Capítulo 33

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Cheguei em casa e da porta eu escutava aquele barulho de várias pessoas conversando ao mesmo tempo.

Quando abri a porta todos se voltaram para mim. Aliás, todas.

- Ahh!!! - Gritei em um som bem agudo - Mari!! Amanda!!! - Corri e fui abraçar as duas.

Elas eram minhas primas, tipo, as primas mais legais e loucas que eu já vi na vida. Nos metemos em muitas confusões quando éramos pequenas junto com Mel e San. Era tão bom aquele tempo.

- O que vocês estão fazendo aqui? - Perguntei - Meu Deus! Vocês tão lindas!

- Bom, obrigada - Disse Mari - Eu sei disso - Colocou a mão em baixo do queixo se achando total (risos).

- Você também tá linda! - Disse Amanda - A situação lá na casa da nossa avó não tá das boas. Minha mãe brigou com ela sobre ela vender aquela casa e se mudar para uma melhor. Só que sabe como é? Nossa avó não quer sair de lá. Ela quer ficar lá com o vovó e os netos. De vez em quando eu ia lá para a casa dela fazer companhia.

- De vez em quando - Disse Mari - Por que nossa mãe não deixou a gente ir. Mas a gente vai do mesmo jeito. Por que você sabe como a gente é - Disse Mari sempre no estilo maloqueira.

- Mentira que vocês vão dormir aqui - Disse feliz - Só falta isso! - Bati palmas.

- Pode ser? - Mari perguntou para Amanda.

- Nós tínhamos juntados dinheiro para um hotel aí...mas já que insiste - Disse Amanda sorrindo.

- Tem um quarto vago lá em cima, e acho que tem duas camas, então vocês podem dormir lá - Digo - E tem a varanda ligada com a minha - Pisquei para elas.

Subimos para o quarto e ajudei elas com as malas.

- Fofocas? - Amanda pergunta arrumando umas roupas.

- Hmmm - Pensei no Felipe - Tô namorando...

- Sério? E como ele é? - Mari perguntou.

- Ele é meu, bonito, inteligente, meu, carinhoso, meu e cuida bem de mim e é meu - Eu disse rindo e elas riram também.

- Não vamos tomar ele de você - Disse Mari - Só quero ver minha prima bem - Ela me dá um abraço e me ajuda a arrumar as camas.

- Vejam isso - Disse Amanda mostrando um urso dela de tamanho real - Foi do último crush que eu paquerei.

Fiquei maravilhada. O urso era muito fofo.

- Eu uso ele para horas da BAD - Disse apertando ele.

- Quero dar um abraço nele também - Disse me levantando e abraçando aquele urso. Os pelos dele eram tão macios.

- Na hora da BAD eu presciso de um desses - Disse Mari.

- Concordo. Também quero - Digo.

Passamos a tarde toda conversando. Eu fiquei me alfinetando sobre falar do Tomás para elas. E todos os lances que rolaram entre eu, ele e Dani.

O bom de toda a história, e que ele ainda nunca chegou perto de mim. Ou teve qualquer contato físico.

Mas eu não vou negar. As vezes me vejo beijando ele. Sei que estou errada. Não posso negar o que sinto.

Também não posso voltar a trás. Terei que arcar com as consequências desse amor.

Um amor muito inconsequente.

Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora