Capítulo 9

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    Ao acordar senti os braços do Luan me segurando pela cintura, sua respiração quente rebatia em minhas costas nuas. Com cuidado me desvenciliei do seu corpo, peguei alguma coisa para vestir e ir lavar o rosto mas antes olhei para o homem com um sono profundo em meio aos meus lençóis, seu cabelo desgrenhado caía sobre os olhos mas de um jeito extremamente sexy, sua boca estava levemente aberta, ele parecia um anjo de tão bonito. Escovei meus dentes e lavei o rosto e fui para a cozinha fazer um café da manhã reforçado, ambos precisávamos disso.

LUAN

  Quando acordei rapidamente lembrei que não estava em casa ou em um quarto de hotel, as lembranças da noite de ontem me invadiram e sorri, com certeza eu não estava em casa. Procurei pela minha camisa e não achei em nenhum lugar então apenas vesti minha calça moletom e fui procurar por Manuele quando a achei ela estava na pia fazendo algo e falava ao telefone, ali estava minha camisa. Sorri involuntariamente quando notei que minha camisa mesmo ficando grande para ela ainda não era capaz de tampar suas coxas ou mais que a metade da bunda e seus cabelos estavam presos em um coque mau feito, tudo aquilo a deixava extremamente sexy. Como estava de costas para mim não notou que eu a observava.

- Não mãe, não vai dar para ir nesse final de semana. - ela disse com um tom cansado e escutou paciente a voz do outro lado - Eu sei que tem mais de um mês que não vou aí mas é que eu realmente não posso. Tem uma pessoa na minha casa e não posso sair assim. - novamente ela escutou o que sua mãe dizia - Mãe, é uma... -ela pensou no que falar - visita. Isso, uma visita. -  antes que ela negasse o pedido da mãe mais uma vez peguei o celular fazendo ela se assustar.

- Oi! Aqui é o Luan, não se preocupe a Manu vai sim. -falei para a mulher, Manu tentava inutilmente pegar de volta o aparelho.

- Luan? Que Luan? - em um tom raivoso a mãe dela exigiu saber.

- Ainda hoje estaremos aí. Tenha um ótimo dia! - fugi de sua pergunta, seria um caos se eu tentasse explicar a ela.

   Quando desliguei Manu me encarava de um jeito mortal e com os braços cruzados.

- Luan...- ela me repreendeu.

- Antes de mais nada, você fica linda com essa carinha de brava. - lhe roubei um selinho e ela me bateu de leve.

   Sentei na cadeira de frente para a mesa de café da manhã posta. Manu ainda me encarava mas agora sem demonstrar nenhuma reação, apenas me observava.

- Luan, você não conhece minha mãe. - por algum motivo ela tinha a voz triste.

- Bom, vou conhece-la hoje. - dei de ombros e a puxei para meu colo.

  Ela suspirou e segurou meu rosto com as duas mãos.

- Eu tenho um motivo plausível para mau ir na casa dela, é minha mãe e eu a amo mas as coisas entre nós não são tão fáceis. E ela nem mora na cidade. - explicou e confesso que mau prestei atenção já que eu apenas conseguia olhar aquele lindo par de olhos verdes como esmeraldas.

- É longe? - perguntei pondo uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e ela negou - Então podemos ir sem problemas. - falei com suavidade.

- Era para irmos com calma lembra? E se nada der certo entre a gente. - suspirou, o medo voltou em sua voz.

- Não sei como mas sinto que iremos dar mais certo do que imaginamos. Apenas confie em mim, pode fazer isso?- segurei seu queixo trazendo sua boca para mais perto da minha.

   Ela murmurou um sim antes que eu a beijasse e esse beijo entre todos os outros que já dei na vida era diferente, tinha um gosto e um desejo diferente, tinha paixão. Depois de dividirmos o café da manhã preparado por ela fui até o apartamento ao lado que aluguei para me arrumar enquanto ela fazia o mesmo. Pedi ao meu segurança particular que me esperasse na pequena sala da Manu enquanto eu ia ver se ela estava pronta. Ela vestia um vestido simples branco com estampas floridas que tinha um contraste perfeito com sua pele bronzeada naturalmente. Seus cabelos castanho claro caíam soltos pelas costas e iam até um pouco a baixo da cintura. Ela estava inclinada sobre o espelho para passar batom e sorriu quando me viu no reflexo do espelho.

- Vamos? - perguntei me escorando no batente da porta e ela assentiu vindo até mim e deixando um beijo calmo em meus lábios para seguir seu caminho. Deus! Que mulher.

  Fui logo atrás dela quando sem querer trombei em seu corpo por ter parado repentinamente.

- O que foi? - perguntei olhando para onde ela olhava, o segurança.

- Quem é esse? - sua voz saiu mais fina e rapidamente se pôs atrás de mim.

- Calma mulher. - ri de seu desespero - É só o meu segurança, Manu esse é o Montanha, Montanha essa é a Manu. - apresentei os dois um para o outro.

- Nome afetivo em. - ela sorriu amarelo mas foi comprimenta-lo.

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