A gente se queima
Com o sol quadrado
Que nasce da janela
Do nosso quarto
Porque aqui é uma prisão
Quase que perpétua
Onde a noite choramos
E de dia fingimos uma falsa felicidade.
A desolação
Como ato e ação
Nessa prisão
Nos faz sentir
Que ainda de forma retórica
Bate um coração
E as queimaduras
Do sol quadrado
Não valem nada
Em absoluto
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Delírios
PoesíaPoemas ao estilo Bukowski e Leminski baseado nos doces delírios cotidianos da madrugada. Onde o pensamento não cessa, o cigarro não apaga e nosso café não pode esfriar.