Errou.
A noite veloz não era de Gullar
Era sua, somente sua
Poeta diário
Que engole todos os dias
Abelhas e mais abelhas
Para escrever libélulas...
O que os admiradores
Não sabem
É que elas contém veneno
Seu veneno, caro amigo
É a verdade rotineira, suja e cortante
Sofrimento em replay
Que fala de noites e poetas.
Das tormentas da vida
Esse é seu ápice
A noite veloz
Que você passa
Sem
D
O
R
M
I
R
.
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Delírios
PoetryPoemas ao estilo Bukowski e Leminski baseado nos doces delírios cotidianos da madrugada. Onde o pensamento não cessa, o cigarro não apaga e nosso café não pode esfriar.