03-Liu The Homicidal

5.7K 393 273
                                    

Após a morte dos dois investigadores, eu acabei ficando como suspeita. Para piorar eu não possuo nenhum familiar maior de dezoito, não nesse país. Então Asheley ligou para sua tia Sheila e pediu para que ela me "Adotasse" também. Confesso que fiquei muito surpresa com isso, sempre achei que ela me odiasse!
Eu fiquei no hospital esperando Asheley se recuperar já que a tia dela só viria quando ela estivesse de alta, ninguem no hospital falava comigo acho que por medo ou simplesmente não gostavam de minha presença ali, eu passava meus dias sozinha caminhado pelo hospital ou trancada no neu quarto vendo a faca que aquele monstro havia me dado.
Uma semana depois, Sheila a tia de Asheley venho nos buscar e levar para sua casa. No carro Asheley fez questão de sentar na frente por isso eu tive que ir no banco de trás, Sheila encheu minha meia- irmã de beijos e mimos a mesma retribuiu com risos e palavras de agradecimento.

-Minha querida eu providenciei para ti um dos melhores psicologos deste pais!

-Obrigada tia.

-E você éh... Karina? -Sheila pergunta olhando pra mim.

-Karen, eu sou Karen!

-Karen você vai querer passar no psicólogo também?

-Não obrigada.

Ela volta a conversar com Asheley sobre varios assuntos, modas, garotos...GAROTOS! Meu Deus com tudo o que aconteceu eu esqueci de avisar meu amigo Maik, ele é meu melhor amigo. Espero que meu celular esteja naquela casa assim poderei ligar para ele e lhe contar
tudo.
Ao chegar na casa da tia da Asheley, Sheila começa a dizer as regras coisas como "Não pode fazer barulho! Nada de bagunça! Fazer as refeições na hora!" E outras baboseira das quais nem prestei atenção. Sheila mostra nossos quarto, ela diz que como não tinha quarto suficientes eu iria ficar no sótão depois ela iria ver se construía outro quarto, em seguida foi ajudar Asheley e mostrar seu belo quarto. Eu subo para meu futura quarto, é apenas um sótão velho, minha antigas coisas estão todas aqui e o sótão parece bem limpo.

-Acho que dá pra sobreviver! - Digo para assim tentar ironizar minha decadente situação.

-KAREN! -Asheley grita de seu quarto.

-QUE? -Grito de volta.

-VEM AQUI!

Desço as escadas dos meu glorioso quarto e vou até o quarto de Asheley. Ela está sentada sobre sua cama e tem uma cadeira em sua frente, sigo até à cadeira e me sento.

-Eu preciso te confessar uma coisa... - Percebo certa tristeza em suasuas palavras.

-Fala eu estou te ouvindo!

-A culpa é minha!

-Culpa? Culpa de que?

-Da dona Gracie e meu pai terem morrido, de quase ter sido assassinada!

-A culpa não é sua, é daquele desgraçado!

-Não me escuta eu os invoquei! Invoquei quatro!

-Que papo de maluco é esse?

-Dona Graciosa havia mandado eu nunca brincar com essas coisas, mas eu taça irritada com ela e de provocação eu os invoquei!

-Invocou quem? -Será que...Não, não pode ser!

-Invoquei Jeff The Killer, Jane The Killer, Nina The Killer e...

Antes que ela pudesse terminar ouvimos um grito de Sheila, eu e Asheley nos levantamos rapidamente, com passos lentos caminhamos em direção que vinham os gritos, mas antes passamos pela cozinha eu peguei uma faca para me proteger, Asheley se agarrou no meu braço. Antes de chegarmos na sala Sheila aparece sorrindo.

-Meninas que bom eu já ia te chamar Karina!

-Karen - Ela só pode estar querendo me irritar. -Então o que quer?

Sheila olha desconfiada para a faca em minha mão, eu a entrego rapidamente para Asheley que a coloca em cima do armario.

-Enfim... Seu tio, Katarina, ele esta aqui!

-Meu nome é... deixa pra lá. Espera você disse tio?

-Sim vá lá pra sala ele está te esperando.

Senti que Asheley apertou fortemente meu braço, como se estivesse assustada. Eu puxei meu braço com cuidado, e segui pra sala antes de entrar no local eu pensei ter ouvidos alguns murmuros de Asheley dizendo "Pai nosso que estas no céu..." Sem entender eu finalmente entro na sala.
Me assusto tanto que dou um pulo para trás ao ver que o homem que me espera era cheio de cicatrizes, seus olhos eram verdes parecidos com os meus, porém seus olhos estavam sem qualquer resquício de vida, seu cabelos são castanhos, ela usa um cachecol listrado branco e preto.

-Quem é você?

-Tenho muitos nomes, Maldito, Demônio, Assassino... Mas prefiro que me chame de Liu. -Ele começa a andar lentamente em minha direção.

-Assassino?

-Sou o irmão mais velho do seu pai. Liu The Homicidal.

-Pai!?

-Sim! Seu pai, Jeff The Killer.

NÃO, não pode ser, ELE!? Meu, meu pai!? Aquele desgraçado que tirou minha mãe de mim é o meu pai!?
Perco as forças das pernas e Caio ajoelhada no chão, minha visão se embaça,eu começo a suar embora esteja frio, começo a arfar e com dificuldade digo:

-Não! É mentira sua! Ele não é meu pai!

-Pode dizer o que quiser. Mas no fundo você sente que ele é seu pai. -Ele se aproxima e se baixa pega uma mecha dos meus cabelos e diz - Seus cabeloiros eram iguais aos dele.

Em seguida e vai embora, me levanto e enxungo as lagrimas que ameaçam a cair, entro na cozinha e Sheila pergunta.

-E então? Você vai morar com ele?

Claro por isso ela estava tão feliz, ela achava que talvez ele pudesse ter vido me buscar. De certa forma eu fiquei irritada, mentalmente eu desejei a sua morte, e por um breve momento imaginei eu cortando seu pescoço, e o sangue espirrando no meu rosto... MAS QUE ME RDA EU ESTOU PENSANDO!? Antes que pensamentos piores me dominassem eu sai correndo para meu quarto/sótão.
Asheley veio correndo atrás de mim, ela me segura firme pelo braço e pergunta:

-O que aconteceu?

-Nada! - Ela me segura novamente e repete a pergunta

-O que aconteceu? Me conte!

-"O que aconteceu?" - Empurro Asheley contra a parede e seguro seu pescoço com minha mão direita -A culpa da morte de minha mãe e seu pai e sua! Tudo isso é sua culpa!

-Desculpa - Ela diz com os olhos marejados e a voz tremula.

Asheley se arrasta pela parede até cair sentada no chão, e a solto e subo para meu quarto. Caio deitada na cama minha cabeça está girando, sinto meu peito doer e minha visão começa a escurecer, vários pensamentos passam a me assombrar, de repente meu celular toca e eu atendo.

-Alô - Minha voz sai o mais desanimada possível.

-Karen! Sinto muito pela sua família.

-MAIK!?

-À quanto tempo Karenzinha!

-Eu tô morrendo de saudades! E tenho tanta coisa pra te dizer!

-Vamos nos encontrar na biblioteca! Eu sei que fica perto da sua nova casa.

-Bliblioteca? Onde?

-Na rua atrás da casa da Sheila.

-Esta bem agente se ver as... -Olho pro relógio para ver a hora agora são 15:30 - As 16:00 Ok?

-Certo até mais!

Desligo o celular e me levanto para escolher uma roupa pra me encontrar com Maik "Finalmente vou poder conversar com meu amigo!" Penso enquanto eu sorrio. Acabo por escolher uma calça jeans, e uma blusa de moletom preta, pentio meus cabelos e os deixo soltos. Agora estou pronta!
Quando ponho a minha mão na maçaneta da porto escuto uma voz atrás de mim.

-Vai sair?

-Han? - Me viro e ali está ele novamente. Meu suposto Pai.

Meu Pai é o Jeff The KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora