Aviso Prévio

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Setembro de 1745, estávamos mudando para uma casa mais afastada da cidade para que meus pai pudessem trabalhar em paz e como eles eram escritores silêncio e tranquilidade eram essências, coisas que não haviam na casa em que morávamos.

Ao chegar ao destino, a nova casa parecia ser totalmente abandonada, sua cor era desbotada, no jardim haviam flores mortas e muita sujeira por onde andássemos naquela casa. Tiramos o dia para limpar aquele mausoléu, enquanto nós limpavamos as coisas encontramos diversas coisas como brinquedos e até mesmo jóias legítimas e uma coisa muito peculiar como pó de tijolo espalhado por todas as portas e janelas.

Naquela noite sonhei que estava em frente a casa que iríamos morar no dia seguinte, ao virar-me apareci dentro dela, gritos de dor ecoavam por aquele local, vi vultos correndo pela casa, virei-me novamente e vi uma criança me olhando fixadamente.

-Oi?
-Você não deveria estar aqui.
-Quem é você?
-Sua perdição.

Ao terminar de dizer, aquela criança saltou em minha direção. Acordei, eram 03:15 da madrugada, ignorei e voltei a dormir.

No dia seguinte, arrumamos a mudança e revivemos o jardim, o quarto que eu escolhi, tinha uma porta pequena que dava entrada há um deposito, havia muitas coisas velhas.

Já a noite, percebi ruídos vindos de dentro daquela porta pequena no meu quarto, andei até ela vagarosamente, abri, entrei e averiguei, não encontrei nada que justificasse tais ruidos mas vi um pedaço do piso começando a se soltar, ignorei pois estava com sono, voltei-me a dormir e reparei que o relógio estava marcando 03:15, bateu um forte vento frio vindo da janela, ao olha vida um garoto olhando para mim, com expressão de medo, ele apenas colocou o indicador na frente da boca fazendo gesto de silêncio e proferiu as palavras "Fique quieto" fiquei assustada, comecei a querer gritar, mas ele percebeu e veio me silenciar, ao me tocar, acordei com o despertador marcando 08:00.

Levantei-me fui ao banheiro, passei água no rosto e dirigi-me logo em seguida a cozinha, percebi meus pais estranhos, perguntei a eles se havia algo errado, olharam de forma desesperada, falaram não e sairam, ignorei a forma estranha que eles estavam e fui ao jardim. As flores estavam totalmente secas, como se não houvessem regado elas há anos, fiquei chateada pois gostava daquele jardim, então tirei todas as plantas mortas e plantei novas, mais bonitas que as antigas antes de secarem, fui pegar o regador para rega-las. Ao voltar, as flores estavam secas mas diferente da outra vez, encontrei um bilhete: "Não plante nada aqui", fiquei assustada e corri em direção a casa, antes de entrar na casa olhei pela porta e vi algo negro subindo as escadas e se dirigindo ao meu quarto, entrei rapidamente e fui ao meu quarto, vida a porta do depósito que havia em meu quarto aberta, entrei la, comecei a procurar algo, encontrei uma carta que dizia: " Quer ouvir uma história de de fantasma? Bem, todas as histórias começam com uma casa e uma tragédia. E assim começou a minha.

Nos mudamos para essa casa, era pediatra e como havia espaço, montei meu consultório. Mas meus três filhos começaram a morrer, e o movimento a cair, pois ninguém levaria a sério uma pediatra que não conseguia manter seus próprios filhos vivos."

Ao terminar de ler as luzes começaram a piscar e a porta se trancou, fiquei apavorada, em meio aquele desespero achei uma caixa, ao tocar na caixa as luzes pararam de piscar e a porta abriu, agarrei a caixa e sai dali.

Dentro da caixa havia algumas fotos, ao ve-las fiquei apavorada, pois minha mãe e meu pai estavam nelas, juntamente com três crianças, imediatamente lembrei da carta que falava de três crianças mortas, fiquei apavorada, continuei olhando as fotos, havia uma foto com uma mulher bonita segurando uma criança.

Naquela noite sonhei que estava nessa casa, vi minha mãe arrastando aquela mulher bonita da foto para o quarto e vi meu pai a acompanhando segurando uma criança, entrei la e vi a mulher que por toda minha vida achei que era minha mãe, mutilando aquela mulher e aquele homem que eu acreditava ser meu pai estava parado segurando a criança, antes que perdesse a vida aquela mulher bonita olhou para criança e proferiu as palavras "Samantha, mamãe te ama", entrei em choque ao saber que aquela criança poderia ser eu, acordei as 03:15, fui ao álbum da família e peguei uma única foto minha de quando eu era criança e comprarei com aquela que achei na caixa, ao comparar vida total semelhança, naquele momento um ódio dominou meu corpo.

Peguei uma corda, vi que aquela mulher que eu a chamava de mãe na cozinha, sem perder tempo a desmaiei e amarrei-a, fui para o meu quarto e gritei por socorro, aquele homem que eu chamava de pai correu em direção ao meu quarto e quando entrou nele, o desmaiei com um pedaço de madeira que havia encontrado e o amarrei também.

Levei aquela mulher para a dispensa que havia no meu quarto, mamarrei-a em uma cadeira de dentista que havia encontrado no cômodo, esperei pacientemente ela acordar. Quando ela acordou, nem por um instante entrou em desespero era como se ela soubesse o porque ela estava ali, ignorando esse fato, a perguntei se ela sabia por que ela estava ali, ela simplesmente lançou-me um olhar de desprezo e proferiu as palavras: -Porque eu não lhe matei juntamente com a vagabunda de sua mãe. Após falar tal coisa o meu ódio aumentou, e lancei-lhe um tapa na cara, perguntei a ela lançando um olhar irônico se alguém já havia estuprado, respondeu que não, coloquei um par de luvas.

-Posso ter relações sexuais com você?
-Não!
-Esse é o espírito.

Após alguns segundos minhas mãos estavam dentro dela, em meio há gemidos e gritos deliciei-me, ainda com uma mão dentro dela, agarrei uma faca e arranquei suas pálpebras, já com as luvas ensanguentadas, retirei-as e dirigi-me ao quarto vestindo outro par de luvas.

Fui a gaveta, peguei uma agulha e uma linha resistente, antes que ele acordasse costurei a boca dele, após acordar, lancei-lhe um olhar de profundo desprezo, agarrei um martelo juntamente com alguns pregos e o preguei juntamente a aquela cama, foram 100 pregos inseridos naquele corpo e antes que ele perdesse a consciência ou morresse, arranquei suas pálpebras.

voltei ao depósito, e aquela mulher ainda estava viva, peguei todas as fotos que havia achado inclusive a carta e comecei a introduzir tudo dentro dela, quando acabou, resolvi parar a tortura e a matar, então peguei um alicate e com ele segurei a boca dela e arranquei-a.

Abri a madeira solta que havia naquele cômodo e achei um corpo, provavelmente deveria ser da minha mãe, então retirei-o dali e fiz um enterro descendente para ela. A Você que está lendo essa carta, ou você encontrou na casa, se esse for o caso, mude daí o mais rápido possível pois aquelas pessoas que matei ficaram na casa presos e devido a morte ruim eles se tornaram espíritos ruins e só sabem propagar a maldade. Ou você está lendo essa carta através de algum meio de informação, pois levei essa carta a um jornalista e pedi para ele divulgar antes que eu me entregasse a polícia, mas não anime-se pois mesmo vendo essa carta por meio de alguma forma de comunicação, você pode estar vivendo na minha antiga casa e se esse for o caso, te desejo uma morte rápida.

Rabiscos RuinsOnde histórias criam vida. Descubra agora