Seis vampiros desarmados ? Não eram páreo para ele. Em segundos estava lutando com um deles no chão, o vampiro com as presas à mostra, ambos rosnando.
A mordida de um vampiro irritaria Styles, mas não o mudaria, por outro lado, nunca fora mordido e odiaria isso. Uma mordida de vampiro deixaria uma cicatriz permanente e não suportaria o estigma. Com um movimento ágil, deitado de costas, atingiu o vampiro com os pés e o jogou longe.
A noite caíra e as árvores eram uma silhueta contra o céu escuro, e então dois outros vampiros o atacaram. Styles podia vencê-los, mas o lobisomem começava a se enfurecer. Surpreendeu-se ao perceber que nenhum tentara mordê-lo. Estranho, era a melhor defesa dos vampiros, já que enfraquecia os oponentes com a perda de sangue.
Que espécie de idiotas Payne enviara contra ele ? E apenas seis ? Talvez fosse um ensaio da guerra que se seguiria. Ou talvez ele quisesse apenas cansá-lo. O motivo óbvio era que ele o queria vivo para alguma coisa.
Agarrou um vampiro que o atacava pelo pescoço e o dobrou, quebrando-lhe a espinha. O vampiro gritou, mas seu parceiro derrubou Styles atingindo-lhe os tornozelos. Ele caiu com um rosnado, rolou e ficou sobre os joelhos e as mãos e decidiu que o lobisomem precisava aparecer.
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No arsenal, três outros vampiros haviam sido destruídos. Louis não sabia bem como os matara, mas descobrira que água benta no olho era uma arma bem eficaz.
Tirando os vans que estavam o machucando, ele correu o mais depressa que pode, embora não tivesse ideia do que fazer, para onde ir. Na garagem, o cheiro de gasolina era forte, dentro de casa, o cheiro da cera que Niall passava no assoalho subia em ondas invisíveis. E o cheiro dele estava forte demais.
Verificou a porta da frente, as mãos trêmulas, e viu que estava trancada. Recuou e percebeu que o foyer estava vazio, a clarabóia imensa intacta. Por onde os vampiros teriam entrado ? Se não pela porta da frente ou pela garagem...Niall. Louis não o ouvira e certamente o barulho o teria alertado. Ele correu para a lavanderia, chamando o mordomo, rezando para que ele tivesse fugido ou pelo menos se escondido. Não sabia se fadas podiam derrotar vampiros, mas se tivessem alguma habilidade, tinha certeza que Niall, tão doce e meigo, não teria coragem de matar nada.
Segurando a pistola carregada com três balas de madeira junto ao peito, chegou à lavanderia e caiu de joelhos, horrorizado. Niall estava caído, a garganta cortada, um lençol ainda preso às mãos, uma poça de uma substância clara e espessa em torno da cabeça e dos ombros e no lençol.
Segurando a vontade de gritar e vomitar, Louis examinou os ferimentos. A substância clara devia ser sangue de fada porque brilhava. A raiva tomou conta de Louis pelo assassinato de uma pessoa tão linda e inocente como Niall.
Ergueu-se, as costas encostadas na parede, e olhou para os dois lados do corredor, sabendo que precisava encontrar Styles. Correu para a sala de estar onde três vampiros a esperavam.
- Ele é meu - rosnou o mais alto. Uma presa brilhava, no canto da boca. - Segurem-no !
Louis atirou e errou, atingindo a foto de Styles e Nick, que quebrou e caiu no chão. Dois vampiros atacaram e, antes que ele pudesse puxar o gatilho, a pistola foi arrancada de sua mão.
Os ombros esticaram dolorosamente, enquanto cada um dos vampiros lhe puxou os braços para trás.
- Lindo - disse o líder se aproximando - e corajoso.
Louis cuspiu no vampiro, que apertou o joelho contra sua espinha, ele gritou de dor.
- Calma, meninos - disse o líder, os olhos azuis presos aos dele.

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Beijo Da Lua
AléatoireEm fuga de vampiros sedentos de sangue, Louis Tomlinson foi parar direto nos braços de um lobisomem. E agora ele experimentava a linha tênue entre o medo e o desejo... Como homem, a sensualidade de Styles o atraí. Como fera, seu apetite insaciável o...