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O barulho da típica noite de verão já se notava. Estava acostumada a madrugadas calmas, frias, apenas com o barulho do vento ou da água a correr no riacho. Após a chegada do verão, a calmaria foi substituída por agitadas músicas vindas das discotecas. Incomodava-me, de certa maneira, arruinava o meu momento de sossego, o tempo que arranjei para refletir fora estragado para divertimento dos outros. Serei egoísta? A verdade é que a minha felicidade já tinha perdido a sua cor ao tempo. A única coisa que restava eram memórias, memórias de coisas perdidas que não voltam mais.

Colour // h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora