06-A verdade tornou-se falsa/Nina The Killer

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Depois daquele dia eu levei a culpa de todos os assassinatos, no julgamento apenas Asheley, Carla e Maik ficaram ao meu lado. Os três tentaram me defender de todas as formas mas ninguém quis lhes dar atenção. Sheila estava preocupada com sua aparência diante da mídia por isso não deixou que a sobrinha falasse mais. Não acretidaram em nenhuma palavra de Maik e Carla, eu tentei contar sobre Jeff e os outros mas não acretidaram para piorar fui diagnosticada com esquisofrenia, disseram que essas criaturas que eu vi eram coisas da minha mente, e que quem matou todos fui eu sob efeito de alucinações.
Me levaram para um hospital psiquiátrico, me amarraram numa camisa de força dizendo que era para minha segurança e da deles também.
Agora presa num quarto sem janelas, com apenas uma cama e um vaso sanitário, meus cabelos estão completamente desgrenhandos, e por algum motivo eles começaram a escurecer, uso um vestido simples branco. Quero chorar mas nenhuma lágrima cai, não sei mais que dia e hoje nem o tempo em que estou aqui. Recebo três refeições por dia, alem da visita irritande de um psiquiatra e um psicólogo. Milagrosamente o médico diz que eu tenho uma visita, penso que pode ser Carla, Maik ou até mesmo Asheley, quando chego numa sala especial para visitas me deparo com Liu, ele usa uma blusa de frio com um capuz para esconder seu rosto, entro na sala e sento numa cadeira a sua frente.

-Que estado deplorável você se encontra!

-De quem você acha que é a culpa? -Cuspo as palavras com nojo dele

-Mesmo nessas condições sua língua continua afiada hum? - Ele diz num tom sarcástico. - Devia ter ouvido Jane.

-Jane? - Me lembro de ter ouvindo ela falando "Não saia de casa hoje a noite." - Vocês armaram pra mim!

-Eu não tenho nada haver com isso.

-Então quem foi?

-Descubra sozinha você é esperta.

Antes que eu pudesse fazer algo ele vai embora, os médicos me levam de volta para o quarto, ao chegar no quarto eles tiram minha camisa de força. Dessa vez ao invés de ficar chorando e pensando na minha mãe eu me concentro em tentar resolver o místerio. Penso que talvez pudesse ser Jeff porém naquela noite eu ouvi os gritos de Carla, e ele não fez nada com ela, penso que pode ser Jane, mas ela tentou me avisar. Liu, não pois ele veio justamente aqui me dar uma dica. Espera! Asheley disse que invocou quatro! Eu só vi até agora Jeff The Killer, Jane The Killer e Liu The Homicidal. Falta a...

-Nina The Keller? -Diz uma voz atrás de mim. Viro-me rapidamente.

- Você... -Nina tinha um rosto queimado, completamente branco e desfigurado. Com um sorriso distorcido, não era bonita!

-Oi! Você não parece bem filhinha do Jeff! -Ela diz animada.

-Você é a Nina?

-Prazer! Devo dizer que não tenho nenhuma relação com que te aconteceu. Se bem que seria até divertido matar aquelas garotas e depois por a culpa em você. - Nina cai na gargalhada.

-SE NÃO FOI VOCÊ QUEM FOI?

-Ai credo não grite!

-Vocês tevem ser fruto da minha imaginação! NÃO PODEM SER REAIS!

Nina olha pra mim como se estivesse me analisando, então volta a abrir seu sorriso horripilante. Ela me dá um chute no estomago e caio de joelhos no chão e ponho minhas mãos na barriga, solto alguns gemidos. Ela me chuta com força no rosto, fazendo meu nariz sangrar, caio deitada no chão solto alguns gemidos altos. Ele se agaixa perto de mim e pega sua faca, depois diz:

-A imaginação não machuca.

-Desgraçada. - Ele me chuta de novo o que me faz cair longe

-Vou te dar mais uma dica. Você foi traída.

-O que quer dizer? -Digo enquanto tento me levantar.

-Que brinquedinho mais trabalhoso Jeff foi arrumar! Abra seus olhos para a verdade que você nega!

-Vai pro inferno.

Nina cai na gargalhada e com dificuldade para parar de rir diz:

-Já estamos no inferno...Karen The Killer.

Suas ultimas palavras "Karen The Killer" me faz estremecer. E antes de ir embora Nina me chuta novamente, puxa meus cabelo para que assim eu a olhe então diz:

-Eu sou bonita?

Antes que eu pudesse responder ela me dá um tapa forte no rosto, meus cabelos ficam na frente dos meus olhos me impedindo de ver qualquer coisa. Após retira-los vejo que Nina não está mais aqui. "Para que servem essas câmeras?" Penso olhando para as câmeras de segurança. Volto a pensar, agora com dificuldades pois meu corpo todo parece doer. Nina disse "Você foi traída!" Jane disse algo parecido "Vão trai-la" tambem pediu para que eu não saisse naquela noite, lembro claramente de ter ouvido os gritos de Carla, tenho certeza que era ela gritando! Maik e a mesma demoraram muito a vir, melhor eles não vieram! Juntanto todas as peças... Não, não pode ser! Maik e Carla armaram pra mim!? Isso explica porque Maik e Carla queriam vir pra escola a noite e também porque ele demoraram tanto! Explica porque eu ouvi os gritos de Carla.
É um plano perfeito! Eu e aquelas quatro já não nos davamos bem, casos de assassinatos já assombravam meu passado, eu era uma suspeita, sem falar que Maik sabia que se eu falasse de Jeff The Killer e os outros eles me achariam louca. Eles planejaram tudo mas... por que me traíram?
Tenho que descobri, mas presa aqui não acharei resposta alguma. Preciso sair! Minha empolgação durou pouco até uns médicos entrarem na sala para me dar umas pílulas azuis e brancas. Eu tento resistir odeio aquele remédios, mas dois médicos me seguram firme e o outro médico põe o remédio na minha boca, num ato rebelde eu cuspi as pilulas. Irritado o medico me dá um tapa na cara, foi quando ele percebeu que havia outros hematomas.

-O que te aconteceu?

-Queria ter certeza que estou viva, por isso me machuquei! -Tive de inventar algo, ele não iria acretidar se eu falasse que Nina The Killer esteve aqui me agredindo.

-Acho que devo aumentar a dosse.

-EU NÃO VOU TOMAR ESSA PORCARIA!

-Escute aqui vadia, eu não estou de bom humor e quem cuida de você sua louca sou eu! Então faço de voce o que eu quiser. Entendeu?

Embora irritada eu simplesmente não consigo fazer qualquer expressao facial. Então meu rosto fica inexpressixo e fico em um total silêncio, digo detalhadamente como seria bom matar eles, ouvir o sons de seus gritos, de suas carnes rasgando. Ao dizer isso eles se assustam tanto que saem correndo, mas deixam a porta aberta "Liberdade" penso. Mas ao sair sou surpreendida com um tiro de tardo e desmaio.
Acordo alguns dias depois amarrada pela camisa de força, estou numa sela pequena, e completamente vazia. Os dias se passam e eu só podia ver os médicos que vinham acompanhados de um segurança armado, eu gostava de passar os dias imaginando a sensação e rasgar a carne deles, de ver o sangue escorrer. Me perguntava se Jeff The Killer era fruto da minha imaginação. Perguntava por que Maik e Carla me traíram. Por que justo Maik o garoto que eu amava? Não recebi nenhuma visita, a muito tempo não ouvia uma música, muito menos podia respirar um ar fresco. Presa e vigiada 24 horas por dia era assim que eu vivia.
Meu comportamento melhorou dentro de um ano, passei a abodecer e não recebia a visita de Jeff e nem de ninguém, me deixaram sair da sala e as vezes para passear no jardim do hospital, estava me acostumando com minha nova vida até eu receber uma encomenda, no meu aniversário de 18 anos recebi um pacote embrulhado num papel colorido e com uma fita rosa, havia também um bilhete que dizia "Vá dormir"

Meu Pai é o Jeff The KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora