Capítulo 12

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'Cruel com culpa, e ousadia com desespero, o assassino da meia noiteexplode o bar infiel; Invade a hora sagrada de descanso emsilêncio e folhas, invisível, um punhal em seu peito'.

- Samuel Johnson

LIAM

— Isso é tudo, senhor? — Dylan perguntou suavemente,colocando a bandeja de comida e os arquivos que eu solicitei em cimada minha mesa. Ele sabia tão bem como qualquer um que se eleacordasse minha esposa, eu iria atirar em seu pescoço.— Diga a Patrick que eu quero saber do paradeiro de Amory naspróximas horas.No momento em que a porta se fechou, eu me virei para Mel,apenas para encontrá-la sentada e olhando para mim. Seu rosto estavavazio e os olhos claros como o dia. Era quase assustador.— Me desculpe, eu não queria te acordar você, — eu disse,reduzindo a distância entre nós enquanto eu tentava ler o seu humor.Ela franziu o cenho, percebendo que ela ainda estava em seuvestido, antes de se levantar e se virar. — Me ajude com isso.Sem dizer uma palavra, eu desabotoei a parte minúscula na partesuperior e abri o zíper lentamente, tentando o meu melhor não ficaranimado, mas não funcionou.Porra, o pai dela acabou de morrer, acalme-se.Vendo ela em nada, além de calcinhas brancas quase me matou.Foda-se tudo para o inferno.— Me deixe ver você— ela me parou com os lábios, e eu cedi,alegremente puxando seu corpo para o meu e agarrando sua bunda. Eu~ 124 ~amava sua bunda. Eu amava como ela parecia como se fosse feitaapenas para as minhas mãos.Quando suas pequenas mãos afastaram minha gravata erasgaram minha camisa, eu tive que afastá-la.— Mel, podemos esperar. Eu posso esperar. — eu engasguei,respirando profundamente para controlar meu pau em fúria.— Bem, isso não é sobre você. Isto é sobre mim, e eu não possoesperar. Eu não quero pensar. Eu só quero você dentro de mim agora.Porra.Desta vez, quando ela me beijou, eu a peguei e a coloquei de voltana cama a beijando em um caminho de seus lábios para seupescoço. Ela gemeu, se empurrando contra mim, com as mãos no meucabelo enquanto eu trabalhava meu caminho para seu peito.— Eu vou te comprar novos, — eu disse a ela quando arranquei osutiã dela, permitindo que seus seios saltassem em liberdade, e puxeisua calcinha para fora. Ela olhou para mim, mas apenas por ummomento antes de fechar os olhos quando belisquei seus mamilos.— Mais duro, — ela perguntou. Então eu fiz, os puxando antes detomá-los em minha boca. Ela já estava balançando contra mim, e eusabia que ela me queria dentro dela, mas eu não iria dar isso assimainda.Minhas mãos viajaram pelo seu copo e ela se arqueou em prazer.— Apenas me foda, Liam. — ela gemeu, moendo em minhasmãos.— Não, — eu respondi, colocando três dedos dentro dela. Euassisti, apreciando quando ela conheceu seu prazer com as minhasmãos. Eu me mexi meus dedos mais rápido e mais profundo em seunúcleo molhado. Cada vez que ela soltava pequenos gemidos de prazer,uma de suas mãos iam para o meu peito enquanto a outro beliscavaseu seio. Observando-a, esta fome pelo meu pau, fez o meu desejo porela crescer ainda mais. Fiz questão de tirar fotos mentais disto.— Liam, seu pau.— Não. — eu ri, transando com ela com os meus dedos aindamais, até que ela estava tão perto que eu puxei para fora dela.~ 125 ~Ela me encarou furiosa e com os olhos arregalados. Ela pareciaenfurecida, e tudo que eu podia fazer era lamber os dedos de seussucos.Ela me olhou por um momento antes de me enfrentar. Olhei paraela em diversão, segurando suas coxas enquanto ela rasgava minhacalça para chegar ao meu pau. Ela não teve que esperar porque nomomento em que ela puxou minha calça de mim, ele surgiu diante denós. Foi por isso que eu escolhi não usar boxers. Ela olhou para mim,me agarrando, e eu rebolei para ela, incapaz de me controlar em suasmãos.— Você quer isto tanto quanto eu, — disse ela, e eu estava quasetentado a dizer a ela: dã.No entanto, quando ela abaixou em mim, eu não conseguia nempensar direito. Meus quadris começaram a se mover, empurrando meupau totalmente nela.Ela estava se movendo muito lentamente, me olhando lutarcontra a vontade de enfiar meu caminho até que ela não pudesse andar.— Quão rapidamente as mesas podem virar, — elasussurrou. Engoli em seco quando ela se inclinou para beijar meu peito.Agarrando sua cintura e cabelo, eu a segurei em cima de mimantes de me sentar. Eu estava cansado de brincar. Eu só queria transarcom ela tão profundo que ela não seria capaz de ver em linha reta.— E a rapidez com que mudam de volta. — agarrando suacintura, eu a obriguei a se mover junto comigo, transando com elaenquanto estávamos sentamos no meio da minha cama.Ela me olhou nos olhos enquanto eu olhava para os dela. Nossoslábios estavam apenas polegadas de distância, respirando um no outroenquanto ela me montava. Estendendo a mão, eu escovei o lado dorosto dela e puxei seu cabelo, juntamente com sua cabeça para que eupudesse beijá-la no pescoço. Então eu a empurrei para a cama e entreimais duro.Ela gemeu, e eu sorri. — Jesus fodido, Liam.Inclinando-me, eu beijei o lado de seu rosto antes de sussurrar,— Nem mesmo ele pode te salvar disso agora.~ 126 ~Segurando seu pulso com uma mão e segurando sua coxa com aoutra, eu comi sua buceta duramente, forçando mais e mais dentro delaenquanto ela tremia de prazer.— Porra, Mel, — eu gritei quando senti suas paredes apertaremem torno de mim. Mas mesmo assim eu não parei. Eu queria transarcom ela mais e mais, então eu soltei suas mãos e agarrei seusquadris. Eu a peguei como se ela fosse uma cadela no cio. Eu fuirapidamente. Eu fui profundamente. Entrei tantas vezes que eu nãopodia sequer ver em linha reta, e ela estava gritando meu nome,enquanto arranhava minhas costas. Ela tinha gozado duas vezes já, eeu gostaria de continuar fazendo ela gozar até que ela fosse preenchidacom apenas eu.Retardando minhas estocadas apenas um pouco, minha cabeçafoi para trás quando eu lancei no momento em que ela gozou pelaterceira vez. Drenado, eu me forcei a pairar sobre ela, não querendoesmagá-la. No entanto, ela me surpreendeu e me puxou para cimadela. Então, eu só fiquei lá em seu peito, deixando pequenos beijos emseu pescoço.— Obrigada.— Você nunca tem que me agradecer por sexo. — na verdade, elapoderia ter isso a qualquer momento que ela quisesse.— Não só para o sexo, Liam. — parando meus beijos, me sentei eolhei em seus olhos, mas ela se recusou a olhar para mim.— Minha querida esposa, você não tem que me agradecer por issotambém. — eu beijei seu rosto antes de finalmente sair dela. Eu iriatrazer preservativos mais tarde, e, espero que ela não os queiratambém.Nós não nos falamos por um momento enquanto eu estava aolado dela. Em vez disso, o cheiro de sexo e nossa respiração era a únicacoisa a encher o quatro.— O que você quer de mim, Liam?Eu não tinha certeza de como dizer isso sem... sem soar como umapaixonado. Mas eu sabia que se eu mentisse ela saberia, e a últimacoisa que o nosso relacionamento poderia lidar era com uma mentira,se era grande ou pequena.~ 127 ~— Eu quero que você me ame, — eu disse suavemente. — Mas senão, então eu quero que seja a coisa mais próxima de você me amar. Euquero a sua lealdade. Eu quero a sua honestidade. Eu quero você domeu lado e de mais ninguém. Eu quero seu corpo. Eu quero a suamente. Eu quero saber suas esperanças e sonhos para que eu possa umdia torná-los realidade.Fiz uma pausa, sabendo que a parte interior e escura mais doentede mim estava prestes a falar. Mas isso era quem eu era, e eu queriaque ela soubesse disso. Eu nem tinha percebido o que eu queria atéagora.— Eu quero que você esteja disposta a matar por mim. Eu queroque você seja o mesmo assassino que eu sou e não recue para longe dosangue. Eu quero que você se deleite com o sangue ao meu lado. Euquero que você me ajude a derrubar cada filho da puta que ficar nocaminho de um Callahan.Ela ficou em silêncio, assim como eu, enquanto ficamos lá.— A segunda parte, eu posso fazer com facilidade, — elafinalmente respondeu. — O primeiro, o amor. Eu não tenho amado emum longo tempo. Eu cuidei de Orlando profundamente, mas nós nuncafomos próximos. Passei a maior parte da minha vida treinando. Eleestava trabalhando. Eu não saberia por onde começar com amor.Não foi um não. Foi apenas um como, e eu teria que mostrar aela. Eu peguei a mão dela, a beijando antes me sentar.— Vamos começar conhecendo um ao outro, — eu respondi,amando como ela parecia na minha cama... nossa cama.— Conhecer um ao outro?— Como o que diabos é a sua cor favorita, outras coisas que nãosão importantes.— É azul-petróleo. Eu não sei por que, mas é azul-petróleo.Sorrindo, me levantei, nu como no dia em que nasci, e peguei oprato de comida, o vinho, e os arquivos, e os coloquei diante de nós nacama.Ela pegou o vinho e sorriu. — Você sabe o meu vinho favorito.~ 128 ~— Sim, — eu respondi, tirando a rolha e não dizendo a ela comoeu sabia. Ela não precisava de um copo e bebeu direto da garrafa antesde entregar para mim. Eu bebi também, rindo na minha mente o quãolonge eu tinha indo. Se tivesse sido qualquer outra mulher, eu teriavisto como menos de uma mulher. Mas com Mel, isso só a fez mais sexypara mim. Tudo o que ela fazia era mais sexy.— Qual é sua cor favorita? — ela perguntou, dando uma mordidano sanduíche.— Eu não tenho uma.Ela balançou a cabeça para mim.— Filme favorito? — eu perguntei a ela.— Um Sonho de Liberdade, — disse ela.— Sério?— Sim, a sério. Qual é seu, então? — perguntou ela.— Goodfellas30, — eu disse, piscando e a fazendo rolar os olhoscastanhos muito para mim.— Claro.— Eu também sou um grande nerd super-herói.Ela me olhou por cima antes de concordar. — Eu posso ver isso.— Cale a boca, — eu disse enquanto ela ria. Isso não foi forçado,ou duro, mas suave como sinos tocando no vento.Ela puxou as pernas, e eu notei que ela ainda estava usando ossaltos brancos, o que significava algumas coisas. Um, eu peguei ela emseus saltos e isso era sexy. Dois, ela parecia sexy como a porra sentadana minha cama nua com apenas saltos e em terceiro lugar, ela quasesempre usava sapatos brancos. Gostaria de fazer uma nota dissosempre que eu comprasse alguma coisa, mas ainda assim.— Por que você usa saltos brancos o tempo todo? É umadeclaração de moda italiana ou algo assim?30 No Brasil: Os Bons Companheiros. O filme segue a ascensão e a queda de trêsgângsters, ao longo de três décadas. O filme é estrelado por Robert De Niro, Ray Liottae Joe Pesci.~ 129 ~Ela congelou por um momento, antes de seus ombros caírem eseus olhos vidrados.— Orlando e minha mãe, Aviela, brigavam muitas vezes quandoeu era uma criança. Eu era jovem, mas eu sabia que algo estavaerrado. No exterior eles pareciam esse casal feliz, bem, mas realmente, aminha mãe estava vivendo em uma ala diferente da casa. Ela passava amaior parte de seu tempo na Itália. Às vezes, depois de suas brigas commeu pai, eu não a via por semanas. Quando eles eram jovens e seapaixonaram, meu pai não queria perdê-la, então ele apenas disse a elasobre o que ele fazia para viver depois que eles se casaram. — elafranziu a testa, bebendo da garrafa novamente.— Merda. — não havia nenhuma maneira de um relacionamentoem nossas vidas poder funcionar se não deixamos claro o que nósfazemos.— Sim. — ela balançou a cabeça. — Pelo que eu percebi, minhamãe era uma hippie. Ela odiava a violência, como todos os hippies, elaprotestou. Meus avós não queriam deixá-la conseguir o divórcio, e entãoela usava luvas brancas. Basicamente, ela estava dizendo a Orlandotoda vez que o que ele via era que suas mãos estavam limpas. Ela dissea ele que se ele pudesse ficar uma semana sem matar, ela iria tirá-las eele poderia tocá-la. Mas isso nunca aconteceu. Meu pai se virou paraprostitutas, fingindo que eram ela, e ela se apaixonou por seu guardacostas.No entanto, ela estava grávida de mim, e meu pai me disse queela abortou uma vez, enquanto eles estavam namorando, então ela nãoqueria arriscar nada na segunda vez. Eles resolveram tentar por minhacausa, mas Orlando finalmente desistiu de tentar conquistá-la e elesconcordaram que eu passaria as férias com ele. Foi assim até a quedado avião.— E você usa os sapatos brancos...— Porque minhas mãos não são limpas, mas... — ela deu ummeio sorriso. — Quando eu os vejo, eu penso nela e eu não me sintocomo se eu nunca tivesse tido uma mãe. Acabo vendo uma mulher comluvas brancas.— Isso é...— Realmente estranho eu sei. Isso é algo que ninguém sabiasobre mim, além de Orlando, mas você perguntou. ~ 130 ~Eu peguei o lado de seu rosto. — É estranho, mas faz sentidopara mim. Eu não sabia que era tão profundo. Eu não teria perguntado.— Não, você teria provavelmente olhado para eles nas minhascostas. — ela balançou a cabeça. — Eu prefiro ter todos os esqueletospara fora agora, enquanto estamos ambos civis e sexualmentesatisfeitos.Eu sorri para isso. — Eu não estou satisfeito sexualmente ainda.Ela revirou os olhos para mim. — Relaxe, tigre. Me fale sobre você.Agarrando o vinho, eu respirei fundo antes de beber. Ela foiprofundamente em seu passado e algo compartilhado que ninguém vivosabia, com exceção de mim. Ela confiava em mim. Eu teria que confiarnela. Eu só não sabia como começar.— Você não tem que fazer isso.— Eu quero, Mel, — eu disse suavemente. — Eu quero, e euvou. Eu não tenho pensado nisto por um longo tempo.— É sobre a sua infância? — ela perguntou, e eu não deveria terestado surpreendido, mas eu estava. — Eu não sei de nada que não sejaque você estava doente uma vez e atormentado por isso.Eu comecei devagar. — Eu nasci um irmão gêmeo. Evelyn estavaa caminho de uma festa beneficente com meu irmão quando uma daspessoas de Vance saiu da estrada e eles bateram em uma árvore. Omotorista foi capaz de tirar Neal, mas Evelyn entrou em trabalho e nãoconseguia se mover. Quando os paramédicos chegaram, ela já estavaempurrando minha irmã para fora. Mas ela nunca chorou, ou mesmorespirou, e quando chegaram ao hospital, eu estava preso. Eles tiveramque puxar, e por causa disso meu ombro se quebrou. Meu coração e ospulmões não estavam totalmente desenvolvidos ainda, e eu quase nãochorei. Era mais como se eu estivesse com falta de ar. Eles nãoachavam que eu sobreviveria, mas eu fiz. No entanto, o meucrescimento, peso e fala foram atrofiados e para ajudar, eu fuiabençoado com pés tortos.Por alguma estranha razão, embora eu não lembre, eu sempresentia uma dor no meu ombro quando eu pensava sobre isso.— Evelyn entrou em uma depressão profunda, e tanto quanto elame amava, ela não podia olhar para mim sem ver a menina morta em ~ 131 ~suas mãos, então ela se afastou. Com toda a honestidade, a minhaprimeira lembrança dela não foi até que eu tinha talvez doze. Foi o meupai que passou a maior parte de seu tempo comigo no hospital. Aolongo dos anos, ele lia artigos de jornal e me dizia o quão importante erao meu futuro enquanto os médicos faziam testes e passava portratamento. Lembro-me dele perder a paciência com os médicos umavez... ou duas. Toda a leitura e ensino tinha ficado em mim, noentanto. Até o momento que eu pude finalmente sair do hospital e irpara a escola, eu estava bem além de qualquer das crianças de dozeanos de idade. Um momento eu estava no Hospital de São João, noseguinte, eu estava no Northside College Preparatory High School comNeal, que tinha uma reputação como um dos fodões. — eu ri com amemória. Estudantes quase se cagavam quando Neal ficava chateadocom eles.— Ele era o capitão do time de futebol, um lutador, e jogavahóquei e qualquer outro esporte que o deixava destruir caras para sedivertir. Então, naturalmente, eu me espelhei nele, mas na escola eleficava longe de mim. Eu, com as pernas trêmulas e tudo, tentei entrarpara o time de futebol só para ter bolas lançadas nas minhas costas. Otreinador teve pena de mim e me fez o menino da água. Um dia, algunsamigos de Neal me empurraram para baixo um lance de escadas antesde me colocar em um armário com as suas roupas sujas. Neal não sabiaque eu estava lá. Ele tinha acabado de entrar quando seus amigosestavam mijando na minha roupa e disseram a ele para relaxar, que euera o favorito do meu pai e ele teria que lidar com a minhamerda mental mais tarde. Eu não disse nada, porque eu não podia. Eunão tinha tomado a minha medicação naquela manhã e acabei tendouma convulsão na porra do armário. — eu quase tive vontade de rirporque estava tão fodido.— Eu estava tremendo tanto que o armário balançou comigo ládentro, e o treinador me encontrou. Eu acabei no hospital com a minhamãe chorando e orando por mim. Eu tinha estado em coma por umasemana, e ela prometeu a Deus que ela seria uma mãe melhor se ele mefizesse saudável. Eles fizeram testes, me deram drogas. Declan, quepassou a maior parte de seu tempo sozinho depois que seus paismorreram, veio até mim e me disse que eles incendiaram a casa do filhoda puta que me colocou no armário. Neal e eu não fizemos viagens pelaestrada da memória. Acho que era melhor, apesar de tudo.~ 132 ~Eu tinha quase esquecido que ela estava sentada na minha frentequando ela me entregou novamente a garrafa de vinho.Não era bom como conhaque, mas era bom o suficiente.— Ok, você ganha infância mais deprimente. Você deveria tercortado o pinto dele fora e o empurrado na garganta dele. — eu tossiquando eu tomei uma bebida, antes de sorrir para ela.— Eu tinha doze anos.Ela encolheu os ombros. — Eu não dou a mínima. Deveria terfeito isso com o pau Neal e com o pau de qualquer filho da puta queestava lá. Eles teriam que viver com isso, idiotas.Ela não sabia, mas para alguém que não sabia como amar, elatinha certeza de fazer um bom trabalho.— Notável. — ela foi a melhor coisa na minha vida, e levou apenastrês malditos dias. Ela me deixou animado para o futuro.— Agora eu não me sinto mal para atirar em Neal, respondeu ela,caindo de costas na cama, e eu permiti que meus olhos passeassem porsuas pernas, em seguida, suas coxas e seu estômago antes de atingirseus seios.— Alguma vez você se sente mal? — eu perguntei a ela,empurrando a bandeja de vinho e comida para fora da cama e nochão. Ele quebrou, e eu sabia que isso iria fazer uma enorme bagunça,mas eu não dei a mínima. Eu só queria minha esposa.Ela me viu quando eu me levantei acima dela.— E os arquivos?Eu tinha esquecido tudo sobre eles. Agarrando ela de volta, eu apuxei contra mim. — Primeiro prazer, em seguida, trabalho.— Eu acho que é o contrário, — respondeu ela, envolvendo suaspernas em volta da minha cintura.— Nós fazemos nossas próprias regras a partir de agora, Sra.Callahan. — eu beijei sua testa, pegando sua bunda e empurrando emsua buceta apertada. Seus lábios foram direto para o meu pescoço.~ 133 ~— Regra número um. Depois, ou durante nossos encontros ebate-papos, se certifique de foder os cérebros um do outro. — eu batinela. — Concorda?Ela agarrou em meus ombros e gemeu. — Concordo, — disse ela,antes de me empurrar para trás e me segurando lá.— Regra dos dois. Nunca usaremos um fodido preservativo. Deacordo? — ela sussurrou para mim, e eu quase gozei. Ela erafodidamente perfeita.— Porra, sim.Eu a virei e sai dela, agarrando o lubrificante na mesa decabeceira, e apertei uma quantidade generosa antes de me enterrar emseu rabo apertado.— Regra três. — eu gemia em voz alta, incapaz de pensar quandoela levantou sobre seus joelhos, empurrando sua bunda contra mim,com as mãos em volta do meu pescoço.— Regra três. Nós confiar em ninguém, além do outro, — ela medisse, e eu já não podia controlar a minha necessidade. Agarrando suabunda como eu fiz sua cintura no início da noite, eu me batinela. Empurrando-a de volta para baixo, eu puxei seu cabelo como sefosse rédeas.— Concordo.— Porra, Liam. — ela gemeu quando ela gozou e quando ela fez,eu puxei para fora dela, permitindo que meu sêmen deslizasse sobresuas costas.Era doente o quanto eu gostei disso. Ela era minha. Ela era todaminha.Levantando-se, ela se virou para mim e me deu um tapa no rosto,algo que eu estava começando a desfrutar para caralho, mesmo quequeimasse. Era uma das muitas coisas que fazia Mel diferente.— Agora eu tenho que tomar um banho, — ela sussurrou paramim, se levantando e eu olhei para ela orgulhoso e cheio de luxúria. Elatinha encontrado o monstro dentro de mim e o alimentou. Infelizmente,eu achava que jamais teria o suficiente dela.~ 134 ~Ela se dirigiu até o meu banheiro e parou para olhar de volta paramim. — Você já está cansado Sr. Callahan? Eu ainda tenho maisalgumas regras.Ela era fodidamente perfeita.Eu quase gemi. Nós iríamos quebrar um ao outro e isso só medeixou mais animado. Pulando para cima, meu pau em alertapermanente e queimando por ela, eu a deixei me levar para o chuveiro.Ela era fodidamente perfeita. Mesmo quando ela me empurroupara baixo em meus joelhos e forçou o meu rosto em sua buceta, euficaria feliz em bebê-la.MELODYEu não disse nada, escolhendo uma de suas camisas limpas paravestir enquanto falava com um homem de cabelos escuros na porta.Tomando um assento em sua cama, eu observei cuidadosamentequando duas empregadas correram rapidamente para limpar a bagunçaque ele havia feito com o vinho e comida. Nenhuma delas se atreveu aolhar para cima. Em vez disso, eles trabalharam tão rapidamentequanto possível.Eu não tinha certeza do que estava acontecendo entre Liam e eu,mas a parte inconfiável da minha mente estava me dizendo para colocarumas malditas rédeas. Nós só tínhamos conhecido um ao outro portrês, quatro dias agora, vendo como ainda era muito cedo nodia. Nenhum de nós estava cansado, o que era estranho porque nóstínhamos feito nada além de sexo alucinante por horas. A única vez quefalamos foi quando confessamos alguns de nossos segredos maissombrios. Isso me colocou em vantagem, porque ele me fez confiarnele. Ele me disse a verdade, e, em seguida, fez uma coisa que eu sabiaque eu não teria força para fazer.Orlando queria ter certeza de que ele morresse após meucasamento, porque ele não queria que eu me sentisse sozinha. Tenteidizer a ele que eu não estava sozinha, mas ele sempre me disse que o ~ 135 ~caminho de um Capo era escuro e solitário. Eu nunca tive amigos. Eununca convivi com outra pessoa que não fosse os meus homens e oscriados em nossa casa. Eu sempre me mantive ocupada aprendendolínguas, estudando e treinando. Eu nunca pensei muito sobre isso. Nãoaté agora. Não até Orlando, a única família que eu tinha, tinhamorrido. Isso me atingiu como um tsunami. Eu não tinha ninguém. Eentão havia Liam.Pela primeira vez eu entendi por que Orlando tinha meempurrado com tanta força para aceitá-lo, porque mesmo que eu nãoconfiasse em Liam ainda, a promessa de futura confiança estava lá. Eleagora era a única família que eu tinha. Um fato que me confundiu.Eu senti como se eu pudesse confiar nele. Eu queria confiarnele. Eu queria ser o que ele precisava, porque agora eu precisava dealguém. Eu nunca percebi o quanto Orlando preenchia esse papel paramim. Ao longo dos últimos quatro anos desde que eu tinha me tornadoCapo, ele era a única pessoa com quem eu havia desabafado. A únicapessoa que eu utilizei como um quadro branco para todos os meusplanos, dizendo tudo e cada passo só porque eu precisava tirar isso daminha cabeça. Eu dizia a ele quando eu estava estressada, quando eusó queria matar alguém, e quando assassinava alguém. Orlando foi omeu verdadeiro lado direito, e agora Liam estava tomando seulugar. Não em um tipo assustador como meu pai era, mas mais como seLiam fosse agora a única pessoa que eu poderia falar livremente.Todo mundo estava debaixo de mim, todos os outros eu nãorespeitava. Orlando tinha sido assim. Agora Liam era.— Você estava certa, — Liam respondeu, sua voz grave quandoele se sentou na minha frente. As empregadas foram embora. Eu odiavaque ele estivesse em pijamas. Eu perdi o olhar para sua bunda.— Eu sei. — eu sorri. — Mas sobre o quê?Revirando os olhos para mim, ele me entregou o arquivo antes deir para sua mesa. Ele agarrou seu conhaque e nos serviu umcopo. Olhando sobre a transcrição do voo, eu sorri.— Amory está indo para a Áustria, — eu li em voz alta, pegando ocopo que ele ofereceu.~ 136 ~— Sim, e eu estava pensando em usar isso como uma cobertura.— ele franziu a testa, bebendo devagar. Esperei que ele continuasse,mas ele não o fez.— Bem? — perguntei, irritada que eu tinha de desperdiçarpalavras.Ele me olhou com cuidado, como se eu fosse uma criança antesde falar, e isso me irritou. — Orlando não queria que o mundo soubesseque ele estava doente. Eu estava pensando de causar um acidente falsoe deixar que boato se espalhasse que tinha sido Amory.Ele parou, e na minha mente eu pensei que era perfeito. Mas eleinterpretou a minha expressão facial.— Eu não quero usar a morte de seu pai como uma peça dexadrez, nem quero-— Liam, cale a boca. Eu não sou uma criança cujos sentimentosvai se machucar. Sim, eu me importo com Orlando, mas ele estámorto. Eu sabia que isso estava vindo há anos. É chato, mas não metrate como se eu fosse de vidro. Meu pai teria gostado de ser utilizadopara enroscar os Valero. Então, vamos fazer o que fazemos melhor - umjogo de xadrezEu não iria ser vista como emocional porque meu pai estavamorto. Nem eu deixaria Liam esquecer quem eu era, mesmo que nossorelacionamento estivesse mudando. Eu ainda era a porra do Capo, e euainda tinha trabalho a fazer.Ele levantou uma sobrancelha para mim antes de se inclinar paratrás e sorrir. — Você não é feita de vidro, esposa. Muito bem. Vamospermitir que Amory pense que ele matou Orlando. O desgraçado vaificar tão cheio de si que ele vai assumir riscos maiores, pensando queele acabou com o mãos de ferro. Quando ele for para o Marrocos nopróximo par de semanas, vamos ir para a Itália e queimar algunscarros.— Vance será forçado a reagir e latir para Amory, que vai dizer aRyan, e quando nós soubermos, vamos mantê-lo sangrando, — eurespondi.— A morte por mil cortes.~ 137 ~— E, em seguida, cortar-lhe a cabeça, — eu disse, erguendo meucopo antes de bater de volta.Ele me entregou outro arquivo, um cheio de fotos de todos os seushomens.O primeiro era de um homem de olhos castanhos, cabelos escurosem seus trinta e poucos anos. — Patrick Darragh, é como o meumalware. Ele pode garantir que nada que nós não queremos naimprensa fique na imprensa, e ele também pode conseguir tirarqualquer coisa no ar em segundos.— O próximo é Dylan Cormac, — disse ele enquanto eu olhavapara o homem de olhos verdes. — Ele é meu especialista em armas. Oque você quiser, ele pode conseguir, não importa o que é.Eu passei através de todas as fotos rapidamente. — Vocês fodidosirlandeses são como coelhos.— Falando nisso, quantas crianças você quer?Eu olhei para ele, não tenho certeza se eu deveria matá-lo ounão. — Você vai descobrir quando eu estiver bem com a ideia de estardescalça e grávida.— Por que eu tenho a sensação de que isso não é uma quantidademensurável de tempo?— Que tal conhecermos um ao outro, e em poucos anos, podemosdiscutir este assunto de novo, — eu disse, e ele sorriu, o filho daputa. Eu sabia que ele simplesmente não podia esperar até que euestivesse redonda e gorda, incapaz de beber, e colada na camaenquanto ele fodia todo o mundo. Nem a pau.— Isso é a regra quatro?— Eu acho.

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