Capítulo 7

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Não sei por que aquilo me afetava tanto. Se aquilo doía em mim, concerteza eu sentia algo por ele. E não era pouco.

Mas eu me surpreendi, por esse sentimento ser tão rápido, e que trair meu coração seria tão doloroso.

Estava chorando sozinha no quarto, quando disse para mim mesma : " Eu não posso sofrer muito por alguém que não gosta de você nem um pouco".

O segundo susto do dia foi me ver no espelho, algo que eu vi e posso dizer que eu estava acabada.

Parecia ter passado muito rápido, fiquei no presa dentro do quarto 1 hora e ninguém havia se incomodado comigo.

Aliás, qual era o meu problema? Achar que ele gostaria de mim? Logo de cara?
Que eu não fosse mais uma dele...

Limpei as lágrimas e corri para o banheiro. Tomei um banho bem demorado. Quente.

Senti os jatos de água quente contra as minhas costas. Por um instante, comecei a me sentir uma idiota. A situação que eu me encontrar era completamente ridícula.

Sai do banho e vestir uma roupa bem deprê.

Comecei a ler livros de auto-ajuda, e me senti aliviada. Até então o soco na minha barriga tinha diminuído. O que eu tava sentindo era como se eu tivesse sido apedrejada.

Meu celular toca e eu penso em rejeitar a chamada da San só que logo dou uma chance para ela :

- Oiii Rafa! - Disse San agitada.

- Oi - Respondi ríspida.

- Não fica com esse mal humor e se junta a minha festa! - Ela deu uns gritinhos muito agudos.

- Não afim...- Abaixo a cabeça.

- Dessa vez não vou insistir. Caso queira vir e mude de idéia : Vai começar as 22 e é na minha casa! - Ela disse meio desanimada - Te vejo ! Quer dizer...Aqui! - Ela sorri.

*Fim da chamada*

Passei uns 15 minutos pensando, e decidir duas coisas : Primeiro, iria passar a tarde toda na biblioteca do bairro, já que toda vez que fico stressada vou pra lá.

Segundo, eu iria para a festa com a San e provavelmente com a Mel.

Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora