capítulo 11

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-Gosto muito de você Adelaide,você  Foi a única coisa que me manteve naquela casa,
aguentando tudo. Mas eu não irei voltar, nunca mais.



Adelaide balançou a cabeça, Parecia meio desolada.

-Eu imaginei que o senhora ia dizer isso,Mas por favor senhora tenha um pouco de bom senso, Eu sei que o que o patrão fez foi imperdoável, eu compreendo tudo o que a senhora deve estar sentindo agora mas se não voltar vai para onde?
Agora sua casa é a Mansão Uckermann.





-Eu arranjarei outro lugar para ficar,Qualquer lugar,menos ao lado daquele homem.
Rafaela respondeu.


-Mas senhora...


-E seu pai, Rafa?
Marta perguntou interrompendo.

A ruiva de um leve sorriso irônico.
-Ele nunca vai me aceitar de volta agora que casei,Creio que meu pai nem me ouviria, e já me colocaria para fora. Ou me mandaria de volta para Uckermann.



-Eu entendo.
Marta deu um sorriso meio triste, como se lembrasse de algo.

- Bem, mas eu não deixarei Rafaela voltar, tampouco!
A morena informou à Adelaide.

- Se for preciso eu a ajudo a fugir!

-Não!

-Adelaide pareceu horrorizada.


-Sim, e acabei de decidir que é isso que irei fazer.
Rafa disse abruptamente, como se uma luz a tivesse iluminada.

- Adelaide, sinto muito, mas seu senhor não me verá mais, Vou sair daqui agora mesmo.



-Fará mesmo, Rafa?

Marta sorriu, animada.

-Senhora, não faça uma besteira!-Adelaide pediu, desesperada.
-O patrão irá...





-Quando ele souber, eu estarei muito longe daqui, Adelaide.
Rafa interrompeu.
e depois olhou para Maite.

-Você me ajuda a escapar, Mar?



-Pode contar comigo!
A outra respondeu sorrindo, já começando a fazer uma pequena mala improvisada para a amiga.



-Senhora eu imploro, não faça isso!
Adelaide segurou Rafaela.
- O senhor ficará furioso...


A ruiva sorriu.
-Não me importa, a fúria dele vai estar bem longe de mim, e eu ficarei muito grata se você puder enrolar Uckermann um pouco enquanto eu parto.



-O quê? Mas...




-Por favor, Adelaide!- Rafaela olhou com súplica.



A mulher suspirou, travando uma batalha por dentro.
-Oh! Está bem!

Rafa pulou e a abraçou abruptamente. Adelaide arregalou os olhos.

-Obrigado!
E a ruiva foi ajudar Marta a fazer a mala.

-Vai precisar de dinheiro.
Marta lembrou, correndo até uma gaveta escondida do quarto, abrindo-a com uma chave e tirando algumas notas.

-Tome.

Rafaela hesitou.
-Mas, Marta...


-Tome! Quer se ver livre de Uckermann ou não?

A ruiva pegou o dinheiro.
-Marta, você é um anjo.

A morena sorriu, convencida.
-Ok, mas agora não é hora para elogios...Você tem que ir, eu a acompanharei até o aeroporto.




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