Capítulo 4

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Olá Testados!!!!

Como estão neste belo dia? Eu estou felicíssima e, como presente dessa felicidade, deixo-vos aqui o capítulo que devia ter colocado há duas semanas mas, com o meu aniversário e agora a final do europeu (PORTUGAL VENCEDOR!!!!) isto tem estado delirante.

Não temos imagens de personagens hoje, mas deixo-vos aqui isto, para além da música em cima.

Não temos imagens de personagens hoje, mas deixo-vos aqui isto, para além da música em cima

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Olho para a grande caixa de metal, carregada por um grupo de ombros corpulentos para o cimo do palco. A porta de acesso ao interior da caixa é feita de vidro e, por dentro, luzes de néon azul dão um ar gélido ao estômago almofadado do objeto.

A chefia sorri e olha para as crianças atrás de si.

– Tragam a primeira criança! – Ordena, aparentemente calma.

Um dos "gorilas" que tinha transportado o simulador agarra no braço do primeiro miúdo que encontra e, com um sussurro inaudível para quem se encontra nas bancadas, arrasta a criança para perto da caixa de metal assustadora.

A primeira criança entra no simulador.

Uns óculos opacos que cobrem toda a cabeça descem sobre o miúdo.

– Coloca os óculos. Depressa, criança, não tenho tempo a perder. – Refila um homem nos seus aparentes 50 anos, pelo menos. Tenho a sensação de que é o mesmo senhor que me fez a simulação.

Os cabelos cinzentos, num corte militar, oferecem uma visão severa dos seus olhos negros chateados.

O miúdo obedece à exigência e, esticando os braços para cima, agarra no objeto pendurado acima da sua cabeça. Ao colocá-los no rosto, um bip sonoro indica o início da análise do testado.

Uma voz feminina sai do interior da máquina.

– Testado: Nome – Victor Nikolson; Pontuação – 1450; Área de excelência – Militar e estratégica. A preparar simulação.

Arrepios atravessam-me a espinha, mas eu não me deixo abalar. Não o posso fazer. Contudo, as imagens da minha simulação rompem-me as defesas e levam-me a cerrar as mãos em punhos tensos.

Tenho um mau pressentimento quanto a isto...

Outro bip quebra a quietude do espaço e o ecrã fica negro. Preparo-me para as imagens horrendas que poderão aparecer.

O toque inesperado da mão de Pedro sobre a minha mão mais próxima dele apanha-me desprevenida. Olho para ele, confusa. Já o Pedro nem sequer me olha. Com os olhos fixos no ecrã prestes a ficar iluminado, ele simplesmente aperta-me a mão com uma força que não pode ser considerada bruta ou agressiva, mas sim reconfortante.

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