Capítulo Seis

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Sebastian sentiu um beijinho na sua bochecha e resmungou, abrindo um sorriso antes mesmo de abrir os olhos.

— Bom dia.

Jenn sorriu e se apoiou no braço para ficar cara a cara com ele.

— A gente dormiu aqui e está amanhecendo. – ela sussurrou. – Nós devíamos voltar.

— Mas está tão bom aqui. – ele sorriu e a puxou pela cintura, ficando com a boca próxima a dela.

— Eu sei, poderia ficar aqui pra sempre. – a menina confessou, o abraçando pelos ombros. – Mas nós temos mesmo que ir.

Ele suspirou e assentiu, se levantando e estendendo a mão para ela, que a pegou para se levantar. Ela soltou um grito misturado com uma gargalhada quando Sebastian a pegou no colo, sem aviso nenhum, e a jogou sobre o ombro. Ele riu e não a soltou, apesar dos protestos dela. Jenn sorriu e desistiu de tentar sair dali. Só sentiu os pés no chão quando estavam na frente do hotel e, apesar de Sebastian insistir em segurar sua mão, ela achou que fosse melhor ficar a uma distância segura dele, para o caso de alguém vê-los. Ela estava indo em direção a um dos elevadores quando o homem a parou.

— Espera, vem aqui. – Seb a puxou pela mão e a levou até um corredor privado, onde os elevadores de serviço ficavam.

Eles entraram e ela arregalou os olhos para ele, confusa.

— Nós não podemos ficar aqui.

— Não tem problema, assim não corremos perigo do Der nos ver. – ele murmurou. – E eu dei uma gorjeta para o gerente. Ele não vê problema nenhum com isso.

Ela assentiu, se acalmando, mas logo sentiu sua boca sendo prensada contra a de Sebastian e seu coração se acelerou de novo. Eles estavam em uma bolha que era só deles, até o elevador se abrir e fazer aquele barulhinho, os despertando. Ele a puxou para fora e se enfiou em um corredor deserto junto com ela. Ele percebeu que as coisas estavam esquentando demais quando seu sangue todo estava descendo para um lugar muito específico.

— Jenn. – ele murmurou quando parou de beijá-la, tentando acalmar sua respiração.

Ela tinha descido os lábios para o pescoço dele e ele riu, mordendo os próprios lábios.

— Você está fazendo ser muito difícil me controlar agora. – Seb confessou e ela parou com os beijos.

Ela sorriu e olhou para os lábios dele por um tempo antes de focar em seus olhos.

— Talvez eu não queira que você se controle.

Ele sabia que ela quis dizer aquilo, mas mesmo assim devia se sentir errada porque suas bochechas coraram no mesmo momento e ela desviou o olhar.

Seb colocou a mão em seu queixo e o levantou, alinhando suas bocas e tocando suas testas.

— Você não faz ideia do que eu quero fazer com você, garota. – ele suspirou. – Mas eu quero fazer tudo do jeito certo. Quero te levar para jantar hoje, o que você acha?

Ela sorriu e assentiu, tocando seu nariz com o dele.

— Que horas devo estar pronta?

— Sete. – beijou seus lábios uma última vez. – Me encontre aqui, na área de serviço. Pode ser?

Ela assentiu e ele abriu a porta que levava eles para o corredor onde seus quartos estavam. Se certificou de que estava vazio e a puxou para fora, lhe dando um selinho rápido.

Fruto ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora