Um Motivo Para Ter Esperança.

Capítulo 02: Grávida?

Capítulo não revisado! Sorry...

"Sobre o dirsegmento dos fatos, vejo tantos problemas, apertos e magoas. Só tu me conheces bem....Faz algo mais no meu interior carente, o pai singular trás a luz pra minha mente."

Marcas - Fernanda Bruum

Eviny

- Grávida? - Pergunto ainda assustada.

- Isso Eviny. - A doutora confirma mais uma vez - Você não queria isso neh? - perguntou.

- Óbvio que não - digo com o rosto afundado na mesa. - O que vai ser de mim agora? - Resmunguei baixo. Mas foi suficiente para que ela ouvisse.

- Eu te aconselho a contar a verdade aos seus pais. Você tem namorado?

- Tenho.

- Conte a ele. - disse acariciando minha mão.

- Vou tentar. - Ela assente. Me levanto e ela diz para eu voltar o quanto antes para começar o pré natal.

                        ♡

Sair caminhando sem rumo, eu não podia voltar para casa agora, também não podia ir para casa do Pedro, não sem saber ao certo como contar tudo isso. Eu juro que se ele me largar com essa criança eu mato ele.
No momento que recebi essa notícia foi um baque muito grande eu não sabia o que dizer mais depois de ter colocado as ideias no lugar eu vejo que essa criança possa ser uma nova chance de construir a família que eu nunca tive. Mesmo estando sozinha, me sentindo sozinha eu vou até o fim...
Sei que fui irresponsável ao engravidar com 16 anos, ok muito irresponsável eu diria.
Mais não quero ser mais irresponsável ao ponto de por um filho no mundo e não cuidar.

                       ♡

Fui para casa. É tudo o que eu queria era passar o resto do dia deitada na cama escutando minhas músicas. Esquecer tudo e todos.
Amanhã é outro dia. Amanhã eu decido o que fazer.

                        ❤

Infelizmente um novo dia chegou. Olhei meu celular ainda deitada debaixo de três cobertas me escondendo do sol que ja envadia o quarto.

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Pepe amor♡

Soltei um longo suspiro e percebi que não poderia fugir disso por muito tempo. Por mais que não existise um fio se quer de coragem em mim. Eu tinha que tomar uma atitude. A doutora me disse que ja estava com dois meses é logo logo a barriga iria começar a aparecer.

Levantei-me com muita dificuldade. Eu com certeza não queria sair de casa hoje. Caminhei lentamente até o banheiro para tomar um banho frio e me desperta.
Quando sair passei em frente ao espelho por mais que eu não quissese não fui forte suficiente e acabei voltando para trás e comecei a olhar minha barriga e a acaricia-la devagar. Pode parecer bobagem mais eu fiquei feliz. Conseguir até ver através do espelho um sorriso bobo aparecer em meu rosto.
Depois de alguns segundos vou me trocar.
Mandei uma mensagem para Pedro me encontrar na praça pois precisava conversa com ele. Depois fui na padaria comprar alguns biscoitos, sei que ja era hora do almoço mais não estava nem um pouco afim de fazer comida. Porque concerteza Camila fez o suficiente so para ela. Ela definitivamente me odeia. Não temos um bom convívio.

- Vai sair? - Camila pergunta com a mesmo cara de desdém de sempre.

- Desde quando se importa?  - disse a ela que fez uma careta e logo depois sair terminando de comer um pedaço de bolo de chocolate. 

Vou até a praça e Pedro ja está lá sentado olhando seu celular.
- Oi - disse calma e lhe dei um selinho.

- Oi - Elê responde e me encara - O que deu nos exames? Tá com uma cara péssima. Te liguei ontem o dia todo.

Sabe a sinceridade de Pedro me comove. Se ele soubesse o que estou sentindo, a frase: "está com uma cara pessima" não seria dita aqui e agora.

- Nao tem nada de errado comigo. - Digo e ele me encara por alguns segundos.

- Sei quando mente pra mim Vivi. O que está acontecendo?

Soltei um longo e calmo suspiro olhando por todos os lados. Voltei meu olhar ao seu.

- Na maior parte da minha vida, me senti sozinha. Mesmo estando entre as pessoas. Até conhecer você. - começei um longo discursso com muita dificuldade. Limpei uma ou duas lágrimas que escorregam dos meus olhos com a mão. É percebi que era melhor ir ao ponto logo. - Estou grávida! - disse por fim. Sua reação foi bastante parecida com a minha no consultório, foi estagnação...
Ele não dizia nada, nem uma palavra se quer, isso estava me agoniando mais. Eu queria saber o que ele achava.

- Eu pai?... Eu, voce?....Um filho? - Ele dizia calmamente, talvez ainda digerindo tudo. Assenti para todas suas pequenas perguntas. - Tudo bem.

- Tudo bem o que? - perguntei.

- A gente cuida. - Ele fala como se fosse tão faciu.

- Pedro presta atenção! Estamos falando de um bebé, não de uma boneca.

- Eu sei! Sei que você não queria isso, nem eu pra falar a verdade. Mas eu não sou vagabundo Eviny, sei arcar com minhas responsabilidades.

Por um momento não enxerguei ali o mesmo Pedro de sempre. Falando sobre responsabilidade. Ele parecia mais forte do que eu.

- Se você quer assim. - digo - Ninguém sabe, só eu e você.

- Então trate de contar a sua mãe logo Eviny.

- Nao sei se consigo. Concerteza ela vai me odiar pelo resto da vida.

Pedro me abraçou e assim ficamos um longo tempo....

- Acho melhor irmos. - Pedro diz - Contamos aos seus ou aos meus pais primeiro? - o olhei espantada. De onde saiu tanta maturidade?

Eu não queria contar a ninguém. Na verdade eu queria sumir. Ninguém sentiria minha falta mesmo. Nem perceberam meu sumiço...

- Você é quem sabe - falo para ele.

- Contamos aos seus primeiro! - Ele diz decidido. Eu não reagi de forma alguma.

Fomos em direção á minha casa. Conforme fui andando fui sentindo minhas pernas moles, meu estômago foi se revirando e foi inevitavel. Sai correndo ate o boeiro mais proximo e ali mesmo todo o meu bolo de chocolate desceu esgoto abaixo. Pedro mantém certa distância, talvez com vergonha de mim sei lá. As pessoas me encaravam como se eu fosse um mostro.

- O que vocês estão olhando? - Grito para as pessoas na rua que fingem não serem com elas. - Nunca viram uma grávida enjoada não?

- Você é nojenta. - Uma velha baixinha diz me deixando com muita raiva.

- Ahh sua velha metida, vai procurar uma louçã pra lavar e deixa minha vida e meus vômitos em paz. Sua enxerida. - Eu provavelmente já devia ter partido pra cima dela por que Pedro segurava minha cintura e pedia desculpa pelo meu descontrole.

- Nao deviam deixar bicho sair do zoológico assim durante o dia - aquela velha loira oxigenada resmunga saindo de perto de mim. Quem ela pensa que é?
Solto me de Pedro e vou até ela. Mas Pedro e um outro ser que não sei quem é me seguram me impedindo de meter o pé na cara daquela sem noção.

- Sua bruxa velha. - Grito a ela.

                       ♡

- Você agiu feito uma criança Eviny. - Pedro diz aparenteme te com raiva. - Mais foi ilario - seu semblante muda para uma cara extrovertida. Começamos a rir juntos.

Chegamos em frente a minha casa.

- Agora é hora de enfrentar as onças - Digo e entramos.

Continua.......

Mais um capítulo para vocês....
Digam o que estão achando.
É não esqueçam de votar..

Beijos e até breve💋
ANNA RODRIGUES.....