19 de Junho de 2018 (Á chegada do barco, que tinha sido completamente atestado)
André, Bernardo e Rita caminhavam há quase duas horas debaixo de sol a pique, os dois estavam estremamente cansados a levar malas de armas e mais alguns mantimento para dentro do barco, a melhor parte do carregamento era quando o caminho entrava para dentro de água, após 2 horas a levar materiais e comida para dentro do barco, os dois entraram para dentro do barco e dirigiram-se para o cockpit do piloto.
- Segundo os meus cálculos, temos que ir a 10.2 nós e durante a noite a 6.3 nós e chegamos a Portugal, numa boa. - Disse Bernardo.
- Ok, vamos embora, este sítio foi um completo desastre, perdemos tanto pessoal aqui, eu nem quero acreditar sequer que nunca mais os vamos ver, que eles estão mesmo mortos, o melhor é que o Guilherme morreu, de perigo já nós nos livrámos. - Informou André.
- Claro, mas para chegarmos a ele, eu, pelo menos tive de perder muita gente, gente que conhecia bem e que gostava, verdadeiros amigos durante 5 anos e agora não passam de espíritos e de cadáveres enterrados.
- É verdade, vamos para mas é com isto que já me custou tudo e bastante mesmo, vamos mas é ligar o barco e dar um fora, vou só fechar as portas do barco e pôr tudo cá para dentro.
André desceu as escadas, fez uma vista completa ao barco e não encontrou sinal de nenhum morto-vivo, procurou também nas casas de banho e em seguida foi até sítio onde estavam as cordas que prendiam o barco ao cais, meteu-as para dentro e fechou a porta, subiu para o cockpit e bateu à porta, visto que o cockpit só se podia abrir por dentro, Bernardo abriu-lhe a porta e André entrou, sentando-se no lugar do pendura tomando as devidas contas, calculando os nós e mais alguns trocos, para isso aproveitou-se dos cálculos que Pinto tinha feito num caderno que estava ali no barco, tinha 10 das 80 páginas cheias, o que deixava espaço para André fazer os seus cálculos, após 20 minutos parou e foi até à casa de banho do cockpit, ficando Bernardo sozinho a comandar o barco que deixava a Austrália, talvez para sempre.
28 de Setembro de 2018 (Entrada no barreiro)
O barco atracou no cais do barreiro às 12:00 horas e a porta abriu-seos três saíram e correram até chegar à saida do terminal, a cidade estava completamente deserta, alguns folhetos que estavam estampados nos vidros do cais agora voavam pela rua às mais finas rajadas de vento, os carros estavam todos mal estacionados e atravessados pela rua com os vidros todos partidos, a cidade estava irreconhecível, ao fundo viam-se dois mortos-vivos que andavam a caminhar pela estrada em direção aos 2 rapazes, provavelmente porque já tinham sentido o odor proveniente de ambos. Bernardo, André e Rita não ligaram aos dois corpos ao fundo da rua e seguiram caminho pelo meio dos carros, viraram em direção à praia, antes de lá chegarem viram fumo a sair de dentro de uma escola, era a escola secndária Alfredo da Silva, ou pelo menos era até o vento ter feito cair as letras metálicas que estavam no portão principal:
- Parem, imediatamente, não se aproximem mais ou disparamos. - Gritou uma pessoa que estava num posto de vigia construido, dentro da escola. - Quem raio são voçês?
André e Bernardo colocaram as armas no chão e levataram os braços em sinal de rendição, afstaram-se das armas, andando um pouco para trás e Rita escondeu-se atrás de Bernardo:
- Somos 3 sobreviventes, que passávamos por aqui. - Respondeu André.
- O que têm, comida, armas, mantimentos? - Perguntou a pessoa, levantando a arma.
- Apenas o que vês connosco. - Respondeu Bernardo. - Meu, ajuda-nos aqui, não temos nada e apenas queremos sobreviver, achas que têm espaço no vosso acampamento.

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THE WALKERS 2
HorrorBernardo, André e Rita partem à descoberta de uma nova chance para viver neste apocalipse de novo em Portugal, acompanha-os nesta nova aventura que está para chegar. NOTA: Quem não leu o THE WALKERS deveria lê-lo, só para perceber o inicío da histó...