Capítulo um

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Íris Vert anda rápido, apressada, tenta equilibrar os livros em uma mão, a mochila na outra. Acordou em cima da hora, pouco tempo para colocar tudo em ordem. Esqueceu de programar o despertador.
Droga! Pensa consigo mesma! Tenho que correr para não perder a primeira aula.
O ônibus escolar passa daqui a cinco minutos, Sr. José, o motorista, chamou  a sua atenção a dois dias atrás e pelo visto, vai chamar novamente. Estou frita! Pensa forçando as pernas a andarem mais rápido.

- Socorro minha protetora das donzelas atrasadas ... Não termina de falar... Se chocar com algo à sua frente, com isso se  desequilibrou, agora estava esparramada no chão. O que aconteceu? Simplesmente, foi atropelada por uma parede de músculos.

- Aí!... geme com a
dor de ter batido com o bumbum no chão, desorientada ainda não tinha identificado o dono da colisão .

- Desculpe! Eu sinto muito... Fala uma voz grossa que a deixa arrepiada.

Essa voz...essa voz... Ao olhar para cima acaba encontrando os olhos preocupados do alfa Reese Worem e fica sem ar.

Deve ser brincadeira. Balança a cabeça para sair do tranze sentindo a raiva a dominar. - Só podia ser você seu idiota!. Grita sem deixar ele terminar de falar. - Não olha por onde anda? Deve ser a idade chegando. Grita ironoca. -Presta mais atenção no caminho.

- Sua insolente, atrevida, se você não andasse correndo teria evitado essa situação, estava tentando me desculpar, tome cuidado, não estou com paciência de aturar logo cedo as suas infantilidades.

- Não tente me ameaçar, rosne menos, não tenho medo de você. Fala a diaba encarando meus olhos de forma desafiadora, essa atitude foi o suficiente para despertar em mim a vontade de colocá-la nos joelhos e lhe aplicar umas belas palmadas.
Como alfa sou o mais temido de toda região e essa coisa pequena, com apenas 1,60 cm de altura, essa tampinha de tamborim consegue falar comigo dessa maneira, meus olhos traidores escurecem ao pousar nas pernas torneadas que devido ao tombo ficam expostas, pois o pedaço de pano que ela chama de roupa não cobre nada.

-Seu tarado! Pare de olhar assim. Grita Íris vermelha quando nota a forma que ele olha para suas pernas. Por que logo hoje tinha que colocar essa saia? Está mais vermelha que um tomate. Tem quase certeza disso, pois suas bochechas queimam com o olhar intenso dele.
Na queda a saia subiu mostrando mais do que devia. Deus! será que ele viu minha calcinha? Pensou puxando a barra da saia para baixo com presa.

- Não se preocupe fedelha, não gosto de bambu e muito menos de criança. Replicou estendendo a mão para ajudar a me a levantar.

- Não toque em mim sua verruga infectada, Posso ficar em pé sozinha, não preciso de sua ajuda. Fala enquanto recolhe os livros que estão espalhados no chão.

Sem pensar muito no que estou fazendo agarro ela pelos cabelos e imprenso na árvore mais próxima. Só tenho consciência do que fiz quando ouvir o seu gemido de dor. Tento aliviar a pressão e sou impactodo pelo seu cheiro. E que cheiro! Inebriantes, delicioso! Quase me coloca de joelhos. Sacudo a cabeça atordoado, lutando contra as emoções que ela desperta em mim e tento me concentrar.

- Me xinga de novo praga para ver o que eu faço com você. Tento ser o mais bravo possivel. Tento botar moral com essa baixinha. - Estou louco para esquentar esse seu traseiro, você vai ficar sem andar por uma semana com as palmadas que eu vou te dar. Falo fingindo uma raiva que não sinto.

- Me solta seu brutamonte ou vai se arrepender! Fala vermelha de raiva. Seguro a vontade de rir. Se a peste soubesse que é tão linda brava, não ficaria tanto.

- Você vai fazer o quê? Pergunto debochado enquanto a puxo para ficar mais perto de mim. Suspendo-a por ser mais alto, deixando- a na altura dos seus olhos. Aproveitando a minha distração, por um instante me pedir dentro dos seus olhos. Do nada a pirralha morde meu nariz quase o arrancando.

- Droga sua canibal! Quer me comer vivo? Ralhei largando-a devida a dor forte no local que a diaba mordeu. Quando virei para alcança-la, só encontro o seu cheiro, a pequena já estava correndo com os cabelos balançando pelo vento em direção ao ônibus escolar.

MINHAOnde histórias criam vida. Descubra agora