Meu Pai é o Jeff The Killer

08-Uma surpresa desagradável

***
Um dia antes

Por Asheley Queen

Preciso arranjar um jeito de provar a inocência da Karen, mas como farei isso? Penso enquanto me arrumo para ir a escola, estou extremamente brava com minha tia, ela nem se esforçou para defender Karen! Tudo bem que ela não gosta da Karen, eu também acho Karen insuportável, mas mandar um inocente para um hospício é longe demais! Mas pensando bem talvez não seja uma má ideia deixa-la presa afinal ela é filha do Jeff The Killer (Asheley havia ouvido escondido a conversa entre Karen e Liu The Homicidal). Vou para a cozinha tomar rapidamente meu café, Sheila preparou um saboroso café reforçado. Após terminar eu saio.

-Não precisa correr Asheley. A escola não vai do lugar. - Minha tia diz.

-Eu sei. Tchau tia!

Andando pela rua eu decido ir pelo caminho mais longo, assim eu ando mais um pouco e ponho meus pensamentos em ordem. Acho estranho as ruas estarem vazias com execessão de uma ou outra pessoa andando. Ouço alguns passos atrás de mim olho para trás e não vejo nada, continuo em frente com medo de ser algumas daquelas criaturas, como fui tola em invoca-las. Tenho a forte comoção de estar sendo observada, acelero o passo mas a comoção não diminui, pelo contrário só piora.
Chego andando na escola, entro e vou rapidamente para minha sala, novamente os alunos começam a zombar de mim, uma menima até se atreve a puxar meus cabelos. "Desgraçada" penso. Passo meu dia normal como qualquer outro, a única diferença é um grande desconforto que sinto. Na hora de voltar para casa, algumas meninas da escola me seguem uma delas pega um pedaço de madeira, saio correndo porém todas vem atrás de mim, a que pegou o pedaço de madeira acertou em cheio minha cabeça eu caio no chão.

-Me deixem em paz - Digo tentando segurar o choro.

-Te deixar em paz!? Nunca, você é nosso brinquedinho Asheley. - Diz Diana a líder dequele grupo.

-O que você pode fazer contra nós? Será que vai nos matar assim como sua irmã fez? -A que me acertou diz ironizando minha situação.

-Vão pro inferno.

Me levanto e volto a correr, mas elas são mais rápidas e me alcançam todas começam a bater em mim, só param quando percebem meu sangue a escorrer dos cortes e machucado que fizeram em mim. Elas vão embora na tranquilidade como se tivessem acabado de aliviar sua tensão, fico uns dez minutos deitada ali no meio da mata do parque, depois me levanto com dificuldade, agora não deve passar das duas da tarde mesmo assim não vejo quase ninguém nas ruas, algumas pessoas passam por mim mas ao invés de me ajudar eles sussuram "Aquela não é Asheley Queen? aquela menina que teve seus pais mortos pela irmã!" Finalmente chego em casa, sheila corre para me ajudar. Assim que ela me segura eu desmaio.
Acordo umas horas depois o céu já está escuro, meu corpo esta cheio de curativos e todos os ferimentos foram tratados, grito por minha tia que nada responde. Grito outras vezes mas não recebo nenhuma resposta, levanto da cama lentamente e vou até as escadas, dou mais um grito e novamente não ouço nada. Desso devagar cada degrau e quando chego no último ouço uma risada, uma risada baixa e assustadora, me arrepio e recuo um passo, esbarro em alguém atrás de mim, fecho os olhos e me viro, lentamente eu abro os olhos e vejo ali, Nina The Killer.

-Vá dormir meu principe.

Ela me desfere um chute no rosto que me faz bater na parede, sinto a dor de todos meus antigos machucados me atingirem de uma só vez. Solto um grunido alto, não consigo me mexer, Nina me dá outro chute no estômagos e continua fazendo o mesmo várias vezes até eu cuspir sangue. Um barulho vem do meu quarto, nina se distrai e eu aproveito para correr para a sala quando eu entro na sala vejo o corpo morto de minha tia, seu corpo foi brutalmente assassinado e revirado, havia no seu rosto um sorriso cortado. Dou um grito e em seguido vômito, quando levanto a cabeça vejo na minha frente Jeff The Killer.

-Monstro! -Tudo o que consigo dizer.

-Por que está brava? Só puis sua tia para dormir!

-KAREN VAI TE MATAR! -Por alguma razão aquelas palavras saem da minha boca.

-Impossível - Ele começa a cair na gargalhada. -Não se mata o que já esta morto.

Começo a chorar, sei que esta será minha morte. Eu queria viver, queria me desculpar com Karen, dizer o quanto amo meus pais e minha tia, queria me vingar daquelas meninas. NÃO QUERO MORRER! Me desespero ainda mais, choro e entre soluços digo.

-Por favor Deus me ajuda.

-Deus? -Nina repete sem entender o que eu digo. -Oh não minha querida, saiba ele não existe!

Jeff enfia lentamente a faca na minha garganta, me engasco com meu sangue e antes de minha alma se esvair por completo penso "Me salve... Karen" depois fecho meus olhos sabendo que nunca mais verei o amanhã novamente