Safira sentou-se no puff indicado pela mulher mais velha, ainda desconfiada, não conseguiu deixar de perguntar:
-Mas... O que é que ele é?
-Não te assustes! - Pediu Esmeralda antes de explicar. - Ele é um vampiro.
-Um quê? Não estás a brincar? - Perguntou Safira com todos os seus instintos a gritarem bem alto para entrar em modo de caçadora.
-Não estou a brincar, minha querida, tu sabes que o que digo é verdade. Já deves de saber o que tu és e aquilo que eu sou!
-Sim, já sei! - Confirmou Safira, sem no entanto, ficar à vontade com a identidade do homem.
-Não te preocupes, ele não te vai fazer mal, nem a ti, nem a ninguém. Trabalha para a minha família desde que salvou a vida à minha avó e está se recusou a matá-lo. - A falta de à vontade da rapariga não passou despercebido à bruxa.
-História interessante... Um vampiro que virou bom! - Comentou Safira com sarcasmo na voz.
-E, é. Mas, com certeza, não é por causa dele que aqui estás!
-Não, não é! - Confirmou Safira. - O meu pai, na carta que me deixou, indicou que te encontrasse, pois eras a única que me poderia ajudar, com os meus dons, pelo menos.
-O teu pai estava correto. Eu posso guiar-te, de algumas maneiras! Dá-me as tuas mãos.
Safira esticou as mãos para Esmeralda, que as tomou nas suas, fechou os olhos em concentração e, segundos depois largou-as, bruscamente, como se tivesse levado um choque:
-Poder, muito poder! Tu não és uma Caçadora das Trevas comum, pois não? Há algo mais, no teu sangue! - Perguntou Esmeralda sacudindo as mãos e observando a sua convidada atentamente.
-Sim, há! Duas linhagens de Caçadores das Trevas e uma de Nephelim.
-Nephelim? Tens a certeza? Pensava que estavam extintos, por isso, não a reconheci!
-Tenho, a minha mãe era Nephelim. - Explicou Safira.
-E duas linhagens de Caçadores, como é isso possível?
-A minha avó cedeu os poderes dela à minha mãe, para que, ela pudesse acompanhar o meu pai.
-Hum. Muito poder, sem dúvida! Deves de ser a mais poderosa Caçadora das Trevas, desde que Merlim criou o primeiro Caçador!
-Merlim? - Perguntou Safira curiosa, o nome não lhe era estranho.
-Que tal, eu começar do princípio, para que percebas a história toda? - Perguntou Esmeralda, com um sorriso de orelha a orelha.
Safira assentiu com a cabeça e gesticulou com os braços, afirmando, que a mulher estava à vontade e pôs-se confortável no puff.
Este capítulo tem que ser mais pequeno porque a história ainda é grande e eu não queria cortar a meio...
Fiquem atentos vou postar mais e espero que gostem! Comentem!
Bjs da Jay
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Flecha de Cristal
FantasyE se, sem saberes, a tua família guardasse um segredo terrível? E se a morte dos teus pais, não tivesse sido assim tão acidental? E se uma estranha te interpelasse na rua e abrisse o véu que te cobre os olhos? Então a par de tudo isso e de novos pod...