Capítulo 27

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Quando voltei para casa, tomei um banho e passei um creme para passar um pouco da dor no meu pé. Não importa. Eu nunca irei ligar para dores tipo essa.

Eu trocar meu exercício para ficar em casa reclamando de dor? Nun...Talvez.

Escolhi uma roupa bem básica, aliás eu ia me molhar toda, por que sou bem desastrada, então eu iria, obviamente me sujar.

Uma blusa branca, um casaco xadrez, e uma bermuda rasgada.

Já eram 8 horas e eu corri desesperada-mancando pelas escadas da casa

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Já eram 8 horas e eu corri desesperada-mancando pelas escadas da casa.

- Quebra! - Disse minha mãe rindo - Vai aonde assim?

- Vou fazer um trabalho com meu amigo - Disse.

- Aquele seu amigo que veio aqui com um buquê de flores? - Minha mãe perguntou.

- Sim - Respondi.

- Eu gostei dele de cara. Seis horas da manhã ele já estava de pé, arrumado - Ela olhou esquisito pra mim - Juízo eim!?

- Tá bom mãe - Sorri.

Fiquei sabendo que a casa de Felipe e duas esquinas após a minha. Ou seja, seis casas depois da minha.

Quando vi alguém levantar a mão, acentindo para mim, eu sabia que era ele.

Corri um pouco e logo cheguei na casa dele.

- Eu acho que não mencionei a parte " Me espere que eu ajudo " - Digo sorrindo.

- E eu acho que esqueci de dizer " Oi, como você está Rafaela? " Ou " Teve um bom dia? " Ou até " Chegou atrasa mas não tem problema " - Ele piscou.

Dei um abraço nele, e ele beijou minha cabeça. Não sei aonde eu deixe que ele tivesse tamanha intimidade comigo, porém ele é uma pessoa boa, então...

- Por onde eu começo? - Juntei minhas mãos atrás de mim.

- Pode pegar aquela esponja e aquele balde - Ele apontou para o conjunto perto da roda do carro.

Enquanto eu lavava a porta da frente do carro, percebi que não havia notado a roupa do Felipe até então.

Ele estava com uma bermuda estilo surfista e uma regata branca.

Ele estava bem bonito, e pela primeira vez, não estava de óculos, deixando bem aberta a visão dos seus olhos.

Quando terminamos de limpar o carro, eu já tinha tirado minha jaqueta, e o dia estava um calor imenso.

Eu me distanciei do carro e ele veio logo ao meu lado.

- Belo carro - Eu disse encostando minha cabeça em seu ombro.

- Obrigado - Ele disse - Você me ajudou com o pé machucado. Sr.Rafaela você é incrível.

- Sou sim - Pego uma mangueira e viro o jato em direção dele.

- É o que? - Ele protege o rosto com as mãos.

Ele pegou a mangueira e tomou da minha mão. Dou um passo para trás para me proteger, piso na esponja e caio. Mas sinto um braço na minha cintura e lembro daquele menino que tentou me agarrar no corredor da escola.

Porém, quando abro os olhos, vejo os olhos âmbar de Felipe se aproximando cada vez mais.

Eu tive a iniciativa, e beijei o Felipe.

Não sei o por que, mas eu me senti bem. Sem vergonha, sem problemas.

Apenas um beijo, mas eu não sabia o que sentia. Se eu gostava mesmo do Felipe e me sentia livre ou me sentia culpada.

Quando abro os olhos ele me ajuda a me levantar e vejo que ele está ensopado. Sua camisa branca, está colada ao corpo e consigo ver uma tatuagem de números romanos em seu tórax.

Porém o centro é outro. Eu tinha acabado de beijá-lo.

- Me de-Desculpa - Disse Felipe passando a mão no cabelo.

Eu olhei para ele e sorri leve. Ele para de tentar falar alguma coisa e me olha.

Vou ao encontro dele e dou mais um beijo. Sinto a camisa dele molhada contra mim e, quando terminamos de nós beijar, dou um abraço nele.

Sinto novamente o cheiro de chiclete, só que bem mais neutro dessa vez.

- Obrigado por me ajudar a lavar o carro - Ele olha pra mim e pisca e sorri um sorriso desajeitado.

Minha resposta foi abraçar ele um pouco mais forte e mexer a cabeça em seu peito, ou seja, eu disse sem problemas.

-'-'-'-'-

Gente! !

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