MEU PORTO

32 5 1
                                    

Às vezes eu rasgo minha alma
Em mil pedacinhos

Tentando num desespero enteder a razão
Razão ilógica
Sem sentido

Porque ainda ao lançar meu olhar
Não te encontro aqui
Não tenho o seu colo

Nem ouço tua voz
Não sinto sua mão á passar em meus cabelos

Afirmando quê tudo dará certo
Mas nem tudo dá

E nessas horas
Eu não encontro o seu olhar

Que me energiza
E me fazendo sentir
Que realmente tudo acaba bem

Chegou sem perguntar
Sem pedir licença
E me fez melhorar

Se foi
Sem ao menos me perguntar
Se no fundo eu sentiria falta da sua presença
E me fez assim
Me destruir
Sem agora conseguir melhorar

Bruna Rodrigues Dourado

Sopros De Um CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora