Pela branca como neve
Que me levou em esquecimento
E me prendeu no tempo
E fez-me perder em estaçõesNum inverno interno
Fingi outonos
Num raro calor de verão
E atirei rosas, quando tudo era pedra.E me perdendo
Me prendendo
Me amarrando
A branca como neve se foi.Fez-me amar-te
E amando estou
Sem saber a direção
Sem ter o controle da situaçãoE naquele mesmo esquecimento
Que tu me levaste
Eu me contento e me cativoFoi tudo mágico
Branco como neve
Branca como neve
E continua sendo assim
No esquecimento.
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Delírios
PoesíaPoemas ao estilo Bukowski e Leminski baseado nos doces delírios cotidianos da madrugada. Onde o pensamento não cessa, o cigarro não apaga e nosso café não pode esfriar.