04- As trevas me acompanham. Pois sou quem as conduz (Maik)

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-Vai sair?

-han? - Ao me virar ali estava ele novamente. Meu suposto pai.

-Eu perguntei se vai sair.

Surpreendentemente eu não estou mais com medo, sinto novamente aquele sentimento que não pode ser explicado com palavras. Lentamente eu ando em direção a mesa que estava poucos metro a minha direita, pois foi lá que eu puis a faca que ele me deu.

-Não brinca! - Ele diz segurando o riso -Você quer me matar!? Matar seu pai!?

-VOCÊ NÃO É MEU PAI!

-Não pode negar a verdade Karen.

-Volte para o inferno! Lugar que você nunca deveria ter saido!

Peguei a faca, porem ele sumiu. Por via das duvidas eu escondi a faca em uma bolsa, e levei a bolsa comigo.

***
Por Maik Asuhiro

Estou esperando Karen na frente da bliblioteca, muitos assassinatos vem acontecendo, por isso demorei tanto para convencer meu pai a me deixar sair. Estou preocupado com a Karen, espero que ela esteja bem.
Alguns minutos depois eu vejo ali do outro lado da rua Karen, aceno com a mão e ela sorri ao me ver. Ela continua linda, seus cabelos loiros dançam com o vento, sua pele branca realça seus belos olhos verdes, porem ela parece mais magra que o normal, percebo que seus olhos carregam uma tristeza inexplicavel.

-Maik! - Karen sorri e me abraça.

-Karenzinha! - E a abraço de volta.

-Ja falei para não por "zinha" no meu nome!

-Ha ha desculpe. Venha comigo, vou leva-la ate a sorveteria! - Eu a puxo pela mão e a guio pelas ruas.

Apos chegarmos na sorveteria nos pedimos dois milk shekes de chocolates, claro que eu acabei ficando com a conta. Falamos sobre varios assuntos, musicas, roupas, comidas e muitas outras. Foi quando finalmente começamos falar do que aconteceu com Karen.

-Jeff The Killer!? - Dou um pulo da cadeira.

-Shiu! Fala baixo!

-Desculpa é dificil de acretidar que você é filha dele! Ate porque ele e tipo um demonio.

-Ele não é meu pai! E sim ele é um demonio. O que minha mãe tinha na cebeça!?

-Temos que investigar isso!

-"Temos"!? Temos nada, eu tenho! Você fique de fora!

-Mas Karenzinha...

-Mas nada! Eu não posso te perder tambem. Eu só tenho você.

Só de saber que eu sou importante para ela me faz o homem mais feliz do mundo! Ai Karen eu te amo demais! De repente o celular de Karen toca e ela atende, Karen faz uma cara feia e depois diz "Estou indo!" Ela desliga o celular e bufa

-É a sheila! Ela mandou eu voltar para casa agora.

-Se quiser eu te acompanho.

-Não precisa. Já está tarde é melhor você voltar para casa.

-Não há necessidade de se preocupar Karenzinha, como eu sou filho do delegado eu tive que aprender algumas formas de defesa.

-Estamos falando de um demônio, assassino em serie!

-Certo, senhorita nós nos vemos na escola! - digo desistindo

-Sim! Tchau!

Eu e Karen tomamos caminhos opostos, eu passo na loja de um amigo do meu pai e pego minha bicicleta que deixei lá. Depois sigo para casa agora são 17:30, se eu não chegar em casa até as seis meu pai me mata, e minha mãe ainda cozinha meu corpo! Passo por um beco escuro para cortar caminho, por alguma razão eu penso em Karen, sinto um arrepio percorrer minha espinha, na minha frente a um bloqueio que impede minha passagem.

-Ah Karen como eu te amo! Mas...- Desco da bicicleta e me viro. - Ah quanto tempo... Jeff The Killer.

***
Por Karen

Por alguma razão eu sinto que algo muito ruim vai acontecer! Ah Maik a tanto que quero lhe dizer... espero que esteja bem.

Meu Pai é o Jeff The KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora