13. Don't Wanna Talk

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Tina acordou e viu-se num quarto mais amplo que o dela, escuro e simples, e lembrou-se do que havia acontecido à noite. Levantou-se  indo até a única porta que havia, entrando no closet e depois na porta que havia ali dentro que era o banheiro. Lavou o rosto e voltou para o quarto vestindo-se. Nate abriu a porta do quarto iluminando o local.

-boa tarde

-tarde?

-sim. -ele deu de ombros- Tome banho e vista uma roupa confortável, pode pegar qualquer coisa que queira.

Pareceu uma ordem, mas ele só queria que ela se sentisse bem lá. Ela voltou para o banheiro e ele saiu do quarto. Quando Tina saiu do quarto, Nate estava sentado no sofá vendo TV.

-eu podia cozinhar algo para você, mas eu sou péssimo nisso!

-eu não posso dizer que sou boa, mas sei me virar! -deu de ombros -quer que eu faça panqueca?

-que tal sairmos para comer?

-estou com preguiça -ela praticamente se jogou no sofá

-então eu vou comprar comida

-e eu vou para casa

-não! -falou com um tom mais doce

-sim! -ela devolveu no mesmo tom -Eu tenho que trabalhar amanhã, não quero chegar tarde em casa!

-são duas horas ainda, não está tarde! E eu vou te levar, você sabe disso.

-tenho outra opção? -ele negou -Tudo bem então, vamos comprar comida

Ele sorriu, e foram no Starbucks. Nate desceu e comprou o café da manhã, enquanto Tina esperava no carro. Foram para a casa de Tina e ficaram vendo filme por lá. Ele foi embora já no final da tarde, foi quando Tina percebeu que havia várias mensagens de Johnson no seu celular.

Johnson's Baby: ei

Johnson's Baby: onde você está?

Johnson's Baby: sua louca

Johnson's Baby: me diz que você está bem

Johnson's Baby: e que o Nate não te sequestrou

Procurando Lelê: oi

Johnson's Baby: oi?

Johnson's Baby: OI?

Johnson's Baby: VOCÊ DESAPARECE E ME DIZ UM OI?

Johnson's Baby: EU IA LIGAR PARA A POLÍCIA!

Johnson's Baby: SE EU NÃO SOUBESSE QUE NATE TAMBÉM TINHA DESAPARECIDO!

Procurando Lelê: pelo menos eu dei sinal de vida

Procurando Lelê: eu poderia te ignorar

Procurando Lelê: e pare de digitar assim, parece que você está gritando!

Johnson's Baby: mas é para parecer isso

Johnson's Baby: a trepada foi boa?

Procurando Lelê: credo, seja menos direto

Johnson's Baby: até parece que você liga

Johnson's Baby: responda a minha pergunta

Procurando Lelê: eu não sei

Johnson's Baby: como assim você não sabe?

Procurando Lelê: eu estava bêbada

Johnson's Baby: vocês transaram?

Procurando Lelê: pelo pouco que me lembro sim

Johnson's Baby: e pelo pouco que você se lembra foi bom?

Procurando Lelê: por que você quer saber?

Johnson's Baby: porque vocês são meus amigos!

Johnson's Baby: eu preciso saber se vai ficar aquele climão esquisito tipo com o Sammy

Johnson's Baby: ou se vocês vão se casar, ter filhos e serem felizes para sempre!

Procurando Lelê: deixe de ser exagerado!

Procurando Lelê: não tem climão com o Samuel

Procurando Lelê: eu só o trato como o idiota que ele é!

Johnson's Baby: é como você vai tratar o Nate?

Procurando Lelê: bom, ele não se mostrou um completo idiota

Johnson's Baby: isso quer dizer que foi bom?

Procurando Lelê: isso não quer dizer nada

Johnson's Baby: vai rolar namoro?

Procurando Lelê: a gente só ficou!

Johnson's Baby: mas pode rolar algo a mais?

Procurando Lelê: sei lá, pergunta para o Nate!

Johnson's Baby: você não vai me responder nada?

Procurando Lelê: acho que não

Ela deixou o celular de lado e foi se arrumar para dormir, mas antes mandou mensagem para o Johnson.

Procurando Lelê: foi bom

(...)

O dia seguinte foi normal para Tina como todos os outros. Quando ela estava indo embora, a porta se abriu e ela respirou fundo ao ver quem havia entrado. Não podia ser coincidência, até porque ele ia até o balcão na direção dela.

-precisamos conversar!

-não temos nada para conversar Samuel! -desviou o olhar e seguiu para a saída

Quando eles estavam saindo, Madison ia entrando com o mesmo cara da outra vez. Elas trocaram olhares rápidos e Madison notou Sammy atrás de Tina. Eles ficaram sem reação por alguns segundos.

-Tina não é? -o cara atrás de Madison perguntou

-sim, é... Oi

-oi Tina, Sammy -Madison ainda temerosa falou

-oi Mad -Sammy falou um pouco irônico

Cada um seguiu seu caminho.

-entra -ordenou para Tina

-não!

-olha, não espere que eu seja um cavalheiro e abra a sua porta, eu não sou o Nate! -ironizou

-ótimo, porque eu não estou esperando isso!

-Valentina, entra logo na porra do carro!

-por que eu deveria?

-por favor! -ele disse estressado

Ela bufou e entrou no carro, batendo a porta com força para irritar Sammy. Ele suspirou tentando se acalmar e ela sorriu satisfeita.

-então, onde vamos? -perguntou quando já andavam

-casa do Jack

That Girl || MaloleyOnde histórias criam vida. Descubra agora