traços

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Eram como traços
De loucura
Uma doença sem cura
A gente ficava mordido.

Quase que vendido
Sem saber o que fazer
A gente escutava
E se ferrava, dia após outro.

E silenciosamente
Perdidos em pensamentos
Nos doces devaneios
A gente transbordava.

A essência era banal
Era como beber
Da dose de amargura
E ficar feliz com isso.

Escutar burburinhos
E se diminuir perante os outros
Ficar pequenininhos
E ficar vendido, de novo.

DelíriosOnde histórias criam vida. Descubra agora