You came into my life and everything changed

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PDV Margarett.


– Estamos preocupadas com você. – Rachel repetiu. – Isso não é normal. Será que não está grávida?

– Que ideia maluca, menina! – gritei, mas logo cessei. Minha cabeça estava prestes a explodir. – Eu sempre me protegi. – continuei, desta vez mais baixo.

– Não duvido nada. – Morgan concordou. – Já ouviu falar que camisinhas não são 100% eficazes?

– Mas não é o meu caso. – agarrei meu travesseiro.

– Sua menstruação está atrasada? – Stephanie questionou, cruzando os braços.

– Não estou em tempo de menstruação.

O cansaço me dominava por completo.

– Podem sair e apagar a luz, por favor?

– Você não vai dormir.

Antes que eu pudesse raciocinar, me senti sendo arrancada do seu sossego. Lohanne.

– Vamos ao médico fazer o exame de sangue.

– Não quero. – choraminguei, desejando com todas as minhas forças estar no delicioso colchão de mola do quarto de hóspedes. – Se eu estiver grávida, meu filho vai querer descansar.

– Boa tentativa.

Fomos as cinco no carro de Harry.

Rachel e Lohanne foram comigo, e as outras ficaram esperando.

Elas solicitaram um exame para mim, e eu fiz.

– Bem, não é a única que veio aqui hoje para esse tipo de exame. – o doutor explicava. – Então vai sair apenas a tarde.

– Voltamos logo, então. – Rachel sorriu. – Obrigada.

– Não há de que. – sorriu de volta e se foi.

– Não sei para que tudo isso. – bocejei esfregando os olhos.

O cansaço era demais. Sei que não é anormal, mas também tenho certeza que não é sintoma de gravidez.

– Pare de reclamar. – percebi pela voz de Morgan que começava a se irritar. – Já foi feito.

Desnecessariamente feito. – ressaltei, encostando a cabeça para trás

Passamos a tarde no shopping, e fiz as meninas passarem no Subway e no Burguer King. Isso que dá não jantar direito.

– Outro sinal de gravidez. – Stephanie comentou, me assistindo devorar o meu segundo Big Mac.

– Eu não jantei a noite passada. – esclareci.

– Eca, engula antes de falar, menina nojenta. – Rachel reclamou.

Dei de ombros em minha defesa, e arrotei sem querer.

– Eca. – torceu o nariz.

– O que? Foi um arroto nasal.

– Arroto nasal?

– Sim. – comecei a explicar. – Quando você arrota de boca fechada, o gás sai pelo nariz, assim chamado ar...

– Eu sei, eu sei. – me cortou. – Não fale como se eu fosse burra.

– Então não aja como uma.

Ela soltou um palavrão contra mim, e eu apenas ri de sua cara.

Demos mais uma volta pelo shopping. Fiquei com vontade de enforcar Lohanne quando ela desapareceu, depois voltou com um par de sapatinhos vermelhos dentro de uma sacola.

Reviravoltas do destino (Ed Sheeran)Onde histórias criam vida. Descubra agora