seu delegado, não acha que está bom por hoje? Ela está muito assustada com tudo o que aconteceu. Quem sabe se ela descansar não lembre de alguma coisa.
- Você tem razão rapaz. Amanhã continuaremos.

Ele foi embora, Gaby me arranjou um lugar para dormir e Thales ligou para avisar para minha mãe. Não quiz que ele contasse o que aconteceu, não queria preoculpa-la mais.

Dia seguinte..

Thales me levou pra casa assim que acordei agradeci por tudo e ele foi embora. Meus pais já estavam trabalhando. Então subi para meu quarto, chegando lá peguei meu celular e havia uma mensagem de um número privado...

N. P: Gostou princesinha gostosa?