23. "I'm the same."

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Narradora Allison

- Por favor Allison, acorda. - Ouvi alguém a chamar-me e abanar-me, abro os olhos, é o Mark, espera o que se está a passar?

- Huh? O que foi? - Pergunto confusa. Sento-me, estou no chão?

- E ainda perguntas o que foi? - Olha à volta e ele fala do quarto, pois... - O que se passou aqui?

- Nada de especial. - Digo a tentar abrir os olhos com a claridade.

- Nada de especial? O teu pai foi chamar-me porque não conseguia te acordar. - Diz chateado. Eu olho-o confusa, eu sou fácil de acordar, como foi possível?

- Como assim não conseguiu acordar-me? - Pergunto confusa. Meto a mão na cabeça. - Dói-me a cabeça.

- Claro que te dói, tens os olhos inchados e estavas desmaiada no chão, não mexias, nem nada. - Diz. - E fiquei meia hora a tentar te acordar.

- Eu estava... Espera, o quê?! - Levanto-me do chão e procuro o espelho que está no chão, pego e olho para o espelho, os meus olhos estão inchados por ter estado a chorar, flashbacks vieram à cabeça, aquela vontade de chorar de novo veio. - Eu tive a chorar. - Pouso o espelho na mesa.

- Isso eu sei e porquê? - Pergunta. Eu apenas olho para ele e baixo a cabeça.

- Eu magoei-o. - Digo. - Eu não quero que ele... - As lágrimas não me deixam acabar. Sinto uns braços à minha volta, retribui o abraço.

- Não te preocupes, vai ficar tudo bem. - Diz.

- Não vai ficar, eu sei que não. - Falo aos soluços.

- Eu prometo que vai. - Diz. Vou parando de chorar, fico em silêncio e apenas fico abraçada, dai lembrei-me.

- Tens de ir embora não é? - Pergunto.

- Sim, tenho de ir em poucas horas. - Diz.

- Devias de ir. - Separo-nos do abraço. - Ainda vou a um concerto, sem perceberem.

- Espero bem que sim.

- Vai lá.

- Ficas bem? - Pergunta e eu assenti. Apenas dá um beijo na minha testa e vai-se embora.

Então sou deixada sozinha no quarto com nos meus pensamentos, o meu quarto está destruído, suspirei, arrumei tudo no sitio, enquanto arrumo o quarto, penso numa coisa, eu acho que vou mudar-me de volta para Los Angeles, porque não? Saio do quarto, procuro o meu pai pela cozinha e não está, só Yo Na(n/a: nome da namorada do pai dela), ela disse-me que ele está no escritório, fui até lá, bati na porta, ouvi um entre e entrei.

- Pai? - Chamo-o em inglês, porque a minha mãe é que é portuguesa.

- Filha. - Ele levanta-se e vem até a mim, abraça-me. - Fiquei tão preocupado.

- Pai, eu estou bem. - Digo, o mesmo larga-me. - Tenho de falar uma coisa consigo.

- O que? - Pergunta e senta-se na cadeira dele e sentei-me na outra.

- Quero voltar para Los Angeles. - Digo.

- Para Los Angeles?

- Sim, pai, eu quero muito voltar para lá, eu fico com os avós se for preciso. - Digo.

- Posso saber o porquê? - Pergunta.

- Tenho saudades dos meus amigos de lá, eu já sou maior e sei cuidar de mim.

- Podes ir. - Eu fui abraçá-lo. - Mas promete que vais manter em segredo.

- Sim, prometo. - Largo-o.

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