Little Revenge |Cabello G!P| REMASTERED

2- Desesperate Escape

—Horas a fio depois—

Minha cabeça latejava em grande dor pelas pancadas, vagarosamente fui abrindo os olhos, senti que algo frio estava sob meu corpo, fechei os olhos com força e logo os abri percebendo que eu estava no chão. Lentamente levantei minha cabeça, vi que Simon estava em pé de costas pra mim meio longe fazendo alguma coisa naquela mesma mesa de ferro.

Fiz um pequeno movimento e foi o suficiente para o meu corpo reclamar da grande dor que sentia, fazendo-me soltar alguns gemidos involuntariamente. Olhei novamente pra frente e Simon tinha virada a atenção pra mim com um sorriso malicioso.

— Ora Ora, veja só quem resolveu acordar—Falou vindo na minha direção.

— Pel-Pelos Deuses... Pare... Pare com isso— Minha voz saiu num fio.

— Só vou parar quando eu quiser, fique quieta e aprecie sua própria dor— Sorriu olhando pra mim.

Ele botou-me deitada de bruços no chão, soltei um pequeno grito pelo chão frio estar tocando as minhas feridas expostas, percebi que meus pulsos e tornozelos estavam presos com tipos de tecidos bem sujos de sangue. Percebi que ao lado do meu corpo haviam duas fendas no chão, ele pegou uma chapa de aço e encaixou ali, pegou a outra e também a encaixou no vão, isso fez com que eu ficasse reta no chão com os braços esticados pra frente onde ele pôs um espelho.

— Quero que veja o que vou aprontar— Falou em tom malicioso.

Pelo espelho eu o vi pegando um rato branco, esses de laboratório, sacas? O botou nas minhas costas, logo pôs um balde de ferro por cima, tapando completamente o rato. Levantei um pouco mais a cabeça e ainda pude ver que ele acendia o maçarico.

— Espero que responda todas as minhas perguntas na sinceridade— Falou baixo— Quem foi que me denunciou?— Perguntou baixo.

— Sua esposa— Respondi, comecei a sentir algo me arranhar as costas e esquentar.

— Eu falei pra responder na sinceridade— Rosnou.

— Estou respondendo na sinceridade— Sorri cínica olhando-o pelo espelho, ele semicerrou os olhos.

— Se você gosta de sentir dor o problema não é meu— Sorriu completamente doente.

Rapidamente eu fui sentindo o rato me arranhar as costas e o balde quente que estava sendo aquecido pelo maçarico queimar-me a pele. Mordi o lábio reprimindo o grito de dor, as lágrimas já ardiam meus olhos, escorrendo lentamente pelo meu rosto.

— Não... Prenda-se— Empurrou mais o balde nas minhas costas.

— Porra— Gritei mexendo meu corpo que estava ficando sensível a cada coisa que ele me proporcionava.

— Quem me denunciou?— Perguntou novamente, suspirei em meio as lágrimas.

— Fui eu, fui eu quem te denunciou—Fraquejei, ele riu.

— Já sabia que tinha sido você mesmo, desgraçada- Vociferou o xingamento— Você sabe o que eu passei naquela merda de xilindró? Sabe?— Gritou raivoso pressionando ainda mais o balde.

— Não sei—Gritei dolorosamente soltando pequeno gemidos.

— Eles me espancaram lá dentro, me estupraram, curraram-me, fizeram gato e sapato de mim. Consegue imaginar a dor que eu senti? Não né? Porque eu ainda não te proporcionei nem a metade disso- Exclamou num riso psicopata.

Ele pegou aquela mesma faca que usara comigo antes, a esquentou fazendo a lâmina ficar aparentemente incandescente, tirou o balde do meu corpo, como ele tinha esquentado demais minha pele havia grudado nela, então ele puxou o balde levando minha pele tostada junto e um grito dolorido junto.