Um Motivo Para Ter Esperança.

Capítulo 08: Meu destino e não desistir.

Mas, lhe digo, garota bem melhor chorar agora do que uma vida toda.

Conselho de amiga - Marcela Thais.

Eviny

- Parabéns, Vocês vão ter uma menininha!

Meu coração se apertou.

- Eu sabia, eu sabia! - Pedro cantarolava pelo quarto.

- Doutora tem certeza que não tem outro bebé ai? - Michele pergunta desapontada.

- Tenho sim! Deixa eu te mostrar. - Ela aponta para o monitor ao meu lado explicando cada pedacinho do do meu bebê.

Eu saí tão maravilhada daquele hospital o que me fez refletir bastante sobre o mundo atual.
Só de imaginar que legarizaram o aborto até os três meses de vida ja me dá vontade de chorar.
Pensar que minha menininha tem somente quatro meses, e que tem mães por ai matando seus bebês simplesmente por capricho.
Muitos me acham louca e até perturbada por querer ter a minha filha sendo que engravidei estremamente nova.
Se eu fosse olhar todos os fatos que me seguem eu não só abortaria como tiraria minha própria vida também.
Engravidar aos 16 anos não é fácil ainda mais quando não temos apoio nenhum da família e o pai por mais que ame da muita mancada, tendo como exemplo o Pedro que adora passar as noites bebendo.
Isso tudo me frustra muito, meu coração se esmaga a cada insulto das pessoas a mim. Mas matar uma vida? porque você queira ou não ja bate um novo coração em você é um ato de muito egoísmo, pensar somente em nos mesmo e nós nossos interesses.
Aconteceu sem querer, sei que fui errada mais minha filha não tem culpa das cabeçadas que eu dei na vida.
Meu dever agora é cria-la e ensina-la a não cometer os mesmos erros que eu.
Vai ser difícil? vai.
Mas o meu destino e não desistir.
Não desista você também.

- Amor temos que comprar uma pizza pra comemorar. O que acha? - Pedro pergunta enquanto vamos embora caminhando.

- Pizza? Com que dinheiro? Tamos duro esqueceu? - disse a ele.

- Eu pago! - Grita Michele quando se aproxima de nos com sua bicicleta motorizada. - Fasso de tudo pra deixar essas duas meninas felizes.

- Você quer mesmo me deixar Feliz titia? - Pergunto a Michele com uma voz de neném e quando acaricia minha barriga. E ela assentiu. - Então me compre três pencas de banana! Não quero pizza! - continuei com a mesma voz.

- Banana ruivinha? - Pedro pergunta achando estranho eu falar que queria banana. Ele mais que ninguém sabe que eu não como banana nem a base de tortura.

- Isso. Só de imaginar assim umas 15 na minha frente da até água na boca.

- Nossa como as coisas mudam! - ouvir ele resmungar ao meu lado.

- Meu Deus isso é um desejo de grávida! Não podemos deixar a Vivi nem a nenê esperando. Vou no mercado comprar e levo na sua casa amiga. - Michele não me deu oportunidade de dizer nada deu meia volta e saiu igual a um tiro. Ok Michele você ganhou.

- Você é folgada heim? - Pedro me encara dizendo.

- Eu? Por que?

- Vai fazer ela comprar três penca de banana pra você. Não pode achar que ela vai te bancar.

- Tá reclamando do que? Você queria pizza! Pelo menos banana faz bem pra alguma coisa.

Ele reclamou mais alguma coisa e depois sossegou. Ai credo parece criança.

Mas sério esse negócio de dejeso e algo bem cabuloso. E uma vontade súbita e louca de comer algo que nunca imaginou antes, o engraçado é que parece que você necessita unicamente daquilo pra viver. Quem é o oxigênio perto de uma penca de banana? Nada. No momento banana e bem mais importante. Ineslicavel é que eu não gosto de banana, acho muito ruim, mesmo assim quero comer, comer e comer mais um pouquinho.

Michele levou as bananas na minha casa, e eu á obriguei ficar para jantar . Segundo meus planos eu iria fazer um resto de macarrão que tinha. Mas, o enjoo não me permitiu, na realidade a quantidade abusiva de banana não fizeram nada bem para estômago, ou seja, Pedro acabou ficando encarregado de terminar a janta, já que eu não queria ver comida na minha frente. Enquanto isso eu e a Michele ficamos conversando sobre possíveis nomes para a bebê.

- Eu acho que vocês deviam escolher Catarina e super lindo!

- Não! - Pedro grita da cozinha fazendo Michele revirar os olhos. - Quero um nome bem original.

- Que tal Madeleine? - Michele propôs outro nome.

- Não consigo nem imaginar eu chamando minha filha de madelaine. - Disse a eles.

E assim eles ainda discutiram sobre vários nomes como:
Mariana
Eduarda
Sara
Ana
Margarida
Viviane
Luana
Tamara
Rute
Regina
Simone
Gabriella
Andreia
Jaqueline
Julia
Entre outros.

Fiquei até perdida com tanto nome junto.

- Já sei! - Eu gritei enquanto eles falavam sobre como escreve tal nome Talyta×Thalita. Conseguir fazer eles olharem para mim. - Não percam o tempo de vocês só vou escolher o nome quando ela nascer.

- Nossa Eviny larga de ser sem graça - Michele disse.

- Vai ser assim e pronto! - me impus.

- Como a mamãe do ano quiser, agora eu tenho que ir. Tchau tchau, beijos de luz pra vocês. - Levei ela até a porta. - Amanhã eu volto - Me abraçou e se foi.

Voltei para dentro e Pedro não estava mais na sala, percebi pelo barulho que ele estava no banho então fui ao quarto arrumar tudo, sentei na cama e fiquei pensando que hoje a minha ficha de estar realmente grávida caiu. E eu preciso de um emprego o salário de Pedro não é suficiente para montar um enxoval que a bebê merece.
Mas no momento so preciso dormir antes que eu volte a me sentir enjoada...

Continua....

Sei que faz um tempinho que não postava aqui. Mas me deu uma saudade tão grande da Eviny que resolvi escrever sobre ela hoje!
Enquanto ao livro OANF estarei postando em breve.
Os dias foram corridos porque tive congresso na igreja e no último final de semana tive prova do vestibular seriado então estava estudando muito e sem tempo para o watteped.
Me perdoem pretendo voltar a postar toda semana.
Beijos....
A N A R O D R I G U E S