O pêndulo do relógio batia repetidamente, ecoando pelo frio e vago corredor daquela mansão. Mas o barulho de passos corridos e uma risadinha feliz de criança quebrou aquele silêncio gélido. Era Zoey, brincando de pique-pega com papai e mamãe.
Mamãe corria atrás dela, levantando a barra de sua longa saia e já descalça, pois seus saltos eram finos demais para uma corrida.
Quando finalmente consegue capturar Zoey, elas sentam se ao lado do antigo relógio e recuperam o fôlego, enquanto riam. Mas, de repente, a mãe começa a ficar pálida, com os lábios extremamente roxeados.
- Filha, faça um favor para sua mamãe. Vá lá no meu quarto e busque meus comprimidos verdes - Louise respirava com dificuldade.
Zoey corre pelo corredor, até entrar na última porta, onde o quarto de seus pais se localizavam. Ela procura no criado mudo, assim como a mesma lhe dissera. Mas infelizmente, ela só encontrara alguns grampos de cabelo. O desespero começou a invadir seu corpo, e ela não sabia onde mais procurar. Papai aparece na porta do quarto. Ele estava com uma expressão assustada. O pânico também o domava. Isso só deixava Zoey mais apreensiva, abrindo todas gavetas do armário e do criado.
- Pai, e-eu não sei onde mais procurar! - Zoey já se banhava em lágrimas, tremendo. Ela já olhara todo o quarto, e as pílulas não estavam em lugar algum.
- Filha, não... Não chore, vamos leva-la ao médico. Não chore, por favor... - o pai disse com os olhos cheios de lágrimas. Tenho que ser forte... Por favor, Joseph, por elas, ele se xingou mentalmente, para que não chorasse naquela hora, no momento em que elas precisavam dele. Louise sofria de câncer pulmonar, mas estava em tratamento. Mesmo assim, crises de falta de ar ainda a atingia.
O pai gritava por seu motorista, que rapidamente subia as escadas, e ao ver a situação, carregou Louise até o carro, onde ele, a mamãe e papai seguiam para o hospital.
Zoey ficara para trás. Sua vontade de chorar a consumia, e quando sua governanta, Mary Jeanne, a pega no colo e a leva de volta para a mansão, ela desaba a chorar. Suas lágrimas desciam desenfreadamente por sua face, e a criada apenas a consola.
- F-foi minha culpa, Mary... Eu sei que foi... - Zoey falava, entre soluços, enquanto a mulher fazia carinho em seus cabelos.
- Oh, meu amor, ela está bem. Não chore. Ela está bem, e com certeza, ficará melhor quando voltar. - Mal sabia ela, que Louise nunca voltaria...
⚜⚜⚜
Hey, honeys!
Prólogo do livro novo, o que acharam?
*-* Como eu estava ansiosa para postar o prólogo, gente! Vocês não tem noção!
Espero que gostem.
Beijux de marshmallow! ❣
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A Garota Mortal
Mystery / ThrillerZoey era uma era renomada Assassina de aluguel. Vivia solitária, onde apenas os livros lhe acompanhavam. Desde pequena, nunca havia dado sorte em questões de relacionamentos. Mas um desencontro (ou encontro?) mudou sua vida por completo. Revisa...