Ele correu até mim e enfiou a faca na minha barriga. Tirei os meu machados e cortei-lhe a faca. Ele retirou a sua caçadeira e tentou disparar.
Eu olhava repetidamente para Toby, que estava estendido no chão atrás de uma árvore.-Olha, olha quem temos aqui.- ele vira-se para o local onde Toby estava.
-Tocas nele arranco-te os dedos um por um.
-Claro que sim.- disse ele chutando Toby.Pego no meu machado aqua e atiro-o com uma força exorbitante às costas dele. Pelo que parece ficou lá bem preso. Ele tenta acertar-me com um tiro mas eu desvio-me.
-Ora, ora! Temos aqui alguém sem munições. Últimas palavras?- digo eu sorrindo.
-Por favor desculpa!
-Eu? Não sou eu que te vai desculpar!
Avanço até ele e retiro uma corda que Toby, apesar de fraco, me atirou.Comecei a amarrá-lo ao tronco da árvore e deixei as mãos.
-Por onde começo?- riu maléficamente.
-Por favor n-não me faças m-mal....
-Agora? Deixa-me ver... hm e se... não.Antes de lhe fazer qualquer coisa,fui ajudar Toby a levantar-se e desinfetei-lhe a ferida da bala.
-Toby queres brincar?- perguntei eu.
-Não... podes fazer o que quiseres. Obrigado por cuidares de mim!
- De nada. Então vamos começar?- digo virando-me para ele.
Agarro na mão esquerda dele.-Vamos ver, repete o que eu disse à pouco.
-Se eu to-tocasse ne-nele arrancavas os meus de-dedos...
-Ótimo. Então vamos começar.Com o meu machado fui cortando os dedos de todas as mãos e pés, um a um devagarinho. Ele gritava de dor.
-Isto é por me teres magoado- digo puxando o osso de um dedo partido.- esta pelo Toby, por o teres ferido,- cortei um dedo.- e esta- cortei a sua mão direita, ele esvairou-se em sangue.- Por me teres desobedecido.Ele gritava imenso.
-Importas-te?- digo irritada. Ele para rapidamente e fecha os olhos.
-Eu já *tic* estou melhor *tic*- disse Toby levantando-se.-Últimas palavras ruivo?- digo para o homem amarrado à árvore.
-És um monstro.- ele cuspiu na minha cara.Toby observou a cena toda e começou a aproximar-se devagar do ruivo.
-Uff- disse eu- alguém tem de lavar os dentes mais vezes...
Fui interrompida quando um machado velho passou ligeiramente perto da minha bochecha e acertou na barriga do homem.
-A próxima faço pontaria melhor.-diz Toby com um ar furioso.
-...
-Não lhe devias ter cuspido... má escolha, má escolha.- Ele cantarolou as últimas palavras.
Ergueu a mão e com um movimento rápido e acertou-lhe com o seu machado laranja na cabeça, bem lá no centro.Eu ri. Mas lembrei-me...
É melhor destruir as provas... as séries da polícia parecem verdade...- ri para mim mesma.
Avancei até ao cadáver do homem morto, abri a sua barriga e retirei os rins dele, depois o meu machado das costas dele e por fim peguei num pão e ateie folgo aquilo tudo.
Pegamos nas nossas malas. E fomos correndo. O fogo embrenhava aquela floresta, e já escurecia. O fogo foi-se extinguindo e para me certificar que tudo estava ok, voltei atrás e tudo estava como queria, o cadáver destruído.
Agora quero-os verem a descobrirem-nos.
Senti-me a teletransportar. Quando dei por ela estava na mansão.
Todos estavam lá! Até o kagekao e a zero.-Parabéns. Concluis-te a prova um, dois, três e cinco. Um recorde, ficaste no mesmo lugar de Masky.-disse Slender.
Masky cruzou os braços, como ele estava sempre com aquela máscara não dava para ver as "emoções" dele. Mas acho que estava chateado...
-A quarta não vai ser feita tão cedo, descansa. Ann...- continuou Slender.
-Sim?!- disse eu.
-Não és tu idiota!- disse Glitch.
-Sou eu.- disse Nurse Ann com uma risada.
-Podes cuidar dos ferimentos deles?- disse slendy apontando para mim e para o Toby.
-Não parecem graves.
-Levei com duas balas no mesmo sitio.-diz Toby.
-Deve ter doido... mas não és insensível à dor? - diz Ann.
-Sim mas se for profundo sinto desconforto, eu até podia ter furado a perna que não sentia, o máximo é um incómodo.-disse rindo-se de leve.Eu levanto-me e ajudo Toby. Ann tratou das nossas feridas.
A minha vida está monótona outra vez...
O que é que eu hei-de fazer para acabar com isso.
Será por isso que eles matam, por se sentirem monótonos... quer dizer, eu até senti uma adrenalina ao matar aqueles homens.
Mas eu não sou uma assassina... pois não?
Se calhar sou, afinal de contas eu aceitei ser um, este é o meu destino não é...?
Então que seja! Pelo menos é divertido... e sangrento.-E.J?- grito.
Alguém corre e sinto um vento atrás, arrepio-me toda.
-Eu sei que não temos confianças um com o outro, mas pelo menos vou tentar, começando pelo simples, sabes...- sorriu e entrego-lhe o saco com os rins.Ele abre e olha para eles, meio surpreso meio feliz.
-Tão... Yummi!- ele grita e corre para a cozinha.
______nota de autora______
Olá a todos! Espero que estejam a gostar da fic... Eu tenho reparado que tenho perdido leitores, e sinto-me um pouco desanimada por isso. Poderiam partilhar a história, por favor... bom obrigado na mesma.
Não se esqueçam de dar uma olhada na fic "Ask Pastas" de humor.
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Obrigado a todos!
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The Hunter
RomanceNos arredores de Londres ,nas ruas de Nova Iorque nos campos de França ou na acolhedora Denver na Alemanha Ann, sente sempre "uma presença". Um mix de uma história de terror ,de um romance proibido e de uma solução genial.