01-O inferno se aproxima silenciosamente

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Meu nome é karen, tenho exatos dezesseis anos de idade. Moro com minha mãe Gracie Queen, meu padrasto George Queen e minha meia irmã mais nova Asheley Queen.
Eu quase não tenho memoria de meu verdadeiro pai, a não ser de uma blusa moletom braca que ele usava.

-KAREN QUEEN! - Grita minha mãe. -DESÇA JÁ AQUI! VOCÊ ESTÁ MUITO ENCRENCADA!

-Hoje com certeza não é um dos meus dias de sorte... - Murmuro baixo para que eu não seja ouvida.

Desco as escadas e encontro primeiro Asheley que está sorrindo como se estivesse satisfeita. "Agora me ferrei de vez" penso. Entro na sala e me deparo com a diretora da minha escola sentada no sofá, minha mãe vermelha de raiva e meu padrasto sentado em sua poltrona.

-KAREN - Ela para, respira fundo e agora mais calma diz. - Pode me explicar porque quebrou a nariz de sua colega?

-Ela mereceu. - Disse cruzando os braços.

-Você quebrou seu nariz, seus braços isso porque nem vou comentar o que fez com as outras três. - Diz meu padrasto me lançando um olhar assustador.

-É! Foi engraçado - Disse num tom sarcastico e um sorrisso no rosto. Mas logo parei pois ninguem mais estava rindo

-Senhores Queen, o que sua filha fez foi muito grave ela deixou as quatro alunas seriamente feridas e traumatizadas. Recomendo que procurem por ajuda psiquiatra.

-Sim senhora. Eu vou pensar seriamente nisso. - Disse minha mãe para para a diretora.

-Mãe!

-Você cala a boca Karen Queen!

Após me dedurar para meus pais a diretora aperta suas mãos e vai embora. Agora é só esperar mais sermões, levar um castigo e talvez até uns tapas. Mas eu não me arrependo aquelas piranhas mereceram! Ficaram me chamado de esquisita, de orfã e ficaram zombando de meu pai. Se eu tivesse que fazer aquilo de novo, eu faria... faria bem pior! Acabo sorrindo com esse pensamento.
Depois de acompanhar a diretora até a porta ela volta pra sala, meu padrasto percebe o clima tenso entre mãe e filha e sai. Minha mãe me puxa fazendo-me sentar no sofá.

-Vai manda o sermão! - Falo ironizando a situção mais paro pois ela parece estar seria.

-Filha eu te imploro não faça mais isso.

-É só uma briguinha de adolecentes, não precisa ficar tão seria.

-Não preciso ficar tão seria!? Karen quando você faz uma coisa dessas você fica parecida com... - Ela hesita em terminar a frase.

-Meu pai!? - Digo levantando-me pronta para subir pro meu quarto.

-Filha você sabe que seu pai era um homem muito agressivo e que para nós proteger tivemos que nós mudar

-DE CONTINENTE!? Ah, por favor não existe louco o suficiente para nós seguir. Então pare de se preocupar tanto!

Saio correndo da sala e subo para meu quarto, bato fortemente a porta e a tranco para que assim não me incomodem. Deito na minha cama e ponho no meu MP 3 alguns clássicos de Beethoven e acabo pegando no sono. Acordo com alguém acariciando meu rosto, estou com muito sono para ver quem é, deve ser minha mãe, solto alguns pequenos grunhidos abafados pelo travesseiro. Então sinto uma respiração em minha orelha e escuto um sussurro.

-Vá dormir.

-Tô tentando mãe. - Digo sonolenta.

Então eu lembro que deixei a porta trancada, subitamente me levando assustada. Olho para todos os cantos do meu quarto mas não vejo ninguém, perguntou-me se foi um sonho? Vou para janela que está aberta e vejo ali nesse céu noturno, a lua cheia. Ela é tão linda sinto-me mais calma ao a olhar. Um estranho mal pressentimento me incomoda, mas não tanto quanto a minha fome.

-Hora do rango! - Digo já descendo as escadas. Acho estranho não ter ninguém aqui em baixo será que já estão dormindo? - Mais importante! COMER!!

Começo a me sentir observada. Penso que talvez seja minha meia irmã por isso continuo a comer meu sanduíche, e agora de barriga cheia e penso porque será que a essa hora da noite, minha mãe ainda não preparou o jantar. Subo as escadas e sigo para o guardo de meus "pais" bato na porta, e ela se abre eu entro devagar está tudo muito escuro então acendo a luz. Dou um grito com a cena que vejo, vejo minha mãe com seu rosto mutilado, com sua boca cortada em forma de sorriso. O mesmo acontece com meu padrasto a única diferença é que sua entranhas estão para fora. Minha meia irmã está viva mas sangrando muito. Em pânico ponho a mão na minha boca para impedir me de gritar. Então sinto algo molhado em minha bochecha, eu levo minha mão molhada até a frente de meus olhos e vejo, sangue, grito alto e corro até o telefone ligando para a polícia em seguida sinto uma pancada em minha cabeça e desmaio.
Acordo amarrada em uma cadeira, estou molhada isso cheira a álcool e gasolina. Desesperada tento gritar mas minha boca está amordaçada. Em minha frente vejo ali um homem, de cabelos pretos, olhos escuros e vazios, usando uma calça de moletom preto, seus olhos não tem pálpebras e sua boca está cortada em um sorriso, e principalmente ele usa uma blusa moletom branca manchada por uma extensa camada de álcool e sangue. Então em meio a risos ele diz.

-Vá dormir.

Meu Pai é o Jeff The KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora