Capítulo 17

377 18 0
                                    

Ficamos brincando no rio até muito tarde, então resolvemos entrar e tomar banho, Henrique e Amanda foram dormir, estavam cansados.
Eu tava na cozinha comendo um sanduíche quando Alê falou que o sol estava nascendo, chamamos todo mundo e sentamos em frente ao lago para contemplar o sol.

- Muito lindo não é? - Digo.

- Não mais que você - Eduardo dizia me apertando mais no abraço.

- Acho que foi o melhor final de semana de todos - Matheus dizia.

- Achei que ia ser uma merda, mas eu curti - Arthur riu.

- Como já dizia o Projota: Amores reais, amizades leais - Alê falou enquanto tomava seu café.

- Eeeeee viva o sooool - Grito.

- Vivaaaaa ao amor - Gritou Eduardo

- Vivaaaaa a liberdade - foi a vez do Arthur.

- Aaaa Lealdade - Alessandra gritou também.

- Peeelaaaa paixão - Diego ergueu a caneca que segurava.

- Amizadeeeeee - Amanda gritou.

- Pela vidaaaaa - Henrique se empolgou.

Todos olharam Matheus esperando que ele gritasse, e ele gritou.

- Por tudo.

- Dance como se ninguém tivesse te olhando dançar... - Levantou Henrique, Que começou a Fazer uns passos muito loucos.

- Cante bem alto embaixo do chuveiro - Continou Amanda.

- Se olha no espelho se ache legal, quer saber a vida é carnaval... - Diego Continou a música e puxou Alessandra pra dançar com ele.

- Tire um dia inteiro pra você, leia um livro, ligue a TV... - E por incrível que pareça, Arthur se empolgou e começou a dançar com a Amanda e o Henrique.

- Telefone pra quem tem saudade, faça tudo o que quiser fazer...- Matheus Cantou, porém não levantou pra dançar como os outros.

- Celebrar - Eu e Eduardo levantamos juntos e cantamos

- Como se amanhã o mundo fosse acabar, quanta coisa boa a vida tem pra te dar, e o pensamento leve faz a gente mudar... - Todos cantaram.

Depois de mais umas músicas assim, decidimos entrar pra comer alguma coisa, e assim foi feito.
Depois do lanche, cada um foi pro seu canto dormir.

Assim que acordamos, fomos almoçar e depois fomos pra rodoviária.

- Cadê esse porcaria de ônibus que não chega? - Arthur reclamava impaciente.

- Vai lá perguntar pro carinha que trabalha aqui - Matheus apontava pra um dos guardas.

Arthur levantou que nem um furacão e foi falar com o cara.
Minutos depois ele volta bufando.

- Essa merda atrasou, deu pau na vinda pra cá, mas já tá chegando - Arthur se jogou na cadeira.

- Pelo menos meu celular ainda tem bateria - Henrique deu de ombros.

Ficamos ali por mais ou menos uma hora até o ônibus chegar.

Sentamos como na ida e assim foi a viagem.
Na hora que cheguei em casa só deu tempo de arrumar as coisas da escola e me jogar na cama.
Viagem cansa...

...

- Eii amor, acorda, estamos atrasados - Eduardo me catucava.

Acordei em um pulo e corri pro banheiro pra fazer minhas higienes.

- Tô prontinha - Digo pegando uma maçã na fruteira e correndo pro elevador.

Quando cheguei na escola, Matheus cumprimentou o pessoal que estava com a gente na porta. É agora o Matheus leva a gente pra escola.

- Então casal 2016, estão bronzeados - Alessandra brincou.

- Você também, parece até que dormiu no sol - Ironizei.

- Aaah para, foi sem querer, eu tava bêbada na noite anterior - Fez bico.

- Aaai que biquinho mais lindo - Diego a beijou.

- Vocês me cansam - Arthur fez careta.

- Então, quando vai ser a próxima viagem? - Diego riu.

- Acho que Betinha vai levar a gente pra Saquarema, o pai dela mora lá. - Eduardo respondeu por mim.

- Ainda estou vendo - corrigi ele.

- Seu pai por acaso é rico? - Arthur parecia perplexo.

- É - Diego, Eduardo e Alessandra responderam juntos o que deixou ele mais perplexo.

- Ele tem uma boa condição de vida, melhor que a da minha mãe.

- Porque não mora com ele?

- Não consigo viver sem esse daqui - Abraço Edu que me dá um beijo na testa.

- O amor é lindo - Aplaudiu Arthur assim que o sinal tocou - Vem vamos, essa ceninha de vocês me deixa enjoado, já não basta eu escutar vocês fudendo?

Entramos na sala e sentamos nos nossos lugares, como era aula de geografia, decidi prestar atenção, até porque sou boa nessa matéria.
Quando o professor começou a explicar sobre mapas, os loucos da minha sala começaram uma guerra de papel e material.
Eu e Alê ficamos abaixadas pra nada pegar na gente. Mas de repente, algo voou muito forte por trás da minha cabeça, e fez com que eu fosse pra frente e batesse com força da cadeira. A última coisa que lembro foi de escutar Alê me gritar e eu não conseguir responder.

Amigos De Infância Onde histórias criam vida. Descubra agora