Eu sou do meu amado e ele é meu

Capítulo 8 - Quando o sobrenatural de Deus acontece

M

ateus começa os preparativos. Conversa com seus pais e conta tudo o que havia acontecido. Seus pais ficam impressionados com sua história. Então ele vai para a segunda parte do plano, falar com os pais da Giovanna e com sua melhor amiga, Camila. Muito nervoso, ele pede ajuda de Camila. Eles vão até a casa dos pais da Giovanna e sentam-se para conversar. Mateus começa a relembrá-los da festa de quinze anos. Depois, conta de todas as vezes que se encontraram, mas não se reconheceram. A noite estava agradável e eles estavam todos muito à vontade. De repente, Mateus fica em silêncio. E Deus diz, chegou a hora meu filho!

Mateus pede a atenção de todos por um momento. Camila nem sabe o porquê de estarem lá. Mateus começa a contar o outro lado da história, a parte que eles não sabem. Todos começam a ficar com cara de espanto e sem entender. Aquilo era insano demais para ser verdade. Mateus já estava com vinte e cinco anos de idade e esperou por Giovanna pela vida toda! Até aquele momento! Giovanna tinha vinte e cinco anos de idade e também não havia se envolvido com nenhum homem em toda a sua vida. Seus pais começaram a entender. Era o cuidado de Deus, não foi o acaso. Era plano de Deus!

Suzana — mãe de Giovanna — lembrou-se de como foi a conversão de sua filha. Algum tempo depois da festa de quinze anos dela, ela começou a frequentar aquela igreja onde ele cresceu. Ela desconfiava de que Giovanna não estava interessada na obra de Deus, mas em algo a mais que ela não sabia. Camila começou a rir e disse que não podia mais calar-se. Ela estava encantada com tudo aquilo e perplexa ao mesmo tempo. Camila ia entregar sua melhor amiga, quando o telefone tocou.

Enquanto esperava todos se reunirem na mesa, Deus falou com Camila. Ele pediu para ela se calar e não dizer nada do que sabia. Então Camila desconversou e disse que achava lindo aquilo tudo.

Todos se calaram, novamente, para que Mateus pudesse falar...

— Sr. Wilson – Coff, coff, coff!

— Calma meu filho, quer um pouco de água?

— Não, obrigado! É que estou um pouco nervoso!

— Bem, é... Sei que isso tudo parece loucura, é estranho para vocês, mas...

— Diga logo meu filho, estamos ansiosos!

— Eu quero pedir a mão da sua filha em casamento!

Um silêncio invadiu aquela sala de jantar. Todos estavam com os olhos estalados. Até mesmo Mateus. Na verdade, Mateus estava com a cabeça baixa — e aflito — apenas esperando uma resposta...