Imagine Jun - Parte 2 (HOT)

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Quase dois meses desde o "acidente" e Jun não deixava de falar comigo um dia sequer, sim, nos tornamos amigos de tanto que o outro insistia, trocamos os numeros de celular e ficávamos até tarde trocando mensagens.
Jun não era o tipico garoto popular; não era de ficar com todas, não se gabava por pegar uma garota cobiçada por todos e nem enchia a cara em festas.
Ele era romântico, fofo e tem que diz que ele é gay, mas e se for? O problema é dele ué.

(...)
Jun veio correndo em minha direção, quanto mais ele chegava perto mais meus olhos se arregalaram, até que o mesmo me pegou no colo e me girou.
- JunHui, o que tá acontecendo?
- Eu fui aceito nas audições para uma banda.- ele ainda me girava.
- Sério?- sorri.- Isso é ótimo.
- Sim, a gente tem que comemorar.- ele disse cansado.
- A gente?- perguntei surpresa.
- Sim, e eu não aceito não como resposta.- ele disse e saiu correndo, sem me deixar responder.
Fui para a sala, Jun já estava lá sorrindo, a aula toda ele olhou pra mim, e quando eu o olhava ele sorria.
- Estranho.- murmurei.
O sinal bateu anunciando o final das aulas, arrumei minhas coisas e saí.
Ao chegar a porta do colégio alguém me segurou e me puxou, perdi o equilíbrio, mas a mesma pessoa me segurou.
- Opa, não era pra você cair.- Jun riu.
- Ai que susto, seu louco.- bati em seu braço.
- Vou te acompanhar até sua casa, posso?
- Pra que?
- Falar com a sua mãe.
- O que você tá aprontando?
- Espere e verá.
Eu e Jun andamos até minha casa, sem deixar de conversar um minuto, não podia deixar de falar o quanto o último mês havia sido maravilhoso.
Chegamos a minha casa e nós entramos, chamando a atenção da minha mãe.
- Oi mãe, esse é o Jun.
- Olá Jun.- ela disse sorrindo
- Olá (N/M).- o outro retribuiu o sorriso.- eu vim aqui só pra pedir permissão, posso sair com a sua filha?
- Ham... é... pode, claro.- respondeu atônita.
- Obrigado, passo hoje as oito e meia.- ele beijou minha bochecha e saiu.
- Ele é tão educado.- elogiou o garoto.

(...)
Oito em meia em ponto, a campainha tocou e eu já estava pronta, estava com um vestido soltinho rosa, um all star preto e uma maquiagem leve.
Abri a porta e Jun me esperava com um sorriso.
- Vamos?
- Claro.- sorri.- Mãe, to indo.
- Bom passeio- gritou de volta e nós saímos.
- Você está linda.- começamos a andar.
- Obrigada, eu não sabia pra onde nós iriamos, então...
- Nós vamos pra minha casa mesmo, meus pais saíram.
- Ah, entendi.- nunca havia ido a casa de Jun, só o via na escola.
- Está com medo?
- Não.- sorri pra ele.
Conversavamos enquanto andávamos e isso fez com que o tempo passasse rápido até à casa do outro.
- O que vai querer comer?
- Não sei, você quem sabe.
- Pizza.- disse convicto, ele sabia sobre o meu amor por pizza e que eu comia sempre que possível, sem esperar ele ligou para a pizzaria e fez o pedido.

...

A pizza chegou e nós comemos, assistimos filme e agora estávamos um de frente para o outro fazendo perguntas.
- Todo mundo fala que você é gay, você é?- perguntei me deitando sobre minha mão.
- Não, por que falam isso?- fingiu estar ofendido.
- Sei lá, vai,sua vez.
- Como conseguiu a sua cicatriz?- senti a pontada de dor.
- Ham... eu, não gosto de falar.
- Ah, tudo bem.- ficamos em silêncio, e eu comecei a chorar, lembrando de tudo.- ei,desculpa, não foi minha intenção.
- Não é sua culpa, é só, que me lembro de como eu consegui essa coisa.- respirei.- eu perdi no meu pai no acidente, e eu sai com essa cicatriz, era pra eu ter ido também.- chorei ainda mais.- eu sinto falta dele.
Jun me abraçou, forte, me passou segurança, o que eu não sentia com qualquer um,ele segurou meu rosto e me beijou, eu, sem êxito, retribui.
- Não se afasta de mim.- ele pediu.- desde aquele dia, desde que eu invadi o vestiário, você é o motivo pelo qual eu peço para o sinal tocar, só pra eu ir lá e falar com você.
- Não vou me afastar, eu prometo.- ele me beijou novamente, calmo e romântico.

(Meses depois)

Hoje era o aniversário de Jun, eu e ele começamos a namorar na noite do primeiro beijo.
Acordei de manhã desesperada, teria de sair para comprar o presente dele, mas não tinha a mínima ideia do que dar.
A festa surpresa seria de noite, até combinei com ele de dormir em sua casa, terei de distrai-lo até à noite.
Falei com todos os amigos de Jun, mas ele parecia ter tudo, minha mãe também não me ajudou muito nessa parte, apenas disse: "De algo que ele nunca vai esquecer." Obrigada pela ajuda, mãe.
Ao meio dia, Jun apareceu em casa, fomos comer fora.
- Amor...- ele passou a mão na frente de meu rosto.- amor, acorda, você quer comer o que?
- Ah, é... não sei, pode ser hambúrguer.
- Ok, eu vou buscar.- me deu um beijo e foi.
Lembrei do que minha mãe me disse e tive uma ideia, sorri para mim mesma, feliz por ter achado o presente perfeito.

(...)

Chagamos a casa de Jun, estava tudo escuro como combinado, liguei minha câmera desfarçadamente e quando o mesmo ligou a luz todos gritaram "SURPRESA" gravei a reação dele, olhos arregalados, cara de felicidade, quase chorando.
- Surpresa amor- disse ainda gravando.- te amo muito.
- Eu te amo, meu amor.- nos abraçamos ele me levantou.
Jun não bebeu, como sempre, ficamos sentados no sofá trocando carinhos tímidos, de vez em quando alguns convidados conversavam conosco, mas nada que durasse muito tempo.
Por volta das nove da noite, todos já tinham ido embora, ajudamos os pais de Jun a limparem a bagunça, logo depois os dois foram dormir e nós fomos para o quarto de Jun.
- Eu fiquei o dia todo pensando em um presente pra te dar.
- Por isso você tava desligada?- ele riu.- não precisa, minha princesa.
- Precisa sim.- eu o beijei e o deitei na cama, ficando por cima.- mas se você acha que não precisa.- fingi sair, mas ele me puxou.
- Ah, se eu quero.- ele sorri e eu o beijei mais uma vez, com urgência, acariciei seus cabelos descendo as mãos pela sua nuca.
Desabotoei cada botão de sua camisa até que seu tronco estivesse exposto, o analisei, então tirei minha blusa, com vergonha pela marca que se encontrava ali, mas ele sorriu maliciosamente, mordendo o lábio inferior e me puxando para ele, beijo minha boca e desceu pelo pescoço e colo, sem parar de beijar ele tirou meu sutiã e assim que o fez, jogou a peça para longe e analisou o meu corpo, passando seus dedos pela grande cicatriz.
- Eu amo você, e você é perfeita.- ele nos virou na cama, ficando por cima, tirou meu short, junto com a calcinha. Desceu pelo meu tronco, chegando a minha intimidade e então eu senti uma onda de prazer tomar conta de meu corpo, minhas costas se arquearam momentaneamente e um gemido baixo saiu de minha boca, o outro sorriu e eu o xinguei, mentalmente.
Por mais alguns segundo Jun permaneceu ali, até eu o puxar pelos cabelo e deita-lo na cama, minhas pernas estavam em ambos os lados de seu corpo e eu retirei sua calça, sendo ajudada pelo mesmo, sai de cima dele e me ajoelhei em sua frente, pegando seu membro e o colocando em minha boca, não pude deixar de perceber a expressão de prazer que o outro tinha em seu rosto, a qual se intensificou quando comecei a movimentar minha cabeça contra ele, o que durou algum tempo.
- Chega.- ele me colocou deitada na cama, vestiu a camisinha e me penetrou, o sentir dentro de mim foi como ir para o céu e voltar para a terra em segundos e quando o mesmo começou os movimentos a sensação só melhorou, os movimentos eram tão gostosos que não pude conter os gemidos altos que saiam de minha boca e nem ele os que saiam da dele, de vez em quando nos beijávamos, mas parávamos pelas ondas de prazer invadindo nossos corpo, a cama fazia barulho, nós fazíamos barulho e não poderia ser melhor.
Cheguei ao meu limite, arqueando as costas, e ele continuou com mais algumas estocadas, prolongando o prazer, pra logo depois também gozar, soltando um gemido rouco e grosso.
- Obrigado.- ele disse muito ofegante, me beijando.
Ele retirou a camisinha e a jogou no lixo, quando ele voltava eu o observei, ele era lindo.
- Você é tão lindo, amor.- disse quando o mesmo se deitou ao meu lado.
- Você é mais.- ele me beijou sorrindo.- e esse foi o melhor presente de aniversário que eu pude ganhar na minha vida.
- Esse é só o primeiro de muitos.- o olhei maliciosa e ele retribuiu.- Te amo.
Nos beijamos novamente, a melhor noite na vida dos dois.

Seventeen One Shots [Reescrevendo]Onde histórias criam vida. Descubra agora