No dia seguinte já estava acordada às 05:00 hrs da manhã. Tive um sonho muito diferente do que costumo ter. Um sonho muito real
Estava deitada no chão branco e era dia. Meu corpo estava doendo do frio e meus lábios secos. Olhei para além do horizonte por uns segundos, mas minha vista estava embaçada por causa da luz, só via o branco da neve. Me levantei, pesquei várias vezes para meus olhos se acostumar com a luz do ambiente e me limpei da neve. Foi então que percebi que havia algo estranho em mim. Olhei minha mãos e aquele não era o meu corpo. Toquei meu rosto, não era meu.
Árvores me cercavam. Aquilo era uma floresta. Nunca estive em uma antes, mas parecia tão real. Não havia o que fazer. Aquilo era um sonho, mas eu estava sozinha, então resolvi andar. Tudo estava cristalizado e tão maravilhoso, mas algo me dizia que eu não devia está ali.
De repente um medo tomou conta de mim e logo veio o frio e a fome. Apesar de ser um sonho, e eu sabia disso, algo me incomodava. Olhei em volta e vi um cavalo branco que se aproximava rapidamente. Cavalos, eu amo cavalos, foi o que eu pedi para o meu pai no último verão e agora estão construindo uma arena de hipismo no lado do palácio. O cavalo se aproximou rapidamente. No início não tinha percebido, mas ele tinha um chifre no meio da testa. Ele era grande e assustador, mas foi como se o conhecesse de algum lugar e eu não tive medo. Ele se deitou em minha frente, então comecei a acaricia-lo. Então eu percebi que ele queria que eu o montasse e foi o que fiz. O cavalo branco me levou para frente de uma árvore com grandes raízes. "Você quer que eu fique aqui?" Perguntei para ele como se fosse me responder. Eu desci. Encarei o tronco da árvore e quando me virei o cavalo não estava mais lá. Assim que dei o primeiro passo caí em um buraco e logo em seguida veio a neve que caiu em cima de mimEu acordei assustada, olhei em volta e estava de volta em meu quarto.
- Foi só um sonho - disse a mim mesma e respirei fundo.
Olhei pela vidraça da varanda e ainda estava noite mas não consegui dormi novamente.
Em cima do criado-mudo estava o colar que Sr Valentin me deu dizendo que pertencia a minha mãe. Ele também me deu um número de registro de um livro que, com certeza, estará na biblioteca oficial do palácio. Onde só é permitido a entrada da família real.Então, tomando muito cuidado para que ninguém me visse, fui até a biblioteca. Ela é uma das maiores e mais rica biblioteca do mundo. Por isso é restrita. Apenas os da realeza tem permissão para entrar. E, claro, que só poderia está lá.
Assim que cheguei tranquei a porta e procurei o livro de registro 400. Não demorou muito até que eu achasse. Era um grade livro vermelho bordô. Não deu para ver qual era o nome da obra, porque assim que o puxei da prateleira, senti uma pressão sobre o chão e notei que a estante ao lado da que tirei o livro se movia lentamente. No início fiquei assustada, mas pensei que talvez fosse isso que minha mãe queria que eu visse. Uma passagem secreta dentro da biblioteca. Uma escada que me levou para baixo, até uma sala redonda com prateleiras em intervalos de distância, com algumas substâncias e algo como relíquias. Eram bem velhos e estavam empoeirados, até uma velha cortina negra que, apesar da cor, não apresentava um bom aspecto. No centro da sala havia uma mesa retangular e em cima uma caixa de jóias, talvez de ouro, uma vela apagada usada, um arco e um enorme livro marrom com um caderno em cima.Tudo parecia tão estranho. Sempre imaginei minha mãe, uma rainha dedicada ao seu povo, tranquila e delicada. Assim que toquei aquele arco e ví o nome gravado nele, "Luna", imaginei minha mãe segurando-o. Será que ela sabia usar aquilo?
E aquele caderno azul royal, era na verdade um diário. Um diário da minha mãe. Eu o abri rapidamente. Queria tanto está na mente de minha mãe saber o que ela sentia, como séria se a tragédia não tivesse acontecido. Mas a minha curiosidade foi morta assim que percebi que um papel caiu de dentro."Querida Lidewij
"Se estiver lendo está carta agora, é porque algo de ruim aconteceu comigo. Eu não sei se o que estou fazendo agora é certo, ou até mesmo tudo que fiz até hoje. Talvez não acredite, mas a magia existe, apenas deixaram de acreditar. Anos atrás minha mãe desapareceu do dia para noite, mas não foi como um sequestro ou uma fuga. Ela tinha poderes dado pela lua, mas eles eram muito perigosos e ela sabia disse, mas sua bondade e prazer em ajudar a outros a colocou em perigo. Ela desapareceu e dias depois foi dada como morta, assim que meu pai chegou com a notícia. Mas eu sei que ela está viva em algum lugar. Não neste mundo, nesta dimensão. De alguma maneira elá consegue se comunicar comigo, mas poucas vezes e em pouco tempo. Eu juntei algumas pistas que ela me deixou por anos, mas eu creio que não vou durar muito para completar a minha missão. Tenho muitos inimigos que me perseguem e isso me impede de alguma forma.
"Está fazendo dezoito anos e isso inclui mais responsabilidade. Talvez obriguem você a se casar, mas eu quero que saiba que não precisa fazer isso. Case com alguém que ame verdadeiramente que lhe ame também. Não deixem que fação suas escolhas por você. Só lhe peço que me ajude à reencontrar minha mãe, nem que seja no céu
"Com amor, mamãe"- Então é isso? - ela respirou fundo - E-eu posso fazer isso e vou fazer isso por você mãe.
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O Segredo Do Vale Da Lua - A Lua Nova
RomanceO segundo livro está trazendo a história da jovem Lidewij, que recebe um presente de aniversário que muda sua vida. Ela deixa de ser apenas uma princesa comum e passa a procurar resposta do desaparecimento de sua avó, Bela Bontempo. Com o tempo des...