Irmão!

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Quando abri preguiçosamente meus olhos aquela manhã, me surpreendi com aquelas iris jade a fitar-me, seus cabelos verdes recaiam em cascatas e escondiam a mão que apoiava sua cabeça, e ao perceber-se analisado deu-me um sorriso apaixonado.

-Bom dia amor. -sussurrou rouco, e se aproximou beijando de leve meus lábios.

-Bom dia gatinho. -o sorri também. -Você não dormiu? -ele fez que não.

-Estava observando o quão maravilhosa você é, e não vi o tempo passar.

"Ai jezuz"

-Eu te amo. -foi tudo o que consegui dizer e ele me sorriu mais.

-Eu nunca pensei que fosse amar tanto alguém assim como amo você Anna. -me inclinei um pouco e mordi seu lábio inferior, e nesse momento senti um leve incomodo entre as pernas. -Você esta bem?

-Você podia ter pegado mais leve comigo. -murmurei ele riu pelo nariz.

-Castigo é castigo. Vem, eu te ajudo. -ele foi levantando e me levou consigo.

Tomamos um banho demorado em meio a brincadeiras com a espuma, e como estava um dia ensolarado (como se em João Pessoa 99% do ano não fosse assim), eu quis tomar banho de mar, mas precisávamos comprar roupa para isso, então mesmo com as pernas ainda um poucos esquisitas descemos até o apartamento de Ikki e batemos na porta. Um Ikki só de toalha abriu a porta para nós, seus cabelos azuis estavam molhados e bagunçados já que o mesmo tentava o secar com outra toalha.

"Alguém me diz de que inferno saiu esse demônio para eu fazer o pecado certo e ir parar lá!"

- "Os homens dessa família são a desgraça para qualquer mulher sã!"

"Não baba mizerave, tu mal pode andar por causa de um e já estar babando pelo outro"

- "Eu não, apenas estou admirando a beleza de meu cunhado"

Passei o polegar no canto dos lábios e olhei para o chão constrangida o que fez Ikki rir de mim, e este nos deu passagem para entrarmos.

-Coloque uma roupa leve, Anna quer tomar banho de mar. -Shun falou e Ikki bufou e saiu para se arrumar.

Ele não demorou nem cinco minutos e voltou com uma calça tactel preta e uma regata da mesma cor, e os cabelos levemente penteados.

Descemos para comer e eu me empanturrei de cuscuz com sardinha, já Ikki e Shun preferiram os pães com presunto e queijo, e algumas frutas.  Que segundo eles era mais seguro. Apos comermos saímos para comprar as roupas, o que não era problema já que butiques na praia era o que não faltava.

Entramos na primeira butique que encontramos, e a atendente ficou assustada e foi logo se desculpando num inglês com sotaque por não dominar aquela língua.

-Não se preocupe, eu sou brasileira e meu marido sabe um pouco de português. -eu disse amável para a moça que me deu um sorriso de alivio.

Como uma boa pessoa que sou, não deixei Shun e Ikki comprarem bermudas e os fiz comprar sunga com a desculpa de "não chamamos atenção demais". E escolhi um biquíni comportado (para os padrões brasileiros) de amarrar verde, e uma saída de praia branca.

Shun pagou pelas compras e eu os levei para uma parte próxima ao busto onde várias pessoas alugavam guarda-sol e claro, já cheguei falando em português e dizendo que morava ali desde criança, era isso, ou o cara tentaria cobrar no mínimo o tripulo do valor normal. Pagamos o homem por mais uma cadeira e depois que esse saiu eu comecei a me despir e Shun e Ikki ficaram constrangidos de repente.

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