Capítulo 38

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  Quando Puff já estava cansadinho fiz o trajeto de volta para a casa dos Santanas. Usei a chave que Luan me deu para entrar, tudo estava um silêncio.

- É acho que não tem ninguém. - digo para a pequena bola de pelo enquanto tiro sua coleira.

  Subo para o quarto  do Luan para tomar um belo banho. No corredor vejo a porta do quarto da Bruna entreaberta e decido começar a investigar o que estava acontecendo com ela por ali. Olho em seu  banheiro para ter certeza que ela não estava em casa. Procuro por alguma pista por todo o quarto, volto no banheiro e me surpreendo com que acho guardado bem no fundo do armário.

- Manu? - Dona Mari me chama e me assusto.

- Ai que susto dona Mari. - levo minhas mãos ao peito.

- Também ia fazer o mesmo que você, caçar alguma coisa que ela esteja escondendo de mim. Achou algo? - olha em volta do banheiro.

- Não! Achei nada que me leve a alguma coisa. - menti, não seria eu qurm daria essa notícia para ela, se fosse para saber tinha que ser da própria Bruna.

- Melhor você sair porque daqui a pouco ela chega da faculdade. -diz preocupada.

  Deixei a porta entre aberta como tinha encontrado e fui tomar meu banho. Passa das 16:30 da tarde e ela deve estar quase saindo do quarto para ir ao mesmo lugar de ontem. Onde será que ela vai?
   Não demora muito e ela sai com uma bolsa de lado e com uma aparência super abatida e que mesmo ela usando maquiagem não disfarçou nada. Bruna entra em seu carro e vejo ela suspirar antes de dar partida no carro. Espero que ela saía para entrar no meu e segui-la, o caminho foi longo até ela parar em um bairro afastado do centro da cidade. Era um prédio com uma aparência abandonada ela entra e procuro um lugar para estacionar meu carro. Corro para conseguir saber em qual andar ela está indo, nos primeiros andares tinham moradores e crianças brincando para todos os lados mas o último no qual Brunaem entrou, era vazio e sem vida. Espero alguns segundos para entrar também, ao que tudo indica isso é uma imitação fajuda de um hospital, tudo improvisado e velho. Fico no corredor vendo ela conversar com um homem de aparência assustadora.

- Está pronta? - o homem sorri para ela, um sorriso perverso e cruel.

- Estou. - Bruna diz mas seu tom de voz deixa claro qur ela não está.

- Vamos até a outra sala te preparar para o aborto induzido. - ele aponta para outra porta, Bruna o segue.

  Eu tinha uma terrível noção do que ela iria fazer ali mas ouvi com todas as palavras foi diferente, foi a certeza que ela estava fora do controle. O homem deixa a porta aberta e vejo ela se deitando em uma maca enfurrujada. Não consigo me conter, quando vejo já estou dentro da sala e implorando a ela.

- Bruna, não faiz isso por favor. - peço e ela se assusta.

- O que você está fazendo aqui? - ela se levanta da maca.

- Quem é ela? - o homem me olha com raiva.

- Estou aqui para te impedir de fazer essa burrada Bruna. - ignoro o homem ao meu lado.

- Ela veio porque quis e agora ela vai abortar essa criança. - ele passa por mim me empurrando de seu caminho.

- Ela não vai fazer nada seu estúpido, você não passa de um açogueiro! - rosno para ele que sorri vendo meu temperamento.

-Eu que decido minha vida Manuele você não tem nada a ver com isso. Agora saía daqui. - Bruna aponta para a porta.

- Enquanto eu estiver aqui esse idiota não vai tirar duas vidas. - firmo minha decisão.

Isso Que é AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora