Galera tem o vídeo com uma música para tocar enquanto você começa a ler. Então apertem o play.
A música é basicamente uma declaração de amor. Agradeço a todos que deram uma lidazinha no livro. Breve nova história. Bjs.
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Ao chegar em casa, Henrique pede a João que o ajude a fazer uma pequena mala. João sobe aos aposentos de Henrique para cumprir com o que lhe foi pedido.
— Meu filho, onde vosmecê vai? Não encontrou Anastácia?
— Não, vou para Minas Gerais em busca dela.
— Vosmecê está de cabeça quente, acalme-se, ponha seus pensamentos em ordem e amanhã vosmecê parte em busca dela.
— Minha mãe, o próximo trem é somente daqui há dois dias, não posso esperar tanto. Vou pegar uma quantia em dinheiro para ir o mais longe que puder a cavalo, depois sigo de trem.
— Não vá sozinho, estou muito preocupada contigo, leve João, ao menos para acalmar meu coração.
— João irá comigo, até o momento de pegar o trem em Louzada. Sei que lá, haverá trem amanhã. De lá, parto sozinho e ele retorna com as montarias.
— Vosmecê esteve com seu pai?
— Sim, mas para mim, ele não pode ser chamado de pai, muito menos de ser humano. Não vou defendê-lo, nem mesmo que a senhora me peça. Não faz idéia do que ele fez juntamente com esse tal amigo... Como se chama mesmo?
— Agenor.
— Isso.
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Quando Henrique e João partem em sua jornada em busca de Anastácia, Alana ainda não havia chegado em casa.
Alana chega em companhia de Paulo e já sabem do que ocorreu, devido aos boatos por toda a cidade.
— Mamãe, soube há pouco do ocorrido. É verdade, papai foi preso?
— Sim, Anastácia é filha de um barão e Henrique foi atrás dela em Minas Gerais. Seu irmão me disse, que não intercederá por seu pai perante a justiça.
— Como Henrique vai para Minas procurar Anastácia, se não sabe onde encontrá-la? Ou ela deixou endereço?
— Não, e não sabemos como o tal barão descobriu o paradeiro dela aqui. Acho que deve ter sido o amigo de seu pai, aquele que a vendeu para nós.
— Para ele, minha mãe - corrige Luís —Nós não compramos escrava alguma.
— Como a senhora está, minha mãe? Agora com papai preso e Henrique longe, como faremos? - Pergunta Alana.
— Vamos descansar todos, amanhã será outro dia e nos preocuparemos com essas questões. Minha preocupação maior agora é com o seu irmão.
Alana se despede de Paulo e ele pergunta se ela não vai contar que ela escreveu a carta alertando o pai de Anastácia.
— Não, se eu achar necessário, sim, mas agora não. Porque não quero os olhares de desaprovação de mamãe e Luís.
— Como queira. Eu vou apoiá-la em tudo - Diz Paulo.
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Após dois dias, João chega à casa amarela com os cavalos. Henrique embarcou em Louzada rumo à Minas. Lá chegando, não sabia onde e como chegaria até a fazenda do tal Agenor.
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Entre o amor e Os grilhões.
RomanceÉ possível amar quem nasceu para ser odiado? É possível odiar quem precisa de amor? Henrique só quer mudar a história, para que Ângela possa ser feliz. Entre desafios, dor, lágrimas e muito amor, Henrique abre mão de um futuro que nunca desejou, pa...