Olá, malta linda do meu coração!!!!
Eu sei, eu sei. Isto está a tornar-se recorrente. Eu devia ter postado este capítulo no sábado passado. Contudo, problemas de inspiração não me têm ajudado a escrever tanto quanto gostaria, agora que tenho tempo.
Mas bom, não se preocupem, o capítulo está aqui prontinho para vocês.
E com ele, uma música que adoro e uma fotografia do nosso Pedro. Digam-me, ele é, ou não é, espectacular?
Os miúdos que entram pela porta dupla atrás do palco, seguidos de perto pelos holofotes, não são as mesmas crianças de há um ano.
Já não. E nunca mais voltarão a ser. É sempre assim.
Um ano depois de chegarem ao Sector, deixam de ser aqueles bebés chorosos e amedrontados, para passarem a ter uma dureza nos olhos, demasiado jovens para sequer pensarem em tais emoções.
Os testados nem chegam a atingir as vinte crianças.
Todos estão agora posicionados no centro do palco, vestidos com trajes negros, com as mãos atrás das costas e pernas ligeiramente afastadas, numa pose militar. Os rostos são máscaras de seriedade dolorosas de ver.
– Isto promete. – Murmura o Pedro, ao que eu respondo com um revirar de olhos silencioso.
O Pedro parece entusiasmado. Demasiado entusiasmado. Inclinado sobre o próprio tronco, o rapaz está de cotovelos nos joelhos e olhos castanhos ansiosos por ver os testes.
Eu mantenho a minha postura rígida. Odeio os testes e não consigo entender como é que alguém consegue gostar. Até parece que não passámos todos nós por aquele momento. E tenho a certeza de que ninguém gostou.
A mulher da chefia pigarreia depois de olhar para os jovens e vira-se para nós, o público.
– Muito bem, meninos e meninas, que comecem os testes.
Mesas aparecem, subindo de um buraco no palco.
Ciências Medicinais. Vão começar com medicina e enfermagem.
Em cima das mesas, diferentes ervas e líquidos estão espalhados. Consigo distinguir algumas ervas e plantas, de que ainda me lembro das aulas do meu primeiro ano aqui. O resto sei, devido às minhas funções atuais. Como lutadora, necessito de um conhecimento mínimo de medicina, para improvisar um curativo que atrase um problema mais grave.
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Pangeia
Science FictionPrimeiro, a Grande Devastação aconteceu. Depois, a Terra tremeu. O Mundo que conhecemos acabou... E nunca mais voltará a ser o mesmo. Sicca vive nesse novo Mundo, um lugar desconhecido, mesmo tendo passado 150 anos após o acontecim...