Medo

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Depois de tudo aquilo resolvi ir embora com o Pedro e depois eu conversaria com o Thiago.

Será que Caio me magaoria? Caralho eu não sabia o que pensava.

Estava querendo chorar muito, mais eu segurava e olhava pela janela do carro onde se via todo tipo de pessoa. Feliz, triste, normal, tedioso, nervoso e vário tipo de humor e emoções.

-Cali fica tranquila eu vou descobri sobre o Caio mais não fala com ele. Não perde a linha pelo amor de Deus. -Pedro disse e por fim o silêncio reinou.

Cheguei em.casa e fui direto pro quarto eu estava tão confusa, tão triste. Se o próprio Enzo me largou porque ele persisti em me deixar mal? Eu juro que se eu tivesse uma arma eu atiraria sem esitar, sem lembrar nos momentos bons que vivemos. O rancor e o ódio é maior que a compaixão agora eu vejo isso.

***

Tomei banho uns 20 minutos, eu tava tão triste, eu chorava tanto, eu tava sem rumo e sem ninguém. Algumas pessoas eram tão felizes e amadas, como era sentir isso ? Eu me perguntava 9da manhã.

Depois que coloquei meu pijama eu fui dormi, minha cabeça doia daquela confusão era tão confuso.

Eu tinha esquecido de escovar os dentes então eu voltei pro banheiro e vi que meu nariz tava sangrando de novo, estranho.
O limpei e voltei a dormi eu me sentia fraca.

***

Acordei tão mal, eu estaria pronta pra encarar todos eles? Porque eles não começam a ser civilizados? Trouxas.

Bem me troquei e resolvi colocar minha blusa da escola e uma blusa de frio lindinha e claro minha jeans rasgada maravilhosa. Eu ainda me sentia mal fisicamente, queria ficar na cama o dia todo.

Desci para cozinha e comi uma salada de frutas, queria manter o corpinho.

***

Cheguei na escola e vi Thiago eu precisava que as coisas fossem esclarecidas mais não naquele momento. Ele vinha até mim.

-Precisamos conversar. - Ele disse me segurando.

-Eu sei Thiago, mais não agora. Por favor me da um tempo. - Eu disse tentando saor de perto.

-Praque esse tempo Calissa? Porque você sempre foge das coisas? - Ele disse, eu já estava ficando nervosa.

-Eu não fugo de nada, talvez o problema seja você que so me procura pra derrubar todos seus problemas e mágoas em cima de mim achando que magicamente eu terei uma solução. -Eu disse muito brava, mais com a voz normal.

Ele me olhava confuso, talvez eu tenha sido dura com ele. Ele apenas saiu sem dizer nada. Eu provavelmente fiz merda, mais meu signo me fazia ser orgulhosa demais pra pedir desculpa, pelomenos não agora.

Eu estava triste comigo mesma até que Pedro chega.

-Você ta bem? Vi você discutindo com aquele cara chato. -Pedro me perguntava enquanto eu estava com a cabeça baixa. -Levanta a cabeça, olha pra mim!

Eu não queria olhar pra ele, mais eu levantei a cabeça.

-Calissa seu nariz ta sangrando. -Ele dizia em.voz de desespero.

Coloquei a mão e realmente estava sangrando.

-Fica calmo Pedro é so sangue, vou limpar isso. - Disse sem se importar.

Depois dele ficar dizendo sobre ir pro hospital e toda essa coisa chata o sinal tocou e eu fui pra minha sala.

Aula de educação física, OBA. Sempre jogava vôlei com o pessoal da sala e era realmente algo legal de se fazer. Apesar das discussões sobre pontos ou alguém ficar reclamando, havia muita risada envolvida era legal.

Depois de 2 maravilhosas aulas jogando vôlei foi uma aula de geografia que eu dormi totalmente sem querer porque adorava estudar.

Bom o intervalo foi de boa eu comendo minha coxinha, a única coisa ruim foi o fato de estar sozinha em meio daquelas pessoas que nem gostavam de mim.

***

Finalmente deu o maravilhoso horário da saída. Estava indo até o portão para me encontrar com meus irmãos até que acidentalmente ouço uma conversa do Enzo e o Richard um menino bonitinho mais galinha da escola, ele é falado.

Enzo: Você vai me ajudar a magoa-lá ou não porra?

Richard: Eu ainda não entendi porque quer fazer isso cara!

Enzo: Você não tem que entender eu vou pagar e ainda você vai pegar ela, a Calissa é gostosa admiti.

Richard: Então tá, eu aceito.

Foi o que eu ouvi, porra eu poderia estar chorando mais estava me sentindo feliz, Enzo ainda gostava de mim e de fato ele mesmo provou isso. Eu poderia ter xingado os dois, mais porque não humilhar eles? Seria muito bom.

Eu sai de lá muito nervosa confesso, queria meter uma joelha naquilo que eles chamam de pinto, mas eu me controlo.

***

Sai de lá e fui direto pra casa. Cheguei e me joguei na cama e fui ouvir Primeiro Ato - (Rua verdadeiro rap). Eu estava muito pensativa com tudo que tava acontecendo com minha vida, eu poderia ter a vida perfeita, ser rica, ter uma ótima aparência, amigos legais e um amor pra chamar de meu, uma família daora. É tudo tão clichê, talvez egoísta, muitas pessoas tem bem menos e não reclamam nem por um instante.

***

Depois de boas músicas resolvi dar um passeio no parque central da cidade, lá era tão lindo, céu com a cor de um azul maravilhoso e o mato que eu particularmente odia, e os bichos que eu odia mais ainda. Ok odiava parques, mas não tinha algo melhor e foi o que sobrou.

***

Enquanto estava lá vejo o Caio de longe. Ele tava com uma criança, tinha uns 5 anos, por aí. O ruim é que não daria pra dar uns pegas mais indescente.

Fui até eles.

-Oi Caio.-Eu disse o abraçando.
-Eu tava com saudades.

Nossa, como eu estava com saudades. Queria o corpo dele nu.

-Oi.-Ele retribuiu o abraço e me beijou suavemente.-Precisamos conversar.

Epa perdi ele, o vida cruel.

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A vida e seus defeitosWhere stories live. Discover now