17. "Eu amo-o"

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(Narração) Allison

Ouço alguém a bater na porta do meu quarto.

- Entra! - Digo, limpo o nariz com o lenço, arrumo os posters num monte na mesa de cabeceira. Um Mark entra pela porta, vai para abraçar-me e não deixo. - Não, estou doente.

- Só por um abraço não fico doente. - Diz-me.

- Prefiro prevenir.

- Trouxe sushi. - Mostra e os meus olhos brilharam. - Só se me deres um abraço.

- Odeio-te, mas okay. - Abro os braços e abraça-me apertadamente. - Que bom abraço.

- Eu sei que precisavas. - Diz-me e dou um soco com pouca força no seu braço.

- Idiota. - Murmuro. - O que vieste aqui fazer?

- Senti que precisavas. - Diz. Ele olha para trás de mim, deve estar a ver os poster, ele levanta-se pega nos posters e volta a sentar-se na minha frente. - Posters nossos?

- Sim. - Digo.

- Maior parte fotocópias. - Diz-me, passa por cada folha e maior parte é só o Jackson. - Só Jackson, raro ver uma foto minha.

- Eu tenho uma foto tua! - Vou à minha gaveta e tiro um quadro com uma foto minha e dele.

- Ainda tens essa foto? - Pergunta e eu digo que sim com a cabeça, ele deixa os posters de lado. - Vi que tiraste-os da parede.

- Sim, precisava de sair desta "coisa" durante um pouco tempo. Pensar em outras coisas. - Digo.

- Que tipo de coisas? - Pergunta.

- Estou a pensar em procurar um trabalho. - Digo. - Mas não encontrei nada de jeito.

- Eu posso ajudar. - Diz. - Nem que vás para ao pé de mim.

- Não precisas de fazer isso, Mark. - Digo, eu não quero mesmo é passar maior parte da minha vida perto do Jackson, não sei porque não quero estar com ele, não sei.

- Sabes dançar, sabes cantar e tens uma imaginação infinita, porque não? - Pergunta. Eu baixo a cabeça. - O que se passa? É por causa do Jackson não é?

- É. - Acabo dizer e desmancho-me em lágrimas. - Eu não sei porquê, mas não quero voltar a vê-lo, não quero estar com ele, eu quero manter a distância dele, eu não me sinto bem com isto.

- Tu apaixonaste por ele não foi? Mas recusas a acreditar. - Diz-me como soubesse exatamente o que sinto.

- Sim! - Digo e assouo-me ao lenço. - Eu continuo a a rejeitar a realidade. Eu amo-o.

- Vês já o disseste. - Eu dou-lhe um soco de leve no ombro.

- Idiota. - Riu-me. - Mark, podes ficar aqui a ver um filme?

- Posso.

Então dou espaço na cama, metemos almofadas para as nossas costas e deito a cabeça no ombro dele e ficamos a ver um filme de terror.
No fim do filme, ele vai-se embora, deixa-me sozinha com os meus pensamentos, volto a deitar-me e adormeço pela milésima vez de tanto chorar.

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Ola pessoas windas
Não prometi mas voltei porque eu amo voltar mesmo se ninguém quiser saber
Então ate amanha bye bye

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