Capítulo 25

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*vítima*

Minha respiração era tão fraca, eu não sei o que ele fez, não sei o que tinha naquela bebiba que ele me fez engolir.
Estava tudo girando, meu suor era frio e eu tremia, aquilo era veneno e dos fortes, daqueles para matar mesmo! Aquela sala não era escura, pude ver suas paredes brancas com manchas vermelhas... era sangue, me encolhi um pouco percebendo isso. Aquele lugar tinha um cheiro horrível, acho que muitas pessoas morreram aqui. Minha cabeça estava latejando pelo fato de quando ele conseguiu me pegar me atingiu com algo na cabeça.

"Aí! Está doendo muito.," Coloquei as mãos na cabeça no lugar em que doía.

Aquela coisa que bebi revirava no meu estômago, tinha um gosto amargo na minha boca e eu não sabia distinguir o que era, mas com certeza estava me fazendo muito mal.
A porta se abriu e eu senti calafrios, minha visão estava tão embaçada que eu não conseguia vê -lo mesmo com ele sem algo para cubrir o rosto, eu vi o rosto de alguém... Mas não sabia quem.

"Vamos! Levante-se agora!" Ele puxou meu braço para me levantar.

Eu conhecia aquela voz.

"Eu te conheço! Quem é você?? Diga agora! Porque estava fazendo isso!?" O enchi de perguntas.

" Não é da sua conta quem eu sou vadia! Agora Cala a porra da sua boca e anda." Ele cuspiu.

"Me deixe ir.... Por favor!" Implorei.

"JÁ TE MANDEI CALAR A BOCA!" Ele me chacoalhou forte apertando meu braço.

Foi questão de segundos até chegarmos á uma sala de luz fraca, acho que a cor era vermelha eu não sabia bem, eu só sentia medo.
Ele me colocou em uma mesa de metal, sei que era de metal pois pude sentir o frio que vinha dela, começou a me amarrar com um tipo de cinto.

"POR FAVOR NÃO ME MACHUCA, ME TIRA DAQUI! NÃO IREI A POLÍCIA, EU JURO!" Pedi já chorando.

"Você não irá a polícia mesmo, desde quando mortos sabem falar? " Ele riu maligno.

"NÃO, EU TE IMPLORO! EU FAÇO O QUE VOCÊ QUISER!! POR FAVOR!" Eu chorei alto.

"O que vai fazer amor? Me pagar um boquete como fez com o professor física para aumentar sua nota? Não, Eu dispenso! Você é só uma puta qualquer, de você eu não quero nada." Ele me disse e eu surtei.

"VOCÊ É UM CRETINO! NÃO TEM O DIREITO DE FALAR ISSO! EU QUERO QUE VOCÊ QUEIME NO INFERNO." Gritei.

"Já estamos no inferno meu bem e adivinha quem vai queimar primeiro?" Ele riu alto passando uma faca pelo meu corpo.

"IDIOTA, EU TE ODEIO! ODEIO! ODEIO! ODEIO!" Bufei.

"Sabe... Você fala demais." Essas foram suas palavras antes de cortar a minha língua, gritei tão alto com tanta dor que acho que até Zeus me escutou.

Primeiro foi a minha língua, depois ele abriu minha blusa e fez dois cortes profundos fazendo um "X" em meu peito, eu apenas gritava em dor até ele colocar um pano em minha boca cheia de sangue.
Ele cortou a minha barriga de um lado para o outro me fazendo chorar de dor, aquele lugar já estava coberto com meu sangue. Ele ria e sorria se sujando com meu sangue e me matando aos poucos, ele queria me causar dor e estava conseguindo com um sucesso enorme, era doentio.
Pra finalizar ele afundou a faca no meio do "X" em meu peito e desceu com ela sem retira-la até o primeiro corte da barriga, me matando enfim.

Foi assim que eu Maria González morri.

*Assassino*

"Espero que as chamas do inferno nunca se apaguem em teu corpo González!" Sorri e sai daquele lugar imundo.




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